Justo tropeço no Sul

Na noite trágica do Flamengo na Libertadores, o Fluminense sofreu também um duro golpe na Copa do Brasil.

Pela terceira vez seguida, o Rubro-Negro deixa a Taça precocemente, ainda na fase de grupos; o Tricolor terá que cortar um dobrado no Rio de Janeiro para não repetir 2016, quando não conseguiu avançar às quartas de final.

Viva mesmo a dupla Fla-Flu está é na Sul-Americana, competição que o time de Zé Ricardo acaba de adentrar, por não ter conseguido chegar à fase de mata-mata da Liberta, como é carinhosamente chamada pelos brasileiros.

Dependendo do sorteio, podem até reeditar um confronto pela copa internacional, como já aconteceu em 2009, a primeira entre eles num torneio da Conmebol. Naquela, o Tricolor passou não apenas pelo rival, como avançou até a decisão.

A derrota por 3 a 1 para o bom time do Grêmio, na Arena Sul, não é irreversível. Um placar de 2 a 0 no Maracanã classifica o Flu.

Apesar da destacada atuação de Wendel (foto), de novo não esteve bem o meia equatoriano Sornoza, que deverá subir de produção quando Gustavo Scarpa estiver mais bem condicionado e adaptado em seu retorno aos gramados.

Além dele, Richarlison (muito afobado), Henrique Dourado (errou bem mais do que acertou) e Marcos Júnior (vem jogando mal partida sim, outra também) não conseguiram dar ao time a dinâmica de jogo envolvente de outras jornadas.

Como consequência, o time foi pressionado no segundo tempo e, com muitos erros defensivos, viu Lucas Barrios, com dois gols, deixar o Grêmio em vantagem considerável.

Mas nesta Abel bobeou. Mesmo com o Flu encontrando forte resistência, o técnico demorou a mexer no time, que visivelmente não conseguia sair da encruzilhada.

Quando o fez, as entradas de Scarpa, Maranhão e Calazans (enfim, voltou a ser relacionado), contudo, não mudaram o panorama da partida.

O 3 a 1 acabou se revelando um placar justo, e o Flu agora vai ter de se mobilizar para reverter o placar no dia 31 de maio.

Se conseguir, terá tom heroico.

Se não, é compreender as dificuldades momentâneas, tocar o bom trabalho e seguir a vida no Brasileiro, na Sul-Americana e na Primeira Liga.

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121 thoughts on “Justo tropeço no Sul

  1. Caros o Gum é muito melhor que esse patético R Chaves, e hj se o Abel não mudar o esquema de jogo, além de insistir com Mais Júnior ( jogador para 2 tempo ) e Maranhão ??? será um jogo inesquecível…….

  2. Pra quem é de uma geração mais antiga (nem todos pensam assim), é muito frustrante ver o Fluminense ir para um jogo contra o ex-patético na condição de ‘zebraça’. Nenhum torcedor tricolor acredita em vitória hj, e se ela vier , será considerada um ‘milagre’. O galo hj, ‘trocou de posição’ com o Flu, deixou de ser um time fraco e ridicularizado, e se consolidou entre os grandes, favorito em qualquer campeonato q dispute. O botinha se assanha pra seguir o mesmo caminho.
    Enquanto isso , parece q toda aquela balela de ‘austeridade’ do Flu vai por água abaixo. Os defensores do ex-presidente (alguns bem sumidos) não sabem mais o q fazer pra defender o péssimo, horroroso e ‘desastroso’ mandato , q colocou o clube numa pindaíba das grandes e deixa a torcida sem muitas esperanças à curto prazo.
    Talvez os defensores (e torcedores) do ex- presidente estejam se sentindo meio q ‘traídos’ também. Só isso explica o ‘sumiço’.

  3. Enquanto nossa administração dá cabeçadas e vaga tonta pelos campeonatos… a Chapecoense já se torna um time forte e sua marca brilha no cenário futebolístico menos de um ano (???) depois de perder um time inteiro.
    Por que será mesmo?
    SSTT

    1. Ricolor,

      Você não está errado.

      Para quem já vinha apontando isso, bastava apenas observar para ver que a Chapecoense, desde a sua formação, portanto antes do acidente, já fazia uma gestão “pé no chão”, mas com análise de perfil de jogador e com uma gestão bem definida para o futebol, que não ficava na dependência do treinador. A política (ou filosofia) era a do clube.

      A grande parte dos clubes brasileiros, incluindo o Fluminense, tem um ultrapassado modelo de gestão de futebol.

      A dependência quase exclusiva da figura do treinador, que cobra dedicação e entusiasmo dos seus jogadores, explica também porque treinadores que tem na tática o seu forte só conseguem sucesso em equipes com jogadores fora do cenário “top” no Brasil.

      Lembra-se de que a Chapecoense recusou jogadores que não alinhavam com o perfil e comprometimento desejados pelo clube?

      ST

    2. Pois é, Ricolor! Incrível isso… Vá se preparando. O Flu está sendo preparado pra ser uma potência daqui a 100, 200 anos …eu vou procurar outras coisas pra fazer…

  4. Na boa, não consigo entender certas coisas, como o framengo consegue vender um jogador normal. por 164 milhões?
    os “cara” (Diretoria) devem ser muito pika mesmo!
    viu Abad ,vai aprendendo, não pode sair nenhum jogador do Flu por menos de 500 milhões, NEM O GUM!!!!!

    1. Menos Rodrigo… menos… o Gum a galera paga para levarem… kkkkkkkkkk… problema é por quanto alguém irá aceitar. Tem de pagar muuuuuito.
      SSTT

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