“Não” ao Fla é vitória do Flu

O torcedor tricolor despertou para o segundo semestre com a notícia de que Pedro não trocará as Laranjeiras pela Gávea.

A batida de martelo aconteceu ontem, depois que Mário Bitencourt disse que nem ouviria a nova investida rubro-negra.

Recém-empossado no cargo, o presidente eleito sabe que uma negociação envolvendo seu principal jogador para o Flamengo seria péssimo para o Fluminense, do ponto de vista institucional, e para o próprio mandatário, que já assumiria o clube chamuscado politicamente.

Fez bem Mário de se manter irredutível quanto a só ceder o atacante se depositado o valor integral da multa, R$ 218 milhões, situação em que o Flu, aí sim, não teria o que fazer.

Parceiros na administração do Maracanã, o Flamengo preferiu recuar, em nome da boa convivência.

Que já não andou tão boa em tempos recentes quando Patricia Amorim e Peter Siemsen comandavam a dupla.

Na época, quem dava as cartas no mercado carioca – e até nacional – era o Fluminense, que contava com o aporte financeiro da Unimed, seu patrocinador máster.

Foi, inclusive, com a ajuda dele que, no fim de 2011, em movimento antagônico ao atual, Thiago Neves trocou o Flamengo pelo Tricolor, iniciando sua terceira passagem pelo clube.

Para tirar TN da Gávea, o Flu cobriu a proposta rubro-negra ao Al-Hilal, da Arábia Saudita, e levou a melhor.

No ano passado, foi a vez de Henrique Dourado, com o status de então artilheiro do Brasileirão, sair do Flu para a Gávea.

Mas sabe-se que a Flusócio não segurava nem fio de cabelo e, bem, que Ceifador também não é Thiago Neves.

Ponto para o Tricolor, que saiu fortalecido neste primeiro Fla-Flu do semestre.

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236 thoughts on ““Não” ao Fla é vitória do Flu

  1. Pois é, pois é.

    Segundo nota no globo.com, Nenê se despediu do São Paulo, fez apoteose e deu graças por tudo que conquistou na vida no campo do futebol, e se diz preparado para mais esse período no Flu.
    Afinal, o que esperar mesmo de tudo isso, hein?
    Tomara que que me engane quadradamente.
    (14/07)
    ????????????????????????????????????????????

  2. Com essa ascensão financeira que certos Clubes aqui no Brasil vem tendo como os casos do Palmeiras, Flamengo e outros cria-se com isso um “Muro de Berlim” no futebol brasileiro aonde os investimentos que eles fazem possibilitam de sobremaneira brigar e conquistar os principais títulos e abocanhar as melhores premiações.

    Afora isso, a ajuda das arbitragens em muitos sentidos influenciam nos resultados das partidas para certos Clubes como ocorreu com o Flamengo na Arena da Baixada.

    Daí podemos chegar a uma conclusão o quanto fica difícil para um Clube como o Fluminense lutar por algo melhor numa competição enfrentando suas dificuldades caseiras se o futebol brasileiro caminhar para essas direções de favorecimentos para alguns Clubes como citei acima.

    1. Caro Washington Luiz,

      Penso que há solução para esta aparente contradição. De um lado tem aqueles que investem e querem retorno. Do outro lado, tem aqueles que fazem parte do espetáculo e não acham justo ficar sem a possibilidade de crescer e de ganhar a competição, em papel de eterno coadjuvante.

      Há várias fontes de receita no futebol, tais como cotas de transmissão e de imagem, marketing, patrocinador, bilheteria, sócios-torcedores, produtos licenciados, etc.

      Atualmente a que vem causando divergências e servindo de degrau para melhorar as outras receitas, é a verba da TV.

      Logo, o melhor seria que esta verba fosse distribuída em sua maior parte pelo resultado nas competições, com uma parte bem menor proporcional à torcida dos clubes.

      Isso estimularia a boa gestão não só do dinheiro, mas, principalmente, do futebol.

      ST

    2. Muito bem colocado Washington. A extrema diferença na distribuição das tais cotas de Tv causou esse abismo entre os clubes. Ficou uma divisão muito desproporcional : Flamengo e Corinthians com cotas absurdas e o restante dos times ficou com os restos. O Palmeiras disse um sonoro não a esse absurdo e conseguiu fazer a rede esgoto se curvar e voltar atrás. Conta também a favor do Palmeiras o fato de ter um estádio moderno e onde 100 % dos assentos é seu. Isso faz uma baita diferença nas finanças era fidelização do torcedor.

      Infelizmente nós não temos estádio próprio e, portanto, não temos a renda dos ingressos dos jogos convertidos diretamente para o nosso bolso. Tomara que esse acordo do Maracanã seja menos danoso que o anterior, onde o Flu praticamente pagava para jogar (era só prejuízo).

      Será fundamental para alavancar os cofres tricolores, além de um novo patrocinador Master, a arregimentação de novos sócios-torcedores. Para isso MB precisa rever os atuais planos e torná-los mais atraentes para o torcedor. Com o aumento de novos sócios as finanças agradeceriam e os salários parariam de atrasar com tanta frequência.

