Incrustada na premiação aos meninos de ouro do vôlei do Brasil – com a licença do veterano multicampeão Serginho, eleito melhor jogador e líbero da Olimpíada aos 40 anos –, a partida entre Santa Cruz e Fluminense começou sob a melancolia do prenúncio do fim dos Jogos. A simples transmissão da partida na TV aberta quando restava apenas a confirmação do título do basquete norte-americano e a cerimônia de encerramento da Rio-2016 já nos devolvia à realidade do Brasileirão.
A do Flu, se ainda não empolga, ao menos confirma a regularidade de quem vem buscando crescimento rodada a rodada. O time pouco perde, tem consistência defensiva e deixou para trás a era de empates, colhendo vitórias que o deixam cada vez mais perto do pelotão de frente.
Vencer o Santa Cruz em Recife nunca foi tarefa fácil. Mesmo com o time da cobra coral na vice-lanterna, em outros tempos, o Fluminense deixava escapar pontos importantes para clubes que brigavam contra o descenso, o que acabava lhe custando conquistas maiores, como aconteceu em 2011, ano em que perdeu duas vezes para o América-MG, que, como deve se repetir agora, caiu.
Contratado para o lugar de Fred, o atacante Henrique Dourado fez outra vez o gol solitário da partida, ao tocar, livre, para o gol, em cobrança de escanteio, depois de falha na saída do goleiro.
Desnecessário dizer que Cícero e Marcos Júnior, ambos suspensos, fazem muita falta, embora Edson e Danilinho tenham, taticamente, funcionado.
O Fluminense venceu também pela primeira vez duas partidas consecutivas. Seriam quatro, se a arbitragem não tivesse anulado gol legal de Gum, há duas semanas.
O time, porém, celebra o reencontro definitivo com as vitórias, o que reforça a impressão de que o elenco encaixou e de que vai em busca de objetivos mais nobres neste Brasileiro.
Vencer o líder Palmeiras no Mané Garrincha, domingo que vem, mudará o patamar tricolor na competição, que de time de meio de tabela passará a candidato em potencial a vaga na Libertadores.
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Adeus, Rio-2016! Descontados os pequenos erros que qualquer evento desta magnitude está sujeito a ter, foi tudo muito lindo!
Já estamos com saudades!
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– As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
Essa frase não é de minha autoria. Posso afirmar. Mas ela ilustra a minha tese, não convicção, de que atletas de futebol brasileiros, ainda que ganhem rios de dinheiro, são mal formados, estúpidos como jogadores, e não sabem jogar Futebol, que muito diferente de jogar “bola”. Eu também sei jogar bola sem nunca ter frequentado uma “escolinha” de futebol.
http://super.abril.com.br/ciencia/visao-periferica-olhos-de-craque
Neste link qualquer pessoa poderá ler, sobre como a medicina pode ajudar até mesmo os craques, a melhorar seu desempenho jogando futebol.
Visão periférica: Olhos de craque
“Nem só de pernas vivem os jogadores de futebol. A medicina mostra que treinar os olhos, melhora a performance dos atletas, e que visão de jogo, não é um dom de nascença, privilégio de bem-dotados”.
Paulo D´Amaro
No primeiro instante, ninguém entendeu aquela jogada. Pelé recebeu a bola na entrada da área italiana e, em vez de driblar o zagueiro e partir para o gol, tocou-a com pouca força para o lado direito, onde não havia nenhum jogador. Seria um erro primário cometido pelo rei do futebol? Nada disso. Foi, na verdade, uma jogada genial. Lá de trás, vinha o lateral Carlos Alberto Torres, veloz como um foguete. O passe de Pelé veio na medida exata. Resultado: mais uma bola no fundo das redes do goleiro italiano Albertosi. Era o quarto gol da Seleção brasileira, que selaria a conquista do tricampeonato mundial, no dia 21 de junho de 1970, no Estádio Azteca, no México.
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Qual a explicação para o passe genial? Como Pelé conseguiu perceber, quase de costas, a aproximação de Carlos Alberto? A resposta não tem nada de sobrenatural. Pelé tinha aquilo que, no meio futebolístico, costuma-se chamar visão de jogo a capacidade de perceber, num piscar de olhos, tudo o que se passa à sua volta. Essa velha conhecida dos amantes do chamado esporte bretão tem outro nome para os oftalmologistas: visão periférica. É ela que permite aos motoristas, por exemplo, olhar no espelho retrovisor sem perder a atenção no trânsito à frente. Ou, ainda, ao leitor perceber as bordas da revista enquanto lê o texto. Agora juntaram-se o oftalmologista Durval Morais de Carvalho e o técnico de futebol Paulo Gonçalves, professor da Universidade Federal de Goiás, para afirmar uma hipótese ousada: essa virtude pode ser desenvolvida e melhorada artificialmente.
