Decisões à vista

Não era jogo pra perder.

Mas perdeu.

E agora, José?

Dê graças a Deus de os dados ainda estarem rolando.

O Fluminense perdeu a invencibilidade, mas não a vaga para as oitavas da Libertadores.

Mas o que se passou no Maracanã não foi muito diferente do que aconteceu nos quatro jogos anteriores do time, no Grupo D.

O Flu joga sem a bola e decide na categoria de seus talentos.

Quando dá certo, comemora-se o resultado e a letalidade de Fred, Kayky e cia.

Quando não dá, como contra o Junior Barranquilla, o questionamento é mais do que certo.

Porque é um tipo de jogo arriscado, em que a chance de se tomar o gol está sempre mais perto da probabilidade de marcar.

E que decaiu nas últimas partidas, porque o Fluminense passou a praticar distanciamento social dentro de campo, tanto são os espaços entre os jogadores.

Para quem já não tinha a bola, atuar também sem aproximação é pedir para ficar na roda.

Que foi exatamente onde o colocou o Junior Barranquilla.

O 2 a 0 era mais que merecido, embora Kayky e Luiz Henrique já tivessem perdido lances daqueles que cobram o preço mais tarde, sobretudo em Libertadores.

E tanto no gol de cabeça de Valencia quanto no chute de fora da área de Cetré, o Flu só faltou pôr a toalha de mesa e um café, tamanha a frouxidão na marcação para o cruzamento e o arremate, ainda que de longa distância.

Como no Fla-Flu, Hernández colocou o Flu de novo no jogo, fazendo 1 a 2, quando era dominado.

A partir daí, o Flu queria ser só ataque.

Mas querer ser, sem se organizar para tal, sabemos, não basta.

Não havia meia – nem meio.

E mesmo com três atacantes em campo, o time não teve mais nenhuma oportunidade clara de gol.

Com oito pontos, o Flu continua dependendo só de si, embora tenha deixado para resolver a sua vida no, em tese, duelo mais difícil – contra o River, em Buenos Aires.

O time argentino, sabe-se, vive o drama de estar desfalcado de 20 jogadores que testaram positivo para a Covid-19, incluindo os quatro goleiros inscritos.

Uma loucura o que estamos vivendo!

Ao se confirmar os desfalques também contra o Fluminense, o Tricolor encontrará bem menos resistência para buscar a classificação em Buenos Aires, porque nem com banco Marcelo Gallardo conta.

É quando a graça vai embora e uma eventual vitória do seu time se torna algo meramente protocolar.

Porque nem jogo deveria ter.

Ao Flu, força e concentração para as batalhas decisivas.

Ao River, nossas orações e recuperação aos seus atletas.

Estamos juntos nessa torcida.

***

[Foto: Lucas Merçon/FFC]

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Tem alguma dúvida, crítica ou quer simplesmente trocar uma bola?

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152 thoughts on “Decisões à vista

  1. CLASSIFICADOS DO DIA …
    Troco uma classificação ‘heróica’, com eliminação honrosa na sequência por um título carioca.
    Alô Oni, aquele abraço pra vc, PCA e os usuários de óculos rosados.

    1. Vc leu esse anúncio em algum lugar, ou é seu desejo?
      Com esse Roger como coadjuvante do comando técnico, qualquer resultado é possível. Depende muito dos jogadores criarem as situações de gol; se sim, ótimo, se não, fudeu! Desde há muito tempo atrás, que o Flu está na “road to nowhere”! O time se classificou no carioquinha, – onde só tinha o urubu, nada de excepcional -, com o superstar vovô tá on. Esse, ainda é o nível do time. E tem tarado concordando que o “vovô tá on”!

      1. Tô tentando encontrar algum tipo de esperança, JR…mas com Roger, bebê, Danilo e as últimas atuações, tá difícil…

  2. Deixando para trás os problemas que o Fluminense teve nos últimos jogos, o time tricolor tem que entrar concentrado na partida contra o Flamengo para desbancar a soberba do lado de lá e servir como um ingrediente a mais para buscar e confirmar a classificação na Libertadores sobre o River Plate da forma como eles vierem seja de titulares ou reservas na próxima terça feira.

    Não vejo outra condição acontecer para o nosso Fluminense pelo que tem pela frente.

    Ir para cima deles com João de Deus e o Gravatinha.

  3. Pode parecer bobagem, mas o Fluminense TEM que entrar em campo amanhã de tricolor e shorts vermelhos.
    No jogo da Taça Guanabara, com mando do Flamengo, fomos obrigados a jogar de branco e shorts vermelhos.
    Mas no jogo de sábado passado o Flamengo, que deveria ter jogado de branco com shorts pretos, jogou na marra, com a camisa rubro-negro.
    Por isso, amanhã, temos que jogar de TRICOLOR!
    Ou já começaremos perdendo o jogo no vestiário.