    3. Prezado Washington.

      Eu estou bem curioso com essa ascensão financeira de “alguns clubes” brasileiros dos quais dizem estarem nadando em dinheiro hoje, num momento em que se sabe que não há dinheiro sobrando por esta bandas, e pode-se dizer que esses investimentos desse modo parecem mais a jogadinha de um empreendedor fazer capital de giro com dinheiro emprestado sistematicamente num ramo que não está de vento em popa. Logo chega o dia que não dá mais.

      Sobre essas arbitragens desta infeliz era VAR, isto acabou com a seriedade no futebol, liberou os árbitros, considerando os bandeiras também com tais, para não mais prestarem atenção rigorosa nos lances esperando alguém escondido num canto qualquer que lhes deve ajudar, mas, até agora, cria muito mais confusão. Eu acho que a grande maioria da torcida de futebol prefere três árbitros sabidamente sérios com já tivemos tantos, e era muito comum a mídia dizer que a arbitragem nem foi notada de tão boa que foi.

      Quanto ao Flu lutar por algo melhor neste fim de ano, eu digo que não devemos nos preocupar muito com o que possam fazer contra ele fora de campo, mas que esta diretoria que assumiu agora tenha ter coragem de conversar com o Diniz – que implantou esse toque de bola que deu bem mais certo do que errado – para implantar outros procedimentos para a conduta dos jogadores dentro de campo no aspecto técnico e tático.

      No técnico, que faça jogador aprender controle absoluto de bola, a ter sangue frio diante de adversários para não se livrar da bola simplesmente, sabendo driblar um cara que vai como vaca braba para cima dele, saber se infiltrar na defesa adversária, ter atenção na hora do arremate, como pegar na bola que venha de um lado ou de outro, pois gente tem perdido gols por desconhecer essa técnica. Todos nós notamos.

      No tático, é aprender a neutralizar o efeito dessas faltas que são cobradas para a área, e que todos os times do mundo correm para o lado do goleiro levando os adversários juntos.
      Esta é uma burrice universal hoje, e todos tomam esses gols evitáveis se treinarem para sair um metro em vez de correr quase dezesseis para trás.

      Outro coisa que me enerva e ver nosso time tomando esse sufoco momentâneo em que o adversário fica pressionando por alguns minutos, corner um atrás do outro, a bola vai na defesa adversária e volta, e todos esperando lá perto do goleiro que esse vendaval passe por si sem dar um passo à frente.

      Caceta, nesse caso, quando a bola for chutada lá para perto do goleiro adversário, é todo o time voar para cima deles, os mais à frente vão pressionar quem pegar a bola, os que vão mais atrás marcam os que possam recebe-la – sem a estupidez de fazer falta – e podem pegar essa defesa aberta e fazer gol, sem correr perigo la atrás, pois se o inimigo acertar um chutão que for parar na nossa defesa os seus que estiverem por lá estarão todos impedidos.

      Não pode fazer isso toda hora, mas há horas que pode e deve ser feito pois dá resultado, sim. É só esses caras todos treinarem, em vez de treinar simulações de que foram agredidos.
      ST
      (14/07)
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    4. Essa turma da mídia só vai se dar conta do absurdo que estão fazendo com os outros clubes daqui uns 20 anos. Vai sobrar só uns 2 ou 3 times no país e o futebol vai perder totalmente a graça. Assim como vem acontecendo há décadas.. É uma vergonha os valores que Fla e Corinthians recebem em relação aos outros times. Chega a ser 10x mais que outros clebes da serie A.. Sera que alguem alem do Fla e Corinthians concorda com essa vergonha? Eu entendo que a torcida deles além de ser maior rende muito mais. Mas essa disparidade e apequenamento dos outros se deve justamente ao fato de tanta puxaçao de saco e roubos ao longo de anos para favorecer esses times que se dizem grandes, que aliás, de grandes só tem a torcida mesmo. O que Flamengo ganhou nos últimos 25 anos alem de carioqueta e um brasileiro? Nada! São clubecos que os torcedores só servem de massa de manobra. Mas eles têm que se dar conta que o espetáculo depende de todos para acontecer, até dos clubes pequenos de série B e C. Ta na hora de batee o pé igual o Palmeiras fez. Ou então estamos fadados a ser isso aí que eles nos impõe.

    5. Muito bem observado, Was Luiz. Mas, tudo, tudo, tudo passa pelo interesse do torcedor, o resto
      é consequência! Acabo de ler a parcial de ingressos vendidos, apenas 10 mil. Não se faz omeletes sem ovos!
      Acho que o pós Copa América, é do Fluminense o pior público.
      Nossa sorte é Xerém! Obrigado presidente João Batista Oliveira de Figueiredo in memorian.
      Parabéns aqueles que cuidaram e cuidam da nossa fonte.

  3. Então quer dizer que o varmengo vai contratar até o CR7 e o Messi. Mas pagar as famílias dos meninos nada?
    É sério que isso aqui é um país sério?
    Os cara podem tudo, que não pega nada. Alguém tem que parar essa máfia chamada Globo e varmengo.

  4. Se, por um lado, é um alento ver Pedro e João Pedro escalados juntos desde o começo, por outro, quero ver como será o desempenho do Pedro depois de toda a turbulência causada por sua declaração de que desejava jogar no Flamengo.
    A torcida do Fluminense é pacífica, não costuma pegar no pé de jogador, ainda mais prata da casa, mas, por outro lado, não tolera esse tipo de ” infidelidade conjugal”.
    Se jogar mal, Pedro corre o risco de ser vaiado… e muito!

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