A questão é polêmica. A visão de jogo sempre foi considerada um dom de nascença de uns poucos privilegiados. Alguns têm, outros não, diz taxativamente o ex-jogador e técnico da Seleção brasileira, Paulo Roberto Falcão, que atualmente dirige o Internacional de Porto Alegre. Outro craque do passado recente, Roberto Rivellino, concorda: Visão de jogo é questão de talento e isso nasce com o jogador, diz Rivellino, atualmente comentarista de TV e técnico do Clube Brasil de Masters. Já o ex-atacante do Corinthians e da Seleção, Sócrates de Souza Vieira de Oliveira, acredita que é possível melhorar a percepção com treinamentos específicos. O pouco uso destas técnicas é resultado da falta de conhecimento, adverte o ex-jogador, que ficou famoso por seus desconcertantes passes de calcanhar, e hoje trabalha como médico em Ribeirão Preto, SP.
A controvérsia é fácil de resolver, para o médico Durval Morais de Carvalho: Os craques realmente conseguem aproveitar a visão periférica naturalmente. Mas há como induzi-la também nos jogadores menos dotados. Praticante do futebol, ele se interessou pelo assunto por acaso. Eu sempre ficava intrigado com lances em que um jogador, às vezes de costas, percebia um colega e fazia o passe, conta. Até que um dia me flagrei fazendo coisas assim num jogo de amadores. Como especialista em assuntos de visão, Carvalho descobriu que sua jogada de Pelé não tinha sido casual. Na época, ele se dedicava a exaustivos exercícios de leitura dinâmica. Tinha que haver uma relação entre as duas coisas.
E aparentemente havia. Os exercícios me condicionavam a prestar mais atenção na periferia da visão. Ao andar pela rua, ficava incomodado com as placas e outdoors, que antes eu nem percebia. Se a visão lateral se mostrava mais apurada num simples passeio, no campo de futebol não poderia ser diferente. Não era mais necessário olhar fixamente para a bola e, assim, Carvalho podia procurar companheiros desmarcados ou ver a colocação do goleiro antes de chutar.
Os exercícios de leitura dinâmica haviam ampliado o mundo visual do médico. Isso porque, comprovadamente, o homem comum costuma prestar atenção apenas na chamada visão central. Não é para menos. Na vida cotidiana, é necessário constantemente identificar rostos, ler palavras e perceber objetos tarefas que demandam uma análise detalhada das imagens. Isso só pode ser feito por células fotossensíveis bastante complexas, chamadas cones, que captam a imagem e a levam ao cérebro com muita nitidez, como se fosse uma fotografia, explica.
Só que essas células superevoluídas concentram-se apenas na região central da retina, bem no centro de um círculo de apenas 1,5 milímetro. Por isso, conseguimos ver com minúcias apenas as coisas que estão exatamente em frente de nossos olhos, num cone visual de irrisórios 10 graus, algo como o facho de uma lanterna. É verdade que temos a impressão de ver com nitidez bem mais do que isso, diz Carvalho. A razão é a rapidez de movimentação dos olhos, que conseguem mudar o foco da lanterna de um alvo para outro em frações de segundo. Vale lembrar que os músculos oculares são os mais velozes de todo o corpo humano.
Assim, apesar de não percebermos, a maior parte do nosso mundo visual está sempre no campo da visão periférica. Esta, por sua vez, é proporcionada por outro tipo de célula. São os bastonetes, mais simples, situados na periferia daquele pequeno círculo da retina. Como se fossem desenhistas preguiçosos, os bastonetes repassam ao cérebro apenas um esboço da imagem que a pessoa vê. Só dizem o formato aproximado dos objetos ao redor, a e se estão parados ou em movimento. Não percebemos claramente onde termina nossa visão central e onde começa a periférica pois há uma faixa de transição, onde cones e bastonetes se misturam.
Como qualquer humano normal, um atleta tende a seguir a regra de usar muito mais a visão central que a periférica. Só que, no esporte, o sofisticado trabalho das células cones não tem tanta importância. Nenhum jogador precisa ler qualquer coisa durante o jogo ou analisar o rosto de um companheiro ou adversário. Basta perceber a cor do uniforme daqueles que o rodeiam, se estão longe ou perto, parados ou em movimento. É aí que a visão periférica adquire um status que não costuma ter na vida comum. Somada a um bom desenvolvimento da musculatura do pescoço e dos olhos, ela faz os craques do futebol acharem rapidamente um companheiro desmarcado, sem precisar virar o corpo, tarefa que demanda preciosos segundos e revela ao adversário a intenção da jogada.
