A felicidade se chama Fluminense

A coluna de hoje é curtinha, porque virá em edição especial no domingo, com o balanço do Fluminense na temporada, após o término da última rodada do Campeonato Brasileiro. Mas não há como deixar de registrar a atmosfera absolutamente feliz que acompanhou a grande maioria dos jogos do time em 2022 — e com média de público espetacular, a melhor desde a conquista do bi brasileiro, em 1984.

Contra o Goiás