    1. O craque Neto, disse que o São Paulo, deixou de ser um time otário, com a chegada do Crespo. E o Flu com achegada do Roger, é um time tipo…

  4. Lá se vai o M Araújo para o time do Odair.. Daí fico me perguntando, estamos assim tão bem servidos de meia a ponto de mandar um cara que estava em evolução e ainda jovem? Para ficar com nenê e cazares em pleno declínio de rendimento? Fala sério! O povo acha que sou maluco com essa minha insistência de que quem manda no Flu é uma quadrilha de empresários, mas só isso explica tanta coisa inexplicável que acontece há mais de uma década.

    1. Estamos, tem um bando de abestalhados, que acreditam firmemente na frase: “o vovô tá on”! Ainda tem o iuri, iagú, hudson. Então, estamos ou não, muito bem servidos de meias? Não sei se são aquelas meias, sujas e furadas, prontas pra ir pro lixo. Mas, preferiram sacanear o André, Miguel, MAraujo, pagar o PHGanso, e não exigir que ele jogue futebol. Esse é o retrato dessas diretorias do clube.

    2. Complementando Kauã,

      quem manda no Flu é um quadrilha de dirigentes, conselheiros e empresarios, com uma boa retaguarda de jornalistas que sabe muito e não fala nada.

  5. As constatações que a imprensa e a torcida apontavam que os resultados do Fluminense estavam acontecendo mediante as fracas atuações do time foram virou uma realidade após o revés diante do Jr em pleno Maracanã.

    Olhando para os dois desafios que o time tem pela frente como classificá-los?

    Não tenho a resposta apropriada.

    O desejo é que o Fluminense supere ambos mesmo que seja a base de dificuldades que marcam os jogos do tricolor, pois aonde veio alguma conquista fácil nos últimos anos?

    1. Como classificá-los? Fácil: em qq caso, a vitória tricolor (que pode acontecer, visto tratar-se de jogos de futebol) será zebra. Zebra braba!

  6. Alguém tem de avisar a toda mídia esportiva para parar com esse negócio de time de guerreiros, isso foi há muito tempo atrás, acabou.

  7. MICHEL ARAUJO
    Não estou seguro de que a saida dele tenha sido uma boa.
    Chegou a ser considerado um otimo jogador, jogava com garra, driblava bem, chutava bem. Seria muito útil na Libertadores
    De repente, o pote de ouro se transformou num pinico de merda? Só no Fluminense.
    Acho que foi uma cagada mandá-lo embora.

    1. Grana, Pedro, grana.
      Odair viu uma chance de levar o moleque e os empresários devem ter molhado o bolso de alguém no clube.
      E como ninguém lá gosta de meias, …… já viu.

  8. Olhando as notícias internacionais, o governo argentino vai implantar 9 dias de lockdown a partir desta quinta, onde está sendo implantado medidas restritivas em Buenos Aires diante do crescimento forte de casos de infecção de covid.

    Pelo que estou sentindo, a partida decisiva do River Plate x Fluminense deva ser realizado em outra praça.

    Aguardar as novas notícias.

      1. Você, Limontam, era um dos que diziam isso antes do primeiro jogo contra eles, lembra? Pessoas do seu tipo e da águia pegadora de cobras nunca deveriam dizer que gostam de futebol e torcem por algum clube.
        Pensam que enganam alguém? Enganam a vocês mesmos, otários.
        21/05/21)
        pppppppppppppppppppppppp.qqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqq.pppppppppppppppppppppp.

    1. Isso nada muda quanto ao mau futebol do Fluminense sob a “orientação” do péssimo “tėcnico” Roger. Melhor trazer Marcão de volta, já que no Brasileiro só por uma vez se poderá trocar o técnico

  9. A maioria dos campos de futebol no Brasil têm 106m comprimento x 68 m largura.

    Assim, vejamos as situações :
    1) O jogador de flanco que quiser ‘assessorar’ um lateral correrá 106 metros a cada vez.
    O ‘assessor’ percorrerá 1060 metros em dez vezes que for ao ataque e voltar para recompor. E com ele o lateral assessorado.

    2) Se a mesma cobertura for feita no sentido transversal do gramado, o meio-campista que lhe dará cobertura correrá apenas 34 metros, ou seja, a metade dos 68 metros de largura do campo. Quer dizer que em 31 coberturas terá percorrido a mesma distância que o ponteiro fez correndo pela lateral do campo em apenas 10 coberturas. O nome disso : eficiência.
    3 vezes mais eficiente.

    Notem que a maior parte dos times jogam ‘espremendo’ os adversários lateralmente, i.e., no sentido transversal do campo.

    Colocar um lateral e seu ‘assessor’ correndo para lá e para cá os 106 metros do campo é uma verdadeira estupidez
    Desde a década de 70 a Holanda assombrou o mundo com um sistema batizado como ‘Carrossel’, no qual era exatamente isso que acontecia. Os jogadores alternavam suas posições visando a lateralidade do campo, fechando todos os espaços com o menor nível de desgaste possível. Funcionava como se fossem cadeirinhas de uma roda-gigante que rodasse deitada no campo, movimentando-se em círculo à medida em que cada membro da roda avançava no apoio.

