Marca registrada

Fosse um roteirista, o Fluminense padeceria no mínimo de falta de imaginação. O clube repetiu o mesmo script em todos os desafios que teve contra as equipes que lutam diretamente com ele pela permanência na Série A.

Diante do Ceará, o Tricolor mais uma vez encontrou espaços para criar, principalmente pelo lado esquerdo, mas se fartou de perder gols, até ver cristalizar outra derrota amarga, porém não injusta.

Porque o time de Adilson Batista também teve chance de matar ainda no primeiro tempo, não tivesse desperdiçado, na pequena área, chances tão risíveis, que chegaram até a lembrar o gol perdido por Nenê, sábado passado.

Ao escalar Ganso e Nenê juntos no meio de campo e tirar, ainda no intervalo, Marcos Paulo, o melhor do time no primeiro tempo, Marcão extrapolou a sua cota de erros na rodada, corrigida depois na etapa final, com as entradas de Wellington Nem e João Pedro, que, mesmo em má fase, não pode ser reserva.

A nove rodadas do fim, resta à torcida lotar o Setor Sul do Maracanã, sábado, no clássico com o Vasco, e empurrar, da forma mais entusiasta possível, o time à vitória.

As limitações já são manjadas, conhecidas, e as vaias a Gilberto, Ganso, Digão e companhia devem agora esperar.

Com 52% de risco de queda, o que não pode ser retardada em nem mais uma partida sequer é a subida tricolor na tabela.

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Força, Romerito!

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211 thoughts on “Marca registrada

  1. Bem que podiamos fazer um crime em São Paulo e em Porto Alegre. Sonhar não custa nada, mas 4 pontos seriam espetaculares. Vamos que vamos.

  2. Depois de tudo que disseram da turma do Flu, vagabundos, lixos, incompetentes, nesses últimos dias, será que há muita gente deste blog que está querendo e exigindo vitória hoje ainda?
    (02/11)
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  3. Conversei essa semana com vários vascaínos e é impressionante como eles ainda tem muito medo de cair, apesar da possibilidade remotíssima. Os mais sensatos dizem q o time é do mesmo nível do do Flu e os mais sarcásticos, falam q o bom é q já tem 3 pontos certos hj e ainda tem aqueles que dizem q vai ser muito complicado o time deles arrumar mais 7 pontos. E eu respondia: se 7 é difícil, imaginem 15?
    Vendo a escalação com Gilberto, Digão e Ganso mais uma vez, sem chance de assistir essa porcaria.

    Pra descontrair: Esse time do Fluminense só não é pior do que ficar o dia inteiro ouvindo essa porcaria de ‘música’ da caneta azul que os amigos mandam por whatsapp 🙂

  4. O Vasco leva vantagem no clássico de logo mais não apenas pelo fator emocional (estamos no Z4, nas últimas décadas viramos fregueses de carteirinha e o Marcão está por um fio) mas também porque tem dois jogadores que podem desequilibrar em seu favor : Digão e Gilberto.

    ST

  5. Até a hora que o Marcão for o técnico do Fluminense, seria interessante ele justificar para a torcida do porquê da lista de relacionados para o jogo contra o Vasco, um punhado de jogador da base está fora.

    Está muito estranho esse não aproveitamento, pois como já coloquei, será que são ruins tecnicamente e fisicamente que alguns dos tirulares?

    1. Ora, Limonta, sem essa.

      Eu me ative ao tema central da questão, que você e todos sabem qual foi, e só notei esse detalhe depois, lá no finzinho do que li, e que tinha terminado o texto e enviado .

      Mas ninguém que não conheça outro pessoalmente pode dizer que ele é cachaceiro, isso é apelação barata, pois não tem provas disso, e só pode ser por ter sido pego de mal jeito. Mas a prova escrita o está no blog para todos verem.

      Do mesmo modo, eu posso dizer que a pessoa diz certas coisas dos jogadores por estar com a cara cheia de drogas pesadas, do que não tenho provas também.
      Por isso, numa discussão de qualquer temperatura, entre duas pessoas normais e inteligentes nunca aparecem apelações baratas. . .
      Mas você é bem desumano; não devia colocar a cara da sua avó desse jeito aí.

      Sobre essa questão do Gilberto que está sendo espinafrado todos os dias.
      Você acha que ele quer subir a toda hora, sobe muito rápido, sobe bem ou deixa a desejar?
      (02/10)
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  6. Quem puder pegar a pontuação para ver a situação do Fluminense, nesse momento o empate é ruim, pois o time fica no z4 e pode até ser passado pelo CSA.