Ao perceberem isso, Durval Carvalho e o técnico goiano Paulo Gonçalves decidiram unir teoria e prática. A preparação dos jogadores de futebol tem visado muito mais a parte motora, ao passo que com treinamento da percepção pode-se melhorar a velocidade dos reflexos. Por isso, é importante também criar exercícios para os olhos, afirma Paulo Gonçalves, que, ao contrário da maioria dos técnicos de futebol, optou pela formação acadêmica: é mestre em ciências do esporte pela Universidade Paris V, na França, onde pretende apresentar o trabalho desenvolvido pela dupla no ano que vem, interrompendo temporariamente sua carreira de técnico.
Foi desenvolvida uma espécie de terapia para aumentar o aproveitamento da visão periférica pelos jogadores. Os primeiros resultados foram sentidos este ano na sensacional campanha do antes inexpressivo Vila Nova, de Goiás, o time escolhido como cobaia. A intenção era aumentar a velocidade dos reflexos da musculatura do pescoço e dos olhos, além, é claro de forçar o uso da visão periférica, explica Gonçalves.
Bons treinadores já haviam se preocupado em orientar os novatos para jogar de cabeça erguida. Normalmente, os garotos novos olham apenas para a bola e não percebem a aproximação do adversário, errando mais passes, diz Telê Santana, técnico campeão mundial interclubes pelo São Paulo, de quem os juniores são-paulinos volta e meia ouvem broncas como: Levanta a cabeça!, ou Presta atenção no jogo!
Outros, como Otacílio Pires de Camargo o Cilinho são mais criativos. O atual técnico do Rio Branco de Americana (time revelação do futebol paulista no último ano) ficou famoso por garimpar novos talentos e também por insistir para que esses novatos praticassem exaustivamente os fundamentos do esporte: chute, drible, passe, cabeceio e condução de bola. Cilinho inventou um treino curioso para laterais e pontas.Com o objetivo de condicioná-los a olhar com atenção para a área antes de cruzar uma bola, ele se coloca perto do gol, segurando uma camisa vermelha e outra amarela. Conforme o jogador se aproxima da linha de fundo para cruzar, Cilinho levanta uma das duas camisas. O jogador tem que gritar a cor da camisa antes de chutar, o que obriga a desviar a atenção da bola e utilizar a visão periférica.
Alguns craques também são bons exemplos de autodidatismo. O atual técnico do Corinthians, Mario Sérgio Pontes de Paiva, ficou famoso na década de 80 como jogador capaz de visualizar jogadas que ninguém conseguia imaginar. Ex-craque do Grêmio Porto-alegrense, São Paulo e Palmeiras, Mário Sérgio não se preocupava com a bola enquanto corria, mantendo os olhos livres para planejar o jogo. Mas nem sempre foi assim. No início de carreira, eu só olhava para baixo, confessa. Perdia tantas bolas e errava tantos passes que um dia me irritei e decidi treinar incansavelmente até aprender a jogar de cabeça erguida. Deu tão certo que passei a surpreender até meus próprios companheiros de time com passes muito rápidos, revela.
O mesmo ocorreu com Rivellino, que apesar de considerar a visão de jogo um dom de nascença, confessa que aprendeu pouco a pouco a usá-la para enganar os zagueiros adversários. Na Seleção, cansei de fazer uma jogada em que olhava para o Edu na esquerda e passava para o Zico, na direita.
Todas essas tentativas, no entanto, foram isoladas e intuitivas. O primeiro trabalho realmente estruturado em moldes científicos começou pelas mãos da dupla goiana, em 1983. Desde então, eles desenvolveram um aparelho capaz de medir a velocidade de captação de imagens e a percepção periférica. Paralelamente, inventaram e testaram toda sorte de exercícios visuais, elegendo, ao final, os mais produtivos, que foram aplicados pela primeira vez em 1992.
Gonçalves e Carvalho recrutaram doze jovens do time de juniores do então inexpressivo Vila Nova, de Goiás. Primeiro, a velocidade de reflexo visual de cada um foi verificada. O jogador era colocado a 1,5 metro de duas telas de vídeo, separadas entre si também por uma distância de 1,5 metro. Dessa forma, era impossível olhar fixamente para os dois vídeos ao mesmo tempo. Tinha então que identificar letras que apareciam de repente nas telas. Enquanto na à direita aparecia, por exemplo, um a, a tela da esquerda mostrava um j. As letras ficavam durante um momento nas telas e então se apagavam.
Nas primeiras baterias, o tempo de permanência das letras era mais do que suficiente para que os jogadores pudessem facilmente ler uma tela, virar e ler a outra. No decorrer do teste, porém, os flashes ficavam cada vez mais rápidos, exigindo não somente movimentos de pescoço e dos olhos, mas também o emprego da visão periférica. O tempo de permanência das letras foi reduzido até o ponto em que mesmo os jogadores mais rápidos não conseguissem ler ambas as telas. Esses privilegiados atingiram a impressionante marca de 46 centésimos de segundo. Ou seja, necessitavam menos de meio segundo para ler dois estímulos diferentes separados por mais de um metro de distância. Muitos, no entanto, revelaram reflexos visuais bem mais lentos, conta Carvalho. O próximo passo seria decisivo para os menos dotados.
