Com qualidade

O Fluminense, enfim, voltou a ganhar no Campeonato Brasileiro.

O triunfo sobre os reservas do Internacional quebra uma série amarga de sete jogos sem vitória e resgata no time equilíbrio e confiança, prejudicados nesta competição por sua baixa pontuação.

O Flu irá encarar o Atlético-MG sábado que vem sem o peso do jejum nas costas, o que faz muita diferença, embora somar pontos ainda urja à equipe no Brasileirão.

Desequilibrada, sua trajetória até aqui é evidenciada em números.

O time tem o terceiro melhor ataque (18), mas, antagonicamente, sua defesa vem errando muito: 22 gols em 13 partidas. Nenhum outro time foi mais vazado neste Brasileiro.

Somente no empate com o Flamengo, ainda antes da parada para a Copa América, o Tricolor deixou o campo sem ter levado gol – justamente contra o melhor ataque (25), um paradoxo.

Contra o Inter, mais uma vez, o Flu o sofreu – nos acréscimos, mas sofreu, de Edenilson.

O 2 a 1 acabou por possibilitar àqueles que não o viram a impressão de jogo duro, o que definitivamente não foi.

Salvo nos 20 minutos finais do primeiro tempo, quando poderia até ter saído atrás (Muriel fez duas defesas de grau alto de dificuldade), foi o Fluminense quem mandou na partida.

A ponto de ter perdido gols feitos, sobretudo em lances com Pedro e Marcos Paulo, cara a cara.

Como também o estava Yony González, mas, diferentemente da dupla, este fuzilou Lomba, abrindo o placar no começo do segundo tempo (12).

Speedy, por sinal, vive seu melhor momento com a camisa do Fluminense. Faria bem a ele e ao time aproveitar a fase artilheira para enfileirar gols e vitórias.

Foi de Caio Henrique, outro em excelente forma, o cruzamento para o gol de cabeça do colombiano.

Forma que se quer ver, por exemplo, em Wellington Nem, campeão brasileiro pelo clube em 2012, mas que voltou sob o signo da desconfiança. Tem de provar que ainda pode ser útil.

Como Nenê, que, ao que parece, vai disputar vaga com Daniel.

Porque o resto do time parece definido, depois que Igor Julião ganhou merecidamente a vaga de Gilberto.

Muriel; Igor Julião, Nino, Digão e Caio Henrique; Allan, Daniel (Nenê) e Ganso; Yony González, Pedro e Marcos Paulo.

Quem disse que o Flu não tem qualidade?

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231 thoughts on “Com qualidade

  1. Ou a torcida do fla é muito fod@ mesmo, ou a globo da ingresso pra eles irem nos jogos. Os cara tomaram um sacode de 3×0 e o Maracanã está lotado.
    Ô invejaaaaa!!!!

  2. Carlos Alberto – Thiago Silva – Assis – Altair
    Para mim o melhor quarteto defensivo que vi jogar no Fluminense.
    Assis é pouco lembrado mas foi um espetacular zagueiro, de um raça e doação que o tornaram ídolo na época.

  3. A emenda saiu pior que o soneto! A justificativa
    do MB, pelo comprovado descaso do passamento do Altair. Simplesmente vergonhoso!

    1. Cacete, como você é mal informado, e, certamente, por ser um que “lê” e não entende nada.
      Eu vejo muito mais de três que “escrevem” mas só dizem a mesma besteria de sempre neste blog.
      Esses que só conseguem, com enorme esforço, fazer duas ou três linhas, são maioria absoluta neste espaço, e sempre falando mal da diretoria e de jogadores.
      Presta atenção pô.
      (10/08)
      <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< .

      1. PCA, um pouquinho de paciência com o nosso Ajuri.
        A criança quer brincar de roda! Lembra de ‘batatinha quando nasce …’ sugiro não contrariar a criança!
        Então, vamos lá PCA… Atirei o pau em Ajuri, mas Ajuriri não morreureureu…

  4. Pois é.
    Morreu Altair, um cracaço de bola que honrou a camisa tricolor.
    Começou na lateral esquerda, jogou muito tempo nela, e, segundo dizem, foi o melhor marcador que Garrincha teve. Jogou de quarto zagueiro também e sempre soberano ali na defesa, e nunca vestiu outra camisa. Foi ótimo como jogador e como cidadão.

