Uma das marcas do Fluminense nos anos 2000 sempre foi de estrear bem em Brasileiros.
Até 2017, quando venceu o Santos por 3 a 2 no Maracanã, o Tricolor havia sido derrotado apenas três vezes na primeira rodada.
Expressivas 11 vitórias em 18 estreias confirmavam a tradição do clube de iniciar com o pé direito a principal competição nacional do nosso calendário.
O ano da conquista tetra então deu início a uma sequência avassaladora: foram seis triunfos seguidos desde 2012.
Feita a sena, o encanto tricolor pareceu ter acabado.
No último triênio, o Flu não conquistou um mísero ponto na largada.
O que representa dizer que, só neste curto período, teve o mesmo número de reveses que nos 18 anos anteriores.
Contra o Grêmio, neste Dia dos Pais (parabéns a todos que nos leem aqui), não fosse pelo gol de Diego Souza, no fim do primeiro tempo, não estranharia que pensassem que o confronto na Arena Sul tivesse sido mais um dos adiados da rodada inaugural.
Exageros à parte, o time de Renato Gaúcho não precisou nem ser brilhante para derrotar um inofensivo Flu, que jamais deu a sensação que marcaria.
Lento na saída de bola e sem imaginação no meio, a bola mal chegava ao ataque.
Um chute de Evanilson, aos 21, em boa jogada de Marcos Paulo foi o único momento despertou a torcida de um sono profundo.
Aos 36 anos e cada vez mais dependente de um meio que o municie e da aproximação dos jogadores de lado, Fred, que começou no banco e jogou apenas 40 minutos, ao que indica, irá sofrer com a limitação criativa e o esquema excessivamente cauteloso de Odair, se nada mudar.
Mais futebol e competência ao Flu na sequência.
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Nem tudo está perdido. O clube tem algo pra comemorar.
São mais de trinta e sete mil e quinhentos sócios adimplentes. Não é pouca coisa, são mais torcedores do que o padrão no Maracanã. Há que se comemorar.
Pelo menos até o jogo terminar.
O desempenho pífio que o Odair vem apresentando no comando do Fluminense não chega a surpreender na medida que tendo um time desequilibrado, o que se pode esperar é resultados ruins.
A sulamericana é prova disso. O conformismo do Fluminense não ter resultados expressivos esta muito presente nas Laranjeiras.
Como depois dirigentes querem que novos sócios se associem para ajudar a perpetuar o que fizeram com o Fluminense que já perdura quase uma década?
Renovar contrato de jogador como Julião, Pablo Diego é só mais do mesmo.
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