Descoberta a velocidade visual de cada jogador, os novatos do Vila Nova foram submetidos a três modalidades de treinamento para a visão, realizados três vezes por semana, durante três meses. Uma delas era eminentemente laboratorial e assemelhava-se aos exercícios de leitura dinâmica. O jogador era condicionado a ler, com apenas um golpe de vista, palavras impressas com vários centímetros de distância umas das outras.
O segundo exercício já estava ligado à bola. A velha e boa embaixada aquela brincadeira de ficar chutando a bola para cima sem deixá-la cair no chão tinha que ser executada ao mesmo tempo em que o jogador era obrigado a olhar para o gol. Nas primeiras tentativas quase ninguém conseguia dar mais de trinta olhadelas em direção ao gol em cada série de 80 embaixadas, recorda-se Carvalho. Ao final de um mês, no entanto, alguns jogadores já conseguiam olhar para o gol 70 vezes a cada 80 toques na bola. Em outras palavras, eles haviam se libertado da bola. Se antes tinham que olhar fixamente para ela, agora bastava a visão periférica, tal qual fazem os jogadores de basquete enquanto quicam a bola.
A terceira e última etapa foi a mais difícil para os juniores do Vila Nova. Era um treino de cabeçadas para o gol, após cobranças de escanteio. Só que, em vez de simplesmente esperar o cruzamento, os jogadores precisavam cumprir uma tarefa durante o trajeto da bola. Assim que era chutada, tinham de olhar para o lado oposto e ler palavras escritas em uma tabuleta. À primeira vista, parece realmente impossível virar-se para trás, ler uma placa, voltar e cabecear a bola para o gol tudo em mais ou menos um segundo. Como no exercício das embaixadas, ao final de dois meses a maioria já tinha reflexos suficientemente rápidos na musculatura do pescoço e dos olhos para cumprir a tarefa.
Seis dos doze juniores treinados por Gonçalves e Carvalho tornaram-se titulares do time principal, após a experiência. O Vila Nova, que fazia nove anos não ganhava nada, saiu de uma fase ruim, à beira do rebaixamento para a segunda divisão, para chegar em 3.º lugar em 1992 e se sagrar campeão estadual goiano em 1993. É claro que muitos fatores levaram o time a ganhar o campeonato. Mas, com certeza, um dos mais importantes foi o treinamento da visão, diz Paulo Gonçalves.
??????????
Que textão ! Qual foi o objetivo desse comentário ?
Galera, uma boa dica: Vamos evitar comentários grandes. Querem postar um texto longo ? Separem por partes e vão postando aos poucos, pois é desagradável ter que ler um comentário enorme. Mal temos tempo para isso.
Não entendam errado, estou apenas ajudando. Todos sabem que nas redes sociais é desse jeito que funciona. No facebook, whatsapp, twitter e instagram, as pessoas fazem comentários curtos e rápidos.
Agradeço a atenção.
Abração e Saudações Tricolores !
Obrigado pelo espaço, Garcez.
Eu é que agradeço, Henrique!
A prolixidade é um xarope! Ainda bem que a concisão também existe.
fffffffffffffffffffffffffffffff
Permita-me cumprimenta-lo pela qualidade da matéria, caro José Raimundo.
Embora respeite opiniões em contrário, creio que não tem nada de prolixo.
É extenso pela riqueza de detalhes técnicos.
Mas não é prolixo, i.e., não se excede em redundâncias, em repetições desnecessárias.
Aprendi muito com o conteúdo do texto, JR.
Creio que todo técnico de futebol deveria dedicar um tempo a este assunto.
Já tô no 3º paragrafo…
Alguém sabe ou poderia me informar quando o flu voltará a jogar no maraca????
Oi, André! A previsão inicial de reabertura do estádio para os clubes cariocas era outubro. Tentam, contudo, antecipar para o fim de setembro. Um abraço.
