A desejada vaga na Libertadores estará na mão do Fluminense se o clube seguir repetindo, até o fim do Brasileirão, o script do primeiro turno.
Na 11ª rodada, em setembro, o time tinha rigorosamente a mesma pontuação que obteve até agora no returno: 14 pontos.
Se igualar o próprio aproveitamento de 56,1% da primeira metade do campeonato (32), o time atingirá pontuação não de G6, G7 ou G8, mas de G4, que lhe dá vaga direta na fase de grupos da copa internacional.
Verdade que a troca recente de comando, a saída de jogadores funcionais, como Dodi e Evanilson, e a queda de rendimento de outros, como Nenê e Marcos Paulo, sinalizam para uma pontuação inferior no segundo turno.
Embora problemas sempre atrapalhem, o Fluminense tem de olhar com positividade para a situação, porque, para se classificar, não precisará somar os mesmos 32 pontos do turno.
Em 2014, o Flu terminou o Brasileiro em sexto, com 61 pontos, empatado com o Grêmio, sétimo, mas à frente nos critérios de desempate.
Naquele ano, até hoje o melhor desde a conquista do tetra, as vagas para a Libertadores eram mais reduzidas, mas o sexto lugar deu ao Flu uma vaga direta nas oitavas da Copa do Brasil.
Na edição de 2020, repetir a colocação de seis temporadas atrás representará voltar à principal competição da Conmebol, embora até mesmo o oitavo lugar possa vir a ser suficiente, caso os campeões do Copa do Brasil e da Libertadores terminem no G6.
É evidente que os números de um campeonato não necessariamente se repetirão em outro, mas a coluna os emprega como amostragem, elucidação, para mostrar, por fim, que o Flu não está longe de jogar sua sétima Libertadores.
Tem a faca, o queijo e a calculadora na mão.
Que assim seja.
***
A T&G, claro, não desconsidera a má atuação do time na vitória contra o Sport, que serviu mesmo só para o Fluminense virar a página da goleada do meio de semana.
Marcão até tentou arejar a equipe, barrando volantes que engessavam o time, e Wellington Silva, mas a ideia de agilizar a transição para chegar em bloco à frente e dialogar com Fred não funcionou.
Jogando com um a mais desde os 39 minutos, Marcão também demorou muito para mexer, correndo riscos desnecessários.
Dessa vez, o gol de Lucca bastou, mas a autocrítica depois da partida foi um sinal de maturidade do grupo, que parece saber da necessidade de se aprimorar.
***
Tem alguma dúvida, crítica ou quer simplesmente trocar uma bola?
Respondo a você pelo e-mail joaogarcez@yahoo.com.br
***
Tem mais Terno e Gravatinha, no Instagram. Siga-nos lá: @ternoegravatinha
Curta também a nossa fanpage no Facebook. É só clicar: https://www.facebook.com/BlogTernoeGravatinha
T&G no Twitter: https://twitter.com/blogdoflu