    Foi convocado para a seleção de 58, mas sofreu um problema no joelho e ficou fora do primeiro título mundial do país. Depois, esteve na seleção de 62 e 66.

    E já foi dito que o Fluminense nunca lhe deu uma assistência nem na doença, já que ele não ganhou dinheiro na sua vida de jogador, e, segundo o globo.com, não mandou nem um representante, nem muito menos, um buquê de flores, quanto mais uma coroa para o seu velório. Certamente, esses dirigentes atuais nuca ouviram falar dele.
    Descanse em país, que Deus o tenha.
    (09/08)
    +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++.

  5. Passando só pra falar sobre o Altair (que nem é da minha época)…
    ‘Se quereis saber sobre o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado…’

    Alô presidente Mário…ainda dá tempo.

    Tinho, respondo amanhã, se der… tá complicado aqui. Abçs!

  6. Já que o assunto é o comportamento, o tamanho e a responsabilidade da torcida, tenho a dizer o seguinte :

    1 – Só se desilude quem se deixou iludir antes;

    2 – Sempre disse que os números das pesquisas sobre tamanho de torcida, quaisquer que sejam, são delírios;

    3 – Torcedor de verdade é aquele que consome produtos do clube : ingressos, pay-per-view, camisas etc etc;

    4 – Que acompanha o dia a dia do futebol do clube e sabe o que está acontecendo;

    5 – Esses são muitíssimo menos numerosos do que as pesquisas propagam;

    6 – Há muita gente para quem o futebol é um entretenimento secundário. Se o time estiver disputando títulos e sendo muito badalado pela mídia, até vai assistir a um jogo aqui, outro ali, mas não passa de torcedor de ocasião;

    7 – Os números de associados nesses programas de sócio-torcedor mostram isso;

    8 – Há uma parcela considerável de pessoas que até gosta de futebol, mas não tem poder aquisitivo pra “consumir futebol”. São os que só conseguem ver o jogo no canal aberto, que compram produtos piratas e que não têm condições de pagar mensalidade de sócio. Esses, para as necessidades financeiras dos clubes endividados, não podem ajudar em nada. O futebol ficou caro demais pra eles;

    9 – O futebol brasileiro, como espetáculo, é uma bosta. Jogadores, treinadores e times de segunda e terceira linhas, jogando um futebol técnica e taticamente desinteressante, em estádios normalmente vazios, com ingressos caros, com campos ruins e arbitragens fracas e tendenciosas;

    10 – Há 40 anos, o futebol era um entretenimento top. Hoje, compete com o futebol europeu na TV e com dezenas de outras alternativas de lazer mais baratas e/ou mais interessantes.

    Dando um chute mal dado, mas talvez nem tanto, clubes como Flu, Vasco, Botafogo, Inter, Grêmio, Cruzeiro, Atlético, Santos e outros de maior influência regional, tais como Bahia, Athlético Paranaense, Vitória, Sport, Santa Cruz etc tenham entre 200 e 500 mil torcedores, dividos entre os que têm poder aquisitivo, consomem e acompanham futebol (a menor parcela); os quê têm poder aquisitivo mas são torcedores de ocasião; e os que acompanham mas não têm dinheiro pra participar do espetáculo (talvez a maior parte).

    Flamengo e Corinthians, em torno de um e dois milhões, cada. Um pouco mais, um pouco menos. São Paulo e Palmeiras, num meio termo entre estes últimos e os que citei no parágrafo anterior.

    Você acha o número pequeno demais? Bem, quem quiser que continue a acreditar que o Flu tem 10 milhões de torcedores, que a “nassaum” tem 40 milhões etc etc.

    Se o Flamengo tivesse 5 milhões de torcedores consumidores de futebol no Estado do Rio, como dizem as pesquisas, nas vésperas de decisões haveria morte nas filas de ingresso e eles teriam milhões de sócios-torcedores.