Tem gente que não entende nada de futebol mesmo e só sabe criticar… A esmagadora maioria falava maravilhas da seleção brasileira feminina de futebol (nunca achei tudo isso), várias pessoas ficaram encantadas como se o time fosse de outro mundo. No fim das contas, não conseguiu nem medalha de bronze. Aí foi a vez da seleção brasileira masculina de futebol, que acreditei desde o princípio por ter bons jogadores. Não vi NINGUÉM tendo fé nela, era só porrada em cima dos jovens e comparações esdrúxulas entre as duas seleções (masculina e feminina). Resultado: calaram a boca de todo mundo e ainda tiraram onda. Futebol é para poucos. Mesmo eles tendo enfrentado algumas seleções de pouca expressão, conseguiram ser campeões. Garanto que se fossem eliminados, seriam muito criticados. Agora que fizeram história (primeira medalha de ouro), vários não estão dando valor. Ô zé povinho…
Cinco detalhes importantíssimos:
– A seleção brasileira masculina de futebol (olímpica) teve pouco tempo para treinar. Os jogadores não tinham nenhum entrosamento, tiveram que adquirir no andamento da competição. Não houve adaptação dos atletas e nem planejamento da CBF/comissão técnica;
– O elenco foi montado em cima da hora;
– O treinador foi escolhido no último momento;
– Eles ainda vão evoluir muito, porque são jovens;
– Os jogadores da Alemanha jogam juntos desde o Sub 15. Então dá para ver que é uma seleção forte, dedicada e muito bem preparada.
Chegaram a riscar o nome do Neymar na camisa para colocar o de Marta, que absurdo!
Esta seleção tem bons jogadores: Weverton, Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio, Douglas Santos, Luan Garcia, Rafinha, Luan, Gabriel Jesus, Gabigol e Neymar. E ainda tem o Douglas Costa (foi cortado por lesão).
Para quem tem implicância com jogadores novos e sempre critica as bases dos clubes, foi um tapa sem mão. Eles não tomaram de 7×1, igual aquela outra seleção, pelo contrário, venceram (mesmo que tenha sido nos pênaltis). A verdade é que se tivessem jogado como no primeiro tempo, teriam goleado a Alemanha. Provavelmente, o técnico deve ter pedido para diminuir o ritmo e segurar o resultado.
Enfim, tem que ter paciência com os jogadores jovens, porque o futebol não é como há 20/40 anos, quando surgia inúmeros craques a todo momento. É um esporte que mudou muito. Atualmente, os jogadores evoluem a parte técnica, física, tática e psicológica, principalmente os mais jovens. Santos já entendeu isso.
Todos receávamos por um desastre na ‘gestão’ de um gigantesco evento como a Rio2016.
Evento entregue a brasileiros, gerido por brasileiros, para receber simplesmente … o mundo.
Isso mesmo, … recebermos o mundo em nossos braços.
Inclusive eu receava.
Talvez, principalmente, eu receava.
Logo, sinto-me no dever de reconhecer e exaltar o magnifico feito deste povo maravilhoso e pelos dirigentes desta cidade que assumiram tão gigantesca responsabilidade.
E, não sabendo que seria impossível, foram lá e fizeram.
Então, por questões de justiça e para não dizer que ‘só falamos de espinhos’, lá vai :
° Dentre 8,6 mil (2,1 estrangeiros) atendimentos pela rede de saúde, nenhum caso de Zica.
° A despeito dos profetas do caos, o Rio recebeu 1,17 milhões de turistas. Previa 1 milhão.
º O ‘jeitinho’ carioca de ser mostrou-se além – muito além – de um ‘relaxado malandro’.
° Mostrou-se um maravilhoso anfitrião, como não se vê em todo o resto do mundo.
° E um competentíssimo trabalhador, organizador, realizador.
° Dito por eles, os turistas estrangeiros. Não apenas por mim.
° Grande capacidade de gestão, de planejamento, de levar seus hóspedes ao encantamento.
° A Conlurb recolheu duas mil toneladas de lixo nas instalações da Rio2016.
° Um V.L.T. recém inaugurado transportou 722 mil passageiros.
° Um metrô – com a linha 4 recém inaugurada – transportou 14 milhões de pessoas.
° Os trens transportaram 10 milhões de passageiros.
° Show de alegria. Show de fraternidade. Show de equanimidade. Show de paz.
Isto é o Rio de Janeiro !
Para quem não sabia – ou não queria saber – isto é o Rio de Janeiro.
Rio de um Brasil que produz, que cresce, enquanto alguns nos enganam, a todos.
Que trabalha enquanto aqueles ‘alguns’ pensam em como tirar proveito do fruto de seu trabalho.
Para quem esperava uma tempestade de ‘micos’ pagos por brasileiros, nada a respeito !
Ao contrário, os ditos ‘desenvolvidos’ chegaram pagando micos – como a australiana ao criticar as instalações dos apês dedicados à sua delegação. Já chegou ‘espalhando’.
E – ainda ao contrário- os ditos ‘desenvolvidos’ saíram pagando micos, como os nadadores norte-americanos, mentindo para lançarem à conta dos brasileiros a lambança de um ‘suposto’ assalto à mão armada, por não terem entendido que estavam sendo vítimas – isso sim – de um ‘assalto à mão AMADA’, tão bem que foram recebidos pelo carioca.
