Virada sensacional embala festejos pelos 120 anos do Flu

O Fluminense comemora 120 anos em festa. Campeão estadual da temporada e vivendo um grande momento em campo, o Tricolor se firmou no G4 do Brasileiro e aumentou para nove jogos a sua invencibilidade ao arrancar uma virada sensacional sobre o Goiás, num estádio que tem Pinheiro no nome, embora popularmente batizado de Serrinha.

Mesmo em Goiânia, a torcida verde, branca e grená esgotou a carga de ingressos a que tinha direito para ver — e apoiar muito — Goiás 2 x 3 Fluminense, que terminou a poucas horas do sempre histórico 21 de julho.

A data de aniversário do clube marca também o fim do último contrato da carreira de Fred, grande ídolo tricolor, que se despediu do futebol no último dia 9, com uma grande celebração no Maracanã. Quando voltou às Laranjeiras, em 2020, o Goiás foi uma das vítimas do atacante, na mesma Serrinha, na vitória por 4 a 2 do Flu, também de celebração, pela 300ª partida do capitão com a camisa do clube.

O Fluminense chega a 31 pontos em 54 disputados e pode aumentar seu aproveitamento para quase 60% se vencer o Bragantino, em Volta Redonda, na última rodada do primeiro turno. Na última vez em que terminou a primeira metade no G4, em 2015, o Fluminense somou 33 pontos (em 2020, ano com muitos problemas de calendário por causa da pandemia, o Tricolor estava no G4 ao encerramento do turno, com 32, mas o São Paulo, na ocasião, tinha três jogos a menos e acabou superando-o depois).

Preconizado por Diniz, Willian comemora o gol da virada tricolor, em Goiânia. Foto: Héber Gomes / AGIF

O excelente aproveitamento do Flu como visitante — é o melhor da temporada — passa pela manutenção de seu estilo, independentemente de onde atue. Num esquema em que todos tem que suar um litro para dar cabo de sua função, os gols marcados têm refletido o jogo de interposição do Flu: todos os cinco, nos últimos dois jogos como visitante pelo Brasileiro, foram feitos por jogadores distintos — André, Manoel, Jhon Arias, Germán Cano e Willian Bigode (foto).

O Flu chega aos 120 como quem chega para uma balada — revigorado, fresco, com a energia lá em cima. Falar de sua grandeza e de sua importância inegável para o futebol brasileiro é chover no molhado, embora sempre indispensável, sobretudo por estar o clube inserido numa sociedade cuja imprensa sempre o olhou de soslaio.

“A irritação que o Fluminense provoca é um sintoma nítido, inequívoco, taxativo de glória. Só os gloriosos são irritantes. Nada mais execrável do que o êxito alheio.”

Nelson Rodrigues, claro, é parte incontestável desses 120 anos do Flu — e também celebrado.

Porque, tal como o Tricolor, tem, como outros tantos, “vocação para a eternidade”.

Parabéns, majestoso! Você é um orgulho tremendo.

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Foto principal: Marcelo Gonçalves / FFC

61 thoughts on “Virada sensacional embala festejos pelos 120 anos do Flu

  1. Pois é, pois é…

    Imagino que não haja engano, não. A gente já nota um certo “cuidadinho” da arbitragem com alguns clubes que eram apontados como candidatíssimos ao titulo deste ano pelos experts mas que têm rateado nas suas trajetórias. Aliás, o “analista de saquiá” era um que já selecionava os feras que ganhariam o título e deixando “os guerreiros de araque” muito longe disso.

    Ontem, no São Paulo x Goiás, o cara do SP chutou uma bola veloz, o defensor do Goiás tirou até o peito da frente no movimento que fez e recolhendo o braço também, e isso ficou bem explícito na exibição do lance várias vezes. Mas, “Sua Sacanagem”, que não viu nada de anormal de início, foi alertado pelos fdps do VAR, foi olhar e voltou todo saltitante mercando o pênalti e dando cartão para o defensor.

    A gente nota que eles voltam bem alegres para dar falta e cartão quando isso acontece a favor de uns “cartas marcadas”. Uns voltam correndo, só faltando levantar o punho fechado. Por que? O goleiro defendeu o pênalti, e a coisa ficou mais justa ontem no empate de 3 x 3.

    Mas há uma quantidade absurda de faltinhas que eles marcam por certos calhordas não mais disputarem corpo a corpo. Sentiu que pode perder a bola, o pilantra tira os pés do chão e voa.

    Eu estou esperando ganhar uma “megona”, e, depois de distribuir para a família, vou propor aos festeiros que fazem “os amigos de um contra os amigos de outro” que se faça uns jogos desses – com jogadores da ativa – em que não haja árbitro neles. Acho que uma TV vai se interessar e patrocinar isso até porque vai ser como a gente fazia nas peladas quando crianças em que o disputante, sentindo que levou falta mesmo, segurava a bola e decretava que era, com o faltoso já anuindo que a cometeu mesmo mas com um “protesto” sem vergonha para não se entregar de vez.
    (24/07/22)
    tttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt,ffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff, pppppppppppppppppppppppp

  2. Palavras do Angioni:
    Eu defino o Diniz como um ser de inspiração e transpiração. Ele tem fascínio pelo treino, pelo treino excessivo.
    Bom, acho que isso explica a fase atual do time.
    Bora ganhar do Bragantino.

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