    Considerando tudo isso que coloquei, acho até que é possível, com um bom trabalho de marketing e com a montagem de um time competitivo, o Flu chegar a uns 60 mil sócios, mas os manter fiéis não seria muito fácil, principalmente nos momentos em que o time não estivesse brigando por títulos.

    Nossa realidade é mais ou menos essa que vemos no estádio e no número de sócios.

    Essa estória de cobrar a torcida, chamá-la de “bundona” é delírio de quem acredita que o Brasil ainda é o país do futebol e que as pesquisas, da forma como são feitas, são confiáveis.

    Quem acredita nisso tem obrigação de acreditar em Coelhinho da Páscoa, Papai Noel, na Cuca e no Boitatá.

    ST

    1. Isso, isso, isso, Claudio.
      Sem tirar nem pôr !
      A primeira coisa que potenciais novos associados ao programa Sócio Torcedor fazem é perguntar:
      ” e o que o clube oferece em troca da mensalidade ? “.
      Não querem simplesmente colaborar. Exigem algo em troca, como ingresso livre nos jogos.

      1. Amaury, essa pergunta é feita a todos os torcedores. O problema é o nosso torcedor! O Inter na segundona, atingiu a marca de 100 mil sócios.

    2. Venho manifestando isso constantemente, o Flu precisa olhar mais para sua torcida fora do RJ. Já disse também que a segmentação da torcida, é a única forma de se criar planos mais adequados ao perfil de cada uma.
      Um torcedor que mora a milhares de km do RJ, não tem opção para se associar, pois os planos que são ofertados, não os alcança.

    1. Sim !
      Fui rebatizado (pejorativamente, claro) por um colega de Blog e resolvi adotar este nome.
      Um colega que, por sinal, escafedeu-se algum tempo depois.
      Foi sumindo, sumindo e …….. sumiu !
      Abraços, grande Dos Boi !
      Para você, que manja muiiiiiiiito de bola, deixo uma pergunta :
      Em poucas palavras, o que você acha do atual elenco do Flu ?

      1. Poxa que saudades . Vc realmente é um tricolor dos grandes um mestre torcedor . Primeiro lamento muito a perda do Altair e quanto ao atual elenco acho que com a contratação de um zagueiro , um lateral esquerdo e um goleiro o Diniz vai fazer um otimo trabalho. Vc sabe que sempre o admirei. Quantas vezes pedi a contratação dele. O que o povo não lembra é que da equipe que começou o campeonato carioca só tem uma peça. O resto mudou tudo e isso é um complicador para ele e qualquer técnico. Mas acho sim que se contratarem jogadores para essas posições vai dar certo e manter o Yone é claro.
        Amaury fiquei igual a um mané no Netflu e la não é igual aqui infelizmente.

        1. Isso, isso, isso, parceiro.
          Também senti sua falta.
          Não só eu como o próprio blog sentiu.
          Um tantão a menos na qualidade, foi o que aconteceu com sua ausência.
          Afetuoso abraço, caro Dos Boi !

  7. Matéria esclarecedora sobre o futuro do Yoni!
    Empresário diz que tudo pode acontecer, mas ele vai ficar até o fim do ano para cumprir o contrato, mas pode não ficar se acontecer alguma coisa…
    Muito esclarecedor.
    Noticia boa! Marlon foi de vez, não tem mais risco de voltar.
    Fred não!!!

    ST

    1. Andrei, quando o jogador dito profissional começa com algumas declarações que “a Deus cabe o futuro”, etc, etc, por vezes foge de assumir a sua real pretensão quando afirma ainda que “a carreira é curta e tem que pensar na independência financeira”.

      Ora, o caso do Pedro, por vezes, chama a atenção de não chegar a assumir que só sairia do Fluminense após fazer seu nome como um potencial “ídolo tricolor”.

      Mas diante da herança calamitosa herdada, a direção tem que se desfazer dele para cumprir outros compromissos.

      Portanto, o que veremos meu caro é o Fluminense continuar nessa só de formador de jogador e nem possa usufruir de um possível sucesso que venha a fazer e sim estar em outro país fazendo seu pé de meia.