    A vitória é sim a prioridade para ter uma mínima chance de sair do z4, isso torcendo por tropeço do Cruzeiro contra o Bahia

    O Fluminense ainda precisa secar para que Botafogo e Atlético MG não pontuem.

    Ainda não é momento do Fluminense ter que depender de outros resultados para sair do rebaixamento.

    O problema passa a ser se o time não vencer os jogos que tem pela frente.

    Por enquanto descarto essa hipótese, porém a vitória contra o Vasco vai ser a mais importante nos últimos anos, independente da escrita que perdura desde abril de 2017.

    1. Este é o grande problema deste time do Flu, Wash : achar que TEM que ganhar o jogo.
      O time é fraco.
      A defesa é – para dizer o mínimo – ingênua. Sistema de defesa pró adversário, e não contra ele.
      Meiuca sempre muito mal escalada e treinada, abrindo ‘praças de alimentação’ para os rivais.
      Ataque que chuta para tudo o que é canto e lugar, ……. menos na direção do gol.
      E o que eventualmente vai na direção do gol, …… chega justamente onde está o goleiro deles.
      Aí, uma bola isolada da defesa dos homens e…Digão olha, e olha, e….pimba ! Gol deles.
      Temos que entrar sabendo que comemos feijão com arroz …. e olhe lá !
      Este time não pode querer arrotar caviar.
      É feijão com arroz mesmo, …… e olhe lá !

  7. O Marcão só pode estar de sacanagem com a torcida e não deve estar observando o óbvio.

    Pelas notícias que vejo do treino desta sexta, ele está sinalizando em manter no time Gilberto, Digão e Ganso somente barrando o Nenê e tirando o Nino por contusão?

    É isso mesmo que está querendo fazer?

    E ainda contando com as bênçãos do MB acreditando em mais uma oportunidade a ser dada para o Marcão e dependo do resultado da partida, aí vai correr atrás de um treinador em caso de nova derrota ou até empate?

    É fogo quando a teimosia toma conta do ser humano.

  8. Estarrecedor foi saber que o dinheiro da parcela da venda do Pedro serviu para quitar dívidas atrasadas.

    Aí o Clube divulga o balancete que apresenta somente déficit enquanto superávit é palavra inexistente.

    A folha atual deve entrar no terceiro mês de atraso, fora os direitos de imagens do jogadores.

    E num momento desse em que o time está no Z4 e vem mal, como está a cabeça deles em querer tirar o Fluminense dessa roubada que eles mesmo são os responsáveis maiores por falharem em lances de gols do adversário e os demais isolaram trocentas bolas para a lua?

    Para essas constatações que lanço no último parágrafo e ainda bancar o conforto da turma do social do Clube é que foram destinados parte da venda do Pedro.

    Essa é só uma das jabuticabas patrocinadas pelo Fluminense e ainda tem mais no pé para amadurecerem.

  9. Fazendo aquele papo sobre futebol com alguns colegas do trabalho, eles consideram de importância vital o luminense vencer o seu jogo contra o Vasco, pois poderá significar um divisor de águas para salvar contra o descenso.

    Com certeza tive de concordar com eles na medida que uma vitória contra um rival ajuda a pacificar o ambiente.

    Contudo, o time que for a campo tem que querer vencer e do outro lado, o adversário vem com o mesmo propósito.

    É o momento da equipe esquecer os outros jogos e se concentrar na sua tarefa.

    Quem sabe essa vitória marque também uma reação que ainda parte da torcida ainda acredita nela?

    Às 21:00 hrs de sábado teremos a resposta após o apito do juiz.