    Mas, onde está a inteligência dos ‘fessores’, que só sabem inventar jargões e narrativas pra lá de complexas, porque são inintelegíveis ?

    Trocando em miudos, um pequeno exemplo :
    Calegari se manda ao apoio.
    Martinelli (ou Yago) cobrem sua subida.
    O outro volante avança para dar apoio ao ataque.
    O lateral esquerdo se retrai, recompondo a dupla de marcação abandonada pelo Maratinelli.
    Os zagueiros “adernam” para o lado direito, cobrindo a ala que ficou exposta.
    E assim por diante.
    Isso exige trabalho, pensamento, discernimento, capacidade de comunicação com o grupo, etc., etc.
    Não é para este nosso tempo.
    Não é para este nosso Flu.

    1. Amaury,

      Na jogada do segundo gol deles, o Martinelli estava lá cobrindo o lado esquerdo quando o jogador deles chutou fazendo o gol. O problema aconteceu antes, quando o Lucas Claro teve que dar o combate devido a lentidão do Danilo Barcelos que não chegou a tempo. Se você reparar, o Danilo Barcelos cobriu o Claro só que não deu o combate na hora do chute do jogador deles. É um lateral que não dá combate e nem avança para apoiar o ataque, a maioria das jogadas de ataque do adversário foi pelo seu lado, já sabiam que era muito fraco. Falei que seria um erro criticar muito o Egídio, ruim com ele pior sem ele. Foi barrado, entrou um muito, mas muito pior mesmo! Temos o Jeftè, diferenciado, o jovem está cheio de vontade de ser feliz, pena que tem um pesadelo na beira de campo estragando o seu sono ou sonho.

      Abraços.

  10. Impossível não registrar aqui a grande façanha do valente River Plate, ontem. O time argentino estava com mais de 20 jogadores contaminados pela Covid-19 e não tinha banco de reservas. Precisou mandar o Enzo Pérez para o gol e, mesmo com tudo contra, venceu o jogo. Uma baita lição naqueles treinadores brasileiros que vivem buscando desculpas esfarrapadas, na hora que seus times perdem por suas próprias incompetências.

    Por falar em incompetência, o mesmo Santa Fé, que perdeu o jogo para um River Plate completamente desfigurado, foi o mesmo que sufocou completamente o time do Roger, em pleno Maracanã. Isso mostra, claramente, o quanto o time do Fluminense deixou a desejar nos jogos da Libertadores. Perder faz parte do jogo, o grande problema é como se perde. O Flu, em nenhum jogo, tirando a estreia diante do River, no maracanã, realmente, conseguiu se impor e controlar os jogos. Pelo contrário, é o time de menor posse de bola entre todos os times que disputam a Libertadores.

    Sendo muito franco, como sempre fui em todos esses anos como participante deste blog, caso o Flu não consiga a vaga, não será nenhuma injustiça. O River merece uma das vagas depois da noite épica que teve. O Jr Barranquilla jogou com muita raça e determinação e dominou o Fluminense dentro do Maracanã. Como “brinde” pegará o já eliminado e fraco Santa fé, na última rodada, e tudo aponta para mais uma vitória. Já o Flu de Roger pegará o embalado River Plate, na Argentina, e com a volta de vários jogadores que não jogaram contra o time colombiano. O Flu terá que jogar o que ainda não jogou para vencer o River dentro dos seus domínios. Olhando o que o time das laranjeiras fez nesta Libertadores, nada me leva a crer que conseguirá esse feito. Isso é o que acontece quando se joga todas as fichas apenas na sorte, uma hora, ela nos abandona.

    1. A roubalheira montada pelos MarioFlusocio no esquema de jovens jogadores é uma vergonha,

      tá rendendo tanto dinheiro que serviu no racháchá pra calar os conselhos.

      Mas tambem tem o Leny, Robert…

  11. Acho que é unanimidade de que o time precisa mudar o “esquema” de jogo, e principalmente a postura em campo.
    O duro é o Roger fazer isso acontecer já para o sábado e logo em seguida contra o River.
    Se o time pelo menos treinasse….
    ST

  12. Estava vendo uma reportagem sobre a façanha de ontem do River.
    Dos 10 jogadores em condições de jogo, 6 eram defensores, 2 meias e 2 atacantes. Pra completar os 11, uniu-se ao cata-cata o Enzo Peres, que vinha de lesão e foi para o gol.
    Pois bem, fazendo uma comparação, fiquei imaginando se fosse o Fluminense que fosse a campo com, sei lá, um grandalhão deslocado para o gol… e o time de guerreiros entraria assim:
    Bobadilla, Julião, Claro, Manoel, David Braz e Egídio; Calegari, Yago, Nenê e Ganso; Fred.
    O técnico armaria uma super retranca para empatar o jogo, o time iria desabar no segundo tempo, perderia de uns 5 ou 6 a 0 e Roger, a diretoria e determinados torcedores diriam q estavam todos de parabéns. 😉😝

    1. Rapaz, estou torcendo para os jogadores do River se recuperarem! Já pensou ser eliminado perdendo para um time incompleto?
      Que fase……
      ST

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