O povo brasileiro mostrou ao mundo que sua cara e seu verdadeiro espirito está muito longe daquilo que tem sido divulgado pelos profetas do caos, graças à farta matéria que lhes é oferecida pelos corruptos, pelos embusteiros, pelos ladrões, pelos ‘raposas’ que tomaram conta do poder, mas não de nosso destino, não de nosso espírito, não de nossa honra.
E mostrou ao mundo que quando a politica não atrapalha … o brasileiro trabalha.
Temos sérios problemas no Rio de Janeiro. E quem não os tem ?
Mas, dia há de chegar em que todos terão acesso à saúde, à educação, á habitação e ao mercado de trabalho. Todos terão acesso a uma vida digna.
Basta que dediquemos a estas áreas a competência em nós latente, que agora ficou evidente.
Parabéns, Rio de Janeiro.
Parabéns Amaury, belo texto.
Nelson, diz aí. Está gostando da velocidade do Atlético Mineiro? O Fred está por lá!!
Caro Onivaldo já não gostava de ver o Fred no nosso Flu…imagina de me dar ao trabalho de acompanhar este ex jogador em atividade em outro clube…sem chances…ST
Entendo. Mas, a ausência de velocidade do nosso time e outras coisas não era ele o motivo? Agora, Imagina o galo mineiro terminar o brasileiro na nossa frente. Vai ser muita gozação!!
Prezado Amaury.
Com todo o respeito que você merece de minha parte, mas não foi o Estado do Rio de Janeiro que fez tudo isso, muito ao contrário; o Rio está quebrado, como todos os estados estão.
Mas está certo; você é dai e tem que bater palmas, por tudo e pela segurança principalmente, mas ela foi feita no peito e na raça, e não se viu a molecada dos assaltos, ninguém esquisito andando naquela área, pois o aparato policial foi enorme e não amaciou, como tinha que ser.
Mas, passada a festa, lamentavelmente a vida dura volta à tona, você sabe disso, e a conta será paga pelo Brasil todo.
Mas o seu relato lembrou-me uma das muitas piadas do Chico Anísio. Ele disse em uma:
“Eu, esperto, quis fazer uma média com o novo chefe no serviço, e combinei com a mulher convidá-lo para almoçar em nossa casa.
Ela concordou e com ajuda de algumas vizinhas deram uma baita caprichada na boia.
O homem foi, comeu, comeu, e no fim disse, extasiado, para minha mulher; ‘Senhora, nunca, na minha vida, almocei tão bem como hoje!’.
Aí, o meu menorzinho, que tinha sido mantido caladinho no canto, comigo de olho nele o tempo todo, entrou”: ‘Nóis também nunca!’.
ssssssssssssssss
Veja bem, PCA, tive um grande cuidado para não cometer o equivoco de creditar tudo ao povo carioca.
E, ainda assim, creio que você interpretou tal como eu o tivesse feito, apesar das frases que – sem querer ser repetitivo – copio e colo como relatei aí acima :
” Evento entregue a brasileiros, gerido por brasileiros, para receber simplesmente … o mundo.”
“Rio de um Brasil que produz, que cresce, enquanto alguns nos enganam, a todos.
Que trabalha enquanto aqueles ‘alguns’ pensam em como tirar proveito do fruto de seu trabalho.”
Entretanto, justamente por morar aqui, não pude deixar de reconhecer – tal como feito por todo mundo-, que o show de bom humor e hospitalidade foi patrocinado pelo carioca.
A festa foi em nossa casa. Nós preparamos e servimos o tal ‘almoço’.
A festa foi nossa, PCA !
E mais, as cerimônias de abertura e encerramento do evento foram idealizadas por profissionais e empresas do Rio.
Além disso, houve estonteante transformação realizada pelos órgãos da administração municipal nas áreas de urbanização e mobilidade urbana em minha querida cidade.
Não, meu caro, desculpe-me, mas o carioca não sorriu por conta da presença de fuzis, por mais que eles tenham sido essenciais e indispensáveis ao reforço na área de segurança pública.
E tampouco com dinheiro público, pois certamente choveu patrocínio pesado em um evento de tamanha repercussão mundial, embora eu não disponha de dados para comprovar o fato.
Se você ainda não veio ao Rio para testemunhar as mudanças, faça isso, meu caro. É ‘logo ali’.
Tenho certeza de que você ficará estático, olhos arregalados, queixo caído, boquiaberto, proferindo aquele famoso ” Hâ ????? “.
Com relação à piada do Chico Anísio, muito boa como quase todas elas, digo-lhe que não é o caso, pois o menininho carioca ‘almoça – sempre – tão bem como naquela festa’ , pelo menos na virada de Ano e no Carnaval. Isso está em nosso sangue, PCA.