      ST.

      1. Sem dúvidas caro Washington.
        O problema foi que a matéria simplesmente foi inútil.
        Na torcida por uma Vitória contra o galo!
        ST

  8. Depois desta ‘onda’ sobre um possível (valha-nos, Senhor) retorno do Fred, pergunto :

    Quando chegarão – de volta – o Deco, o Belletti, o Carlinhos, o Edinho, Gum, Euzébio, e …… o Abel ?

    1. A diretoria está lembrando do Fred? Saiu cuspindo no prato que comeu…

      Esqueceram do Altair que SÓ JOGOU no Tricolor
      que papelão, imperdoável.

      “Ídolo esquecido: enterro de Altair, campeão com o Brasil em 1962, reúne apenas 18 pessoas
      Ex-lateral-esquerdo jogou mais de 500 partidas pelo Fluminense, que não mandou representante ou coroa de flores ao sepultamento”

    2. Não assustemos, caro Amaury, se o Carlinhos SONECA tbm não reaparecer nas Laranjeiras em Janeiro. Andou declarando por aí que no pleito passado, caso vencesse as eleições, o CB o traria de volta. Não venceu e dele ficamos livres. Agora o Celso está na área dando as cartas. Será que ainda pensa nessa sandice?! Tomara que não, né?!😣

      ST

  9. Podemos ficar confiantes numa vitória amanhã, Nando parceiro de Saquá?
    Tô achando que sim.
    Concentra ai.
    Somos todos Fluminense!
    Eu hein!

  10. Os empresários do Pedro quer em sentar com os dirigentes do Fluminense para “chegar” a um valor final sobre os direitos econômicos.

    Minha opinião

    A direção estabeleceu o valor que quer e não abra mão. Jogue a responsabilidade de descontos etc para os empresários do Pedro.

  11. Tenho acompanhado alguns embates aqui no blog no sentido de que a “culpa” pela atual situação financeira e até política do clube seria da torcida que não comparece aos estádios. Tentarei expor os meus pontos de vista, apenas tentando contribuir com esse tópico :

    1- É inegável que o Flu “perdeu torcida” nos últimos anos. Explico : A galera que ia parou de ir, devido a anos seguidos de campanhas medíocres e administrações calamitosas. O último grande ano que o Flu viveu foi em 2012, com a conquista do campeonato carioca e o Tetra brasileiro. Não tenham dúvidas : O que alimenta a torcida, além da paixão, são os títulos e esses tornaram-se escassos nos últimos tempos.

    2- Não é novidade para ninguém que o Brasil vive uma grave crise recessiva na sua economia, muitas empresas / negócios fechando suas portas e muita gente sendo mandada para o olho da rua. Em um cenário como esse as pessoas começam a cortar tudo que for minimamente supérfluo, como o futebol. Não é todo mundo que consegue pagar sócio torcedor e ir a todos os jogos. Cada um tem um orçamento e, o que pode ser barato para a sua realidade, pode fazer falta para a realidade da outra família. Há um custo para chegar até o estádio e depois voltar para casa. Por isso achei muito bom esse pacote que a diretoria fez dos 5 jogos no Maracanã (eu fui a todos). Se queremos o torcedor de volta ao Maracanã, a solução passará pelo bolso do torcedor também, além do apelo pela sua paixão pelo clube.

    3- Já li alguns comentários aqui citando a torcida da mulambada que coloca 50 mil por jogo nos seus jogos. Galera, esqueçam o urubu ! Nós somos FLUMINENSE ! O Flu não tem, nem nunca terá, o número de torcedores que eles têm ( e não há problema nenhum nisso). Nossa torcida sempre foi muito menor – numericamente falando – e isso nunca nos impediu de calá-los varias vezes no Maracanã, como no inesquecível título do gol de barriga do Renato (eu tb estava lá). É fácil ter uma média absurda de torcedores quando se tem toda a mídia esportiva puxando o seu saco 24 horas por dia, ajuda constante do apito amigo e recebendo cotas três vezes maiores que os demais clubes. Se tivéssemos esses ingredientes todos a nosso favor eu tenho certeza que as coisas seriam bem diferentes. Aliás, por falar em mulambada, os caras têm grana para fazer contratações milionárias mas, até agora, só indenizaram duas famílias da triste tragédia dos meninos que faleceram. Portanto, vamos focar em nós (só foco neles na hora de torcer contra).

