Com a mão na vaga

Fluminense 1 x 1 Botafogo agradou pela entrega, intensa movimentação e disputa incessante.

O resultado, justo pela predominância de um e de outro em tempos distintos, serviu melhor ao Flu, que praticamente se garantiu nas semifinais da Taça Rio, e foi péssimo ao Botafogo, que viu sua chance de conquistar o bicampeonato estadual ser praticamente reduzida a pó.

Valeu também pelo ótimo primeiro tempo da equipe, que mostrou evolução contra um adversário de maior porte, embora continue sofrendo contra defesas mais fechadas.

O time, quando pressionado em sua saída de bola, quebrou algumas vezes a linha do Botafogo, comprovando a eficácia da estratégia tricolor, que, como qualquer outra, envolve riscos.

O gol de Ganso, logo em seu primeiro clássico com a camisa do Fluminense, evidencia a importância de Everaldo à equipe. Perdê-lo para o Cruzeiro ao fim de seu contrato, em maio, seria um erro que Fernando Diniz lamentaria muito.

Foi também a estreia de Diego Souza pelo Botafogo, que conta com outros ex-tricolores como o meia Cícero e o goleiro Diego Cavalieri, atualmente na reserva.

Foi dele, que participou da última conquista do Tricolor, a Copa Sul-Minas-Rio de 2016 (Primeira Liga), o passe para o gol de empate do 12º clube da sua carreira, marcado por Alex Santana.

Perto do fim, Gatito operou o milagre da noite, defendendo pelo rabo bola chutada por Luciano, que tirou suspiros da torcida.

O time viaja agora para o Chile, onde faz nesta quinta o jogo de volta contra o Antofagasta, pela Sul-Americana.

Se fizer gol, o Fluminense, que tem o segundo melhor ataque do país (30), só não ficará com a vaga em caso de derrota.

Jogo importante para manter a moral elevada.

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