E para quem foi envolvido no carnaval, em si, o tal ‘almoço’ começa em Setembro, nos ensaios semanais das Escolas de Samba, quando o carioca se prepara para a apoteose da Sapucaí.
Aquela maravilha não foi feita só PELO Rio de Janeiro, PCA. Longe de ter dito isso.
Mas, confesso com todo respeito :
só NO Rio de Janeiro e COM O POVO CARIOCA tamanha maravilha poderia ter sido feita.
Vamos aproveitar este copo quase de inteiramente cheio, PCA. Sejamos felizes !
Com todo respeito, afetuoso abraço, caro amigo !
Garcez,
Eu não sei como está a distribuição dos ingressos para a partida contra o Palmeiras, mas espero que os ingressos para a torcida do Flu estejam todos na parte Central do Estádio e deixando para o Palmeiras a parcela menor dos ingressos na parte atrás dos gols.
Já que o mando de campo é do Flu, faz muita diferença ter a torcida no centro do estádio.
Temos a melhor defesa, agora sozinhos. É algo animador. Podemos ir de 1×0 em 1×0, não importa. Se a arbitragem deixar seremos G4 em breve. O Palmeiras está com excesso de confiança tendo a volta de Jesus e isso vai fazer com que se exponham ao nosso atualmente interessante ataque. Levir parece ter o time na mão depois da saída do Cone. Tá faltando limpar só mais um ali (o inútil Osnada). Pelo que temos visto, o Levir tá tentando, mas ninguém quer a peste e o FLU tá tendo que arcar com o contrato. Falta de avisar não foi.
Agora o bicho vai pegar! Essa sequência de jogos do nense vai ser casca. Só os da parte de cima e ainda com esse jogo em Brasília. Necessitaremos mais que nunca de muita raça e apoio da torcida. E fora a copa do Brasil que se antes parecia uma tarefa quase impossível agora já é plausível uma classificação contra o time da globo band sportv e espn.
É notoriamente raro vermos um centroavante estilista, daqueles que chamam a bola de você. O comum é que aquele típico jogador grandão e pesado, que se posta dentro da área adversária, seja até um tanto desajeitado.
Por isso, ao final de uma partida de futebol, avalia-se o desempenho desse tipo de centroavante do time sob um único critério: se ele fez gol, foi bem; se não marcou, foi mal.
Assim é com o novo centroavante do FLU, o Dourado. Não é razoável esperar dele jogadas de alta categoria, o que se deve esperar é que, durante os 90 minutos, ele toque apenas uma ou duas vezes (quem sabe até três vezes) na bola, mas que seja pra empurrá-la para dentro do gol.
Então, que assim seja!
ST !
Joao bom dia, vamos ver o que queremos e que patamar estaremos a partir de domingo contra o Palmeiras ,admito que não sei , mais quem sabe , o meio e o ataque nosso deslancha , pois a defesa esta bem.
Acho que o foco tem que ser a Copa do Brasil.
Aguardemos rsrsr
Saudações Tetra colores
Sobre o que colega José Raimundo (22/08 às 17: 04) falou em seu comentário de que Johan Cruyff disse que futebol se joga com a cabeça, e que as pernas são só para carrega-la, eu não concordo muito, e imagino que o citado jogador possa ter falado isso num momento de gozação, e isso já havia sido dito bem antes, por um integrante do famoso Honvéd, da Hungira, que foi a base da seleção húngara em 54, o volante Bozsik, quando esse time esteve no Brasil, numa excursão meio tumultuada que fez pela América do Sul, nos tempos que os comunistas da linha dura mandavam no Leste europeu.
Quem já brincou de bola mesmo só por prazer, jogou noventa minutos sob sol ou chuva, sabe que se as pernas e pulmões, principalmente, não estiverem bem, o cara não consegue jogar, porque é doloroso sentir o músculo doendo, o ar faltando, a cabeça começando a chiar, e a gente vê jogadores profissionais falando disso, mesmo com todas as mordomias que lhes são direcionadas para que possam praticar o futebol.
Um cara pode ter um cérebro fantástico, QI extraordinário, versado em várias ciências e não saber nem dar um chute numa bola de futebol, nem jogar basquete, vôlei, tênis etc, e isso é real. Habilidade em qualquer esporte, principalmente no futebol é inata, e o cara pode ser até analfabeto, mas ser um cracaço de bola, e isso é claro e todos sabemos dessas situações.
Em 1958, quando começaram a preparar a seleção que disputaria aquela copa, a então CBD contratou um psicólogo para avaliar o lado emotivo dos jogadores, o raciocínio deles, de como se comportariam sob pressão, já que foi dito que vários daqueles, de 54, tremeram diante da Hungria, e queriam preparar melhor os que sobraram daquela seleção e os novos que foram convocados. A propósito, sobraram Castilho, Djalma Santos, Nilton Santos e Didi.