    4- Estou gostando da “cara” que essa nova gestão do MB e cia está tentando implementar. Desde que assumiu já pagou 2 folhas salariais atrasadas, contratou reforços e fez ações de reaproximação com o torcedor tricolor (Treino aberto nas Laranjeiras e show do Lulu Santos no aniversário do clube). Essa união torcida-clube é FUNDAMENTAL para reerguermos o Flu. Ao contrário da gestão passada, que parecia querer brigar com o torcedor a todo instante, essa começou a sinalizar de forma diferente. Um clube de futebol não existe sem o seu torcedor e esse afastamento dos últimos anos foi muito ruim em todos os sentidos. Que tenhamos uma nova era pela frente, mais próspera e organizada.

    5- Amanhã teremos um jogo difícil a encarar. Pegar o Galo lá é sempre chato e complicado. Seria maravilhoso voltarmos com os 3 pontos, mas, dependendo das circunstâncias da partida, não encaro o empate como algo desastroso. Precisamos não tomar gol e caprichar nas finalizações. Chega de levar gol todo santo jogo por erro de posicionamento da defesa.

    ST

    1. Caro Rafa, então vejamos :
      ° Pelo menos pelo que tenho exposto aqui, a torcida não é considerada “culpada” pela situação de penúria que vive o clube.
      ° O que digo – e leio de outros – é que a torcida – leia-se Programa Sócio Torcedor – é a única saída para tal crise. Não há outra !
      ° Quando – por exemplo – o clube alcançar 50 mil torcedores pagando R$ 35,00 por mês , terá uma receita extra de R$ 21 milhões/ano, podendo então começar a escalonar o pagamento das dividas.
      ° O que digo (2) sobre a ausência da torcida nos jogos está mais relacionado à tristeza em vermos o clube ‘abandonado’ pelos torcedores e constatarmos que assim os prejuízos a cada jogo só causarão maior aumento das dívidas.
      Abraço, parceiro.

      1. Então Amaury,

        Concordo 100 % com você quando diz que o Programa Sócio Torcedor é a grande saída para a nossa situação financeira. Não restam dúvidas que uma massiva associação por parte do torcedor ajudará – e muito ! – o Fluminense a longo prazo. Precisamos fomentar essa ideia na torcida e vejo que o MB já começou a bater nessa tecla em seus pronunciamentos.

        Também não acho legal ver as arquibancadas do Maracanã vazias, com uma média baixa de torcedores. No entanto, com a entrada dessa nova diretoria, tenho esperança que isso possa mudar. É como se o clube tivesse ganho um novo oxigênio e isso acaba contagiando a torcida também.

        ST e abraço

      2. Então, como segregar o torcedor de dirigentes e vice versa? qual o impedimento para o torcedor não aderir o sócio torcedor? se, o torcedor pode soltar os diabos nas redes sociais, pq não pode frequentar o estádio e/ou associar-se?
        Pq o Santos de Pelé, maior e melhor do planeta, super campeão de tudo, tem poucos torcedores? então, brasileiro tem ou não dedo PODRE para escolher time? Amaury, help, SOS, ajuda aí.

        1. Há vários fatores que influenciam a redução do número de torcedores de clubes do Rio de Janeiro, Marmund.
          ° Um deles é a mudança radical na pirâmide da população por classe de renda. Como já expus aqui, o ‘povão’ tornou-se esmagadoramente maioria. E os clubes que se identificam com o povão, ou refletem mais apropriadamente sua cultura, levam vantagem no crescimento do contingente de torcedores.
          ° Outro ponto é o enorme desenvolvimento do futebol regional. Torcedores do RS, PR, BA, CE, PE e outros Estados passaram a lotar os estádios para torcer pelo seus clubes regionais. Em suma, está acabando aquele negócio de ” torço pelo Fortaleza no Ceará e pelo Fluminense no Rio “. Isso pode ser até mesmo verbalizado, mas está se tornando cada vez menos frequente.
          ° A mercantilização do ‘produto’ jogador de futebol, depois da famigerada Lei Pelé.
          °O empobrecimento do povão versus o aumento dos preços de ingressos.
          ° Etc, etc, etc.