  10. Chegamos – nós a torcida -, ao estado de espírito, onde parece não ter espírito, futebolisticamente falando.
    São várias as “causas” enunciadas para o fracasso que se avista mais à frente. Tem de tudo, tem para todos os gostos. Não tem a solução.
    Eu também vejo uma causa.
    Essa causa está arraigada no inconsciente coletivo do cidadão brasileiro, que quer ser dono – também quer ser presidente, governador, deputado federal e estadual, prefeito, vereador -, seja da calçada em frente à sua casa, do espaço na rua que ele pensa ser seu e pode estacionar e deixar o carro “ad aeternum”, do condomínio, clube, enfim, onde houver a possibilidade de sua promoção pessoal ampla e restrita, esse cara vai querer ser dono.
    Inocência pueril dos contribuintes querer, seriedade, respeito e honestidade, dessa casta de safados.
    Depois de eleitos, passam para outra dimensão, e nesta, como foi “escrita” por quem não dá tiro no pé, ficam inatingíveis, não importando o que fizeram, fazem e o que vão fazer, com as possibilidades que se apresentam. E não são poucas.
    Meses atrás, o nobre Garcez escreveu “Há 24 anos atrás”, e eu escrevi o que aconteceu com a minha filha, que tem 22 anos hoje.
    Ora pois, pois, como dizia o genial Nelson, “O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade…tudo pode passar…só o Tricolor não passará jamais.” Isso é a eternidade.
    Então pergunto eu:
    – como pode um clube que é eterno, não ter um estádio minimamente decente, capaz de acomodar pelo menos, vinte mil tricolores em seu jogos;
    – como pode um clube que é eterno, não ter construído uma identidade tão forte como a eternidade, capaz de tornar esse clube, uma potência esportiva;
    – como pode um clube que é eterno, não ser capaz de transformar o amor/paixão desenfreada de sua torcida, em algo parecido com o que a torcida do pequeno Everton da Inglaterra, proporciona para seu clube/jogadores;
    – como pode um clube que é eterno, não ter crédito para comprar água gelada, e ter que se contentar em pedir água da torneira;
    – como pode um clube que é eterno, já ter sido o único a ter o melhor investimento/patrocínio do futebol brasileiro, e hoje não tem crédito para captar um só investimento/patrocínio, de acordo com a eternidade do clube;
    – como pode um clube que é eterno, estar sendo tratado como clube pequeno, como se assim o fosse – para mim o Fluminense é enorme, em qualquer tempo e lugar. Como será o futuro, é problema do futuro, não meu -, serei Tricolor até depois da minha morte;
    – como pode um clube que é eterno, ter chegado nessa situação, aparentemente “imexível” – já existiu um ministro da república que usou essa expressão;
    – como pode um clube que é eterno, assistir um grupo de jogadores entrarem em campo – de forma contínua e sucessiva -, e não mostrarem um mínimo de organização técnica e tática, além de uma absoluta falta objetividade, tenacidade, compromisso, coragem, entusiasmo, respeito, honestidade profissional, sendo que eles não fazem parte de nenhuma escolinha de futebol, não tem nenhum “garoto”;
    – como pode um clube que é eterno, suportar tudo isso escrito acima e não demonstrar a quem interessar possa, que eterno é o Clube, e todos que orbitam dentro dele, vão passar;
    – como pode um clube que é eterno, tratar tão mal sua principal fonte de mão de obra de qualidade – só pra citar alguns TSilva, Marcelo, Gérson -, e fazer verdadeiras imbecilidades do ponto de vista comercial, custo/benefício, com verdadeiras obras primas da estupidez futebolística, não vou citar nomes;
    – como pode um clube que é eterno, ser o que é o Fluminense hoje?
    Eu sei a resposta.
    Eu olho para a minha filha que nasceu há 22 anos, e hoje está formada por uma universidade federal, e trabalhando na profissão em que se formou. Ela olhou um ponto no futuro, projetou uma estrada, construiu um caminho e está desfrutando do plano que ela projetou. Sem querer ser presidente de nenhuma instituição.
    Mas se eu a tivesse deixado por conta do acaso, não cuidado do seu futuro enquanto minha dependente, nesse momento a história deveria ser outra. Sempre a tratei como um ser que hoje, iria necessitar andar sozinha, e com um suporte pessoal para seguir seu caminho. Ela continuará sendo eternamente minha filha, porém cuidando de sua vida, eu fiz a minha parte, para ela sobreviver nessa sociedade. Às vezes penso que não deveria ter “deixado” ela ser Tricolor. Ela não merece esse sofrimento.
    Não acredito em milagres, e acho que MB e CB, não tem o menor respeito desses jogadores, por isso em um outro blog, sugeri que a torcida que mora no Rio – eu não moro no Rio -, de forma educada, ordeira, pacífica e respeitosa, vá até os jogadores, e perguntem o que eles precisam que a torcida faça, para que eles tirem o time dessa situação. O sucesso de um time depende dos jogadores, sempre. Agora mais que nunca. Mas se a resposta for que não vai dar certo, é melhor ficar calado e não atrapalhar.
    São 27 pontos a disputar, e o time precisa fazer o maior número de pontos possíveis. É possível e esse seria o milagre. Mas tem que separar os jogadores dos dirigentes, todos eles, e depois a torcida tem que achar um bom advogado, pra tirar essa diretoria do comando do clube. Só não tem jeito para evitar a morte.
    Fluminense, Quo vadis?
    Saudações Tricolores. Ad aeternum!

    1. Parabéns para sua filha, José Raimundo, extensivo a família.
      Ótimo texto.
      O Fluminense é propriedade do seu sofrido torcedor! Com todo sofrimento e incertezas mil, o Fluminense será resgatado pelo seu verdadeiro torcedor!
      Afinal, o Nelson disse, e vc lembrou…o Fluminense nasceu com a vocação da eternidade!

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