E aí a turma da psicologia apurou que o Garrincha não tinha um bom QI, era avoado, não assimilava quase nada do que lhe era dito, mas ficou claro que a comissão técnica não deu muita importância ao caso, pelo visto, pois ele foi na seleção e o resultado todos sabem.
Depois de tudo, ainda no calor da conquista brasileira, com o mundo todo assombrado com o que ele fez em campo, jornalistas ingleses, gozadores de sempre, disseram que o cara era considerado desligado, meio burro, e que assim ficava difícil saber quem era inteligente no Brasil.
Dizem que Garrincha foi treinar no Vasco, e quando viram as suas pernas tortas logo o vetaram, e que alguém teria dito que ele nunca conseguiria ser jogador de futebol. O que teriam dito se tivessem feito o teste psicológico com ele?
Ali pelos anos oitenta, mais ou menos, uns jornalistas começaram com outro papo besta em que diziam que “futebol é fácil de jogar, alguns é que complicam as coisas”, e repetiam muito isso em quase todas as conversas sobre este esporte.
Futebol nunca foi fácil de jogar para quem não tem habilidade, isso que ninguém aprende e só aprimora, e a gente vê caras de porte físico bem expressivo mas que se atrapalham todos com a bola por perto, e vê também que os organismos são bem diferentes, porque um jogador aguenta fazer uma tarefa e outro não consegue.
Então, futebol não se consegue jogar só com cabeça, pois o cara tem que ter um bom preparo físico e o seu organismo assimilar isso.
Mas, verdadeiramente, temos visto jogadores que nem com todo preparo do mundo conseguem domar a redonda, e brigam com ela o mais que podem, e pode ser que seriam até ótimos profissionais em outras atividades por terem boa cabeça.
Sobre o nosso futebol jogado aqui, se não houver uma revolução séria, ele será cada vez pior, pois nossos clubes são apenas exportadores de jovens que poderão ou não se transformarem em grandes jogadores.
sssssssssssssssssssss
PC. mais uma vez você deu um show. Parabéns!! ST
Johan Cruyff, humildemente, agradece pela lição de futebol e expressa a certeza de que se o técnico fosse o PCA a Holanda teria sido campeã mundial.
Gozação boba, sem inteligência, Crac, nem deu para entender o que você quis dizer.
Melhora um pouco, e talvez alguém consiga rir.
ttttttttttttttttt
Fabinho, lateral do Monaco, jogando muito
‘Em junho de 2012, ainda sem entrar em campo pelo time principal do Fluminense, Fabinho, que chegou ao clube carioca em abril de 2011, foi negociado com o Rio Ave. A equipe portuguesa, em seguida, o emprestou para o Real Madrid.’
xx
Muito provavelmente, o Abel não viu futebol nenhum no cara
e ele foi repassado por duas caraminholas.
“Fluminense celebra data do nascimento de Nelson Rodrigues
Se fosse vivo, jornalista, escritor e dramaturgo completaria 104 anos nesta terça-feira”
xx
o livro ‘O Profeta Tricolor’ ainda está disponivel?
Graças ao Levir, o Flu está hoje entre o quatro melhores time do Brasil.
Ano que vem seremos o melhor time do Brasil.
Não entendi a piada. Poderia explicar? Pela tabela estamos BEM abaixo. Ou, vc acha que o Levir treina o Flamengo?
‘Contratado para o lugar de Fred, o atacante Henrique Dourado fez outra vez o gol solitário da partida’
É,
as bolas do Ceifador começaram a entrar
e o Flu-TO não quer admitir.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
O que eu tenho com isso?
Nunca fiz um comentário sobre o Henrique Dourado.
E tirando as respostas a seus comentários, também nunca mais falei do Fred, mas você não consegue esquecer o cara, fica acompanhando os jogos do Galo pra vir aqui comentar sobre o fracasso ou sucesso do antigo 9 Tricolor.
Vive esta tua paixão de boa, mas não me coloque no meio.
ST.
Caro Garcez e tricolores,
Não conseguir assistir ao último jogo. Vencemos. Só isso.
Há tempo e espaço para o time crescer e até conseguir a vaga. Depende dos outros clubes.
A verdade é que no Brasil ainda precisamos demais do time que “se fecha por um propósito”, que “entra ligado em campo”, que “dá mais de si em campo”.
Qualquer poblema e podem perder o foco em campo. Daí a importância de uma “filosofia” de futebol no clube, dos valores que carregamos, da gestão dos problemas de futebol.
Tomara que consigamos sucesso. Mas complicamos o que podia ser mais fácil.
E ainda tenho que ouvir o Neymar achando que estava certo. O treinador tem que aturar cada uma…
ST
Deus me livre!
A digitação no telefone, para mim, está cada vez pior.
Leiam com as correções. Por favor!!
ST