    2. Rafael, sem crise, fazendo o favor! Acompanho a corrente que afirma ser a torcida responsável por tudo de bom e ruim que ocorre no clube.
      Nesse sentido, não é possível segregar dirigentes de torcedores, todos são torcedores, pois, antes de ser dirigente o sujeito é torcedor! Condição sine qua non para ocupar tal honraria!
      Na história do Fluminense, não tem registro de dirigentes NÃO torcedor do tricolor!
      Isto posto, esclareço:
      1 Não é exclusividade do Fluminense, realizar péssimas campanhas, bem como, administração calamitosa! Flamengo e Corinthians nunca foram exemplos dos itens supra, e ostentam as maiores torcidas do país, Fla, conquistou o primeiro título nacional em 1980, época, que hegemonia carioca era do Flu.
      Corinthians, mais de 20 anos sem conquistar um regional, ganhou o brasileiro em 1990.
      É sempre bom lembrar os últimos campeões Fluminense duas vezes, Cruzeiro idem, Corinthians idem, Palmeiras idem. Como ver, apesar de tudo estamos ali, no pelotão da frente! Ah! Cadê Flamengo? Bota? Galo? Santos, São Paulo, Grêmio, Inter, Bahia e Cia? Pq suas torcidas reagem de modo diverso?
      2 Não é exclusividade do Fluminense, ocorre com o povo brasileiro, isso, corrobora q a culpa
      é do nosso torcedor;
      3 Não podemos esquecer que o Flamengo, nasce da cisão do Fluminense. Portanto, éramos muito mais que eles. Alguma dúvida? Além do fato q o brasileiro tem dedo PODRE para escolher o time, some-se Flamenguistas gosta de futebol, e não esculhamba o seu time, nem na padaria, calcule na rede mundial de comunicação! Ah! A mídia sabe disso e …;
      4 Muito cedo para fazer diagnóstico. Mas, tem a nossa torcida! Contudo, sem esquecer do rompimento UNILATERAL e repentino do patrocinador, e seus reflexos negativos, idem os motivos da saída do vice de futebol MB;
      5 É a nossa torcida, é o nosso desejo!
      No mais, observar e festejar o fato de a turma que saiu NÃO ficar tentando explodir o clube, como vimos nos últimos anos! Uma covardia absurda! Absurdo maior é saber que os autores são torcedores do Fluminense!
      Conclusão…tudo de bom e ruim que ocorre no clube, é de responsabilidade do seu torcedor, do mais omisso até o seu presidente.

      1. Onivaldo, sem nenhuma crise – pelo menos da minha parte.

        Você tem o direito de expor os seus pontos de vista e eu os meus. É justamente para isso que existem Blogs como o do João.

        Não concordo que o brasileiro tem dedo podre para escolher time, muito menos em colocar a culpa exclusivamente na torcida. Como escrevi no meu comentário, a atual situação que o clube atravessa passa por uma série de causas – Administrações ruins, escolhas erradas, patrocínios que não vingaram etc – mas a principal, ao meu ver, foi o “abandono” de parte da torcida que parou de frequentar os jogos nos estádios devido a anos seguidos de péssimas campanhas e desestímulos contínuos. Volto a afirmar : O que contagia o torcedor é ver o seu time conquistando, ou pelo menos, brigando por títulos. É isso que realimenta a paixão pelo time. Sejamos sinceros agora, fica difícil animar-se para sair de casa, gastando dinheiro, para ver o seu time só levar ferro todo jogo e brigar para não cair todo ano.

        Concordo quando você diz sobre a turma que saiu (Leia-se Flusocio) não ficar tentando sabotar ou tumultuar o ambiente. A Flusocio apareceu como alternativa e até apresentou boas ideias – como a implementação do direito a voto para o sócio-torcedor- mas, infelizmente, perdeu-se em volto ao seu amadorismo, fogueira de vaidades por parte de seus membros e escolhas para lá de erradas, tipo o inexplicável Flu Samorin. De tudo o que o Abad falou, a suas últimas palavras foram as mais corretas : ” O Flu necessita de PAZ”. A Flusócio já é passado e nem existe mais enquanto grupo político, chegou a hora de olharmos para FRENTE sem jamais esquecermos dos erros cometidos para não repeti-los.

    3. Além da paixão e títulos, eu diria craques, o que em nossa realidade de hoje é bem difícil.
      Nossa torcida está ficando velha e não existe perspectiva de que jovens ou crianças venham a torcer por um time em que não existe um jogador sequer que eles se inspirem e tenham orgulho de comprar e usar uma camisa com o nome de um Rivelino, Deco, Fred e outros.
      Quando uma jovem promessa começa a aparecer e tem tudo para se tornar um ídolo e atrair o torcedor mais jovem, logo é negociado.
      Pelo menos, parece que a nova direção vem tentando mudar isso, como exemplo eu cito o P.H. Ganso, o retorno do Welington Nem e até o Nenê, não que estejam na lista de craques, mas pelo menos em patamar acima dos diversos perna de pau contratados anteriormente.

      1. Muito bem dito FLU/TO ! Há sim uma necessidade de ter craques no time para que novos torcedores sejam conquistados. São esses jogadores diferenciados que animam a torcida, levam as crianças ao estádios e vendem camisas do time.

        Vejo com bons olhos a volta do W.NEM e o possível retorno do FRED – o último craque e ídolo que o Fluminense teve nos últimos anos. Em relação ao Nenê confesso que estava com o pé atrás mas tenho gostado das suas atuações. A contratação do Ganso foi muito acertada pois, mesmo sendo veterano, sabe distribuir bem a bola e parece ter se entrosado bem com o grupo.

        Essa coisa de ficar vendendo de forma apressada e, muitas vezes, por valores pequenos, as nossas revelações ou, como você disse, jogadores com potencial para se tornarem ídolos, é sim muito ruim. Infelizmente a lei Pelé transformou o jogador em um produto que acaba ficando nas mãos de empresários nem sempre corretos e movidos pela ganância, acabam forçando a venda.

        A renovação da torcida é muito importante ! Até porque o tempo passa para todos nós e é preciso deixar um legado para os novos torcedores continuarem a alimentar a paixão pelo nosso tricolor das Laranjeiras.

    4. Caro Rafael, alguns grandes do futebol brasileiro focam seu planejamento na conquista de títulos como a Copa do Brasil pela premiação paga.

      O exemplo é o Cruzeiro que levou as últimas edições da Copa do Brasil. Se a situação financeira e técnica deles está difícil, aí são outros quinhentos.

      O grande problema do Fluminense reside no fato de que não ganhou mais nenhum título de expressão desde.

      Como pode então sobreviver diante da secura de títulos somados as tragédias de administrações passadas e ainda algumas arbitragens pra lá de prejudiciais como no carioca???

      A sinalização que a nova gestão passa é a de tentar aos poucos resgatar a honra tricolor, mas às vezes, eles vão adotar práticas que vão na contramão da torcida ver um time forte em campo e competitivo. Vide a possível saída do Perdro.

      ST

      1. Prezado Washington, é exatamente isso que você falou. Clube grande tem que ganhar títulos SIM. É justamente isso que alimenta tudo ao redor, principalmente alavancar o número de torcedores. Ninguém quer torcer para um time que nunca ganha nada de relevante e vive produzindo manchetes negativas. Infelizmente o Flu se enquadra nessa situação e isso já vem de anos seguidos. A porcaria do apito também não tem ajudado, pelo contrário, vive prejudicando o Flu e com ajuda da porcaria do VAR. Por isso vejo com bons olhos a chegada de uma nova diretoria para mudar o andamento das coisas e implementar novas ideias. Vamos torcer para que o Flu consiga dar a volta por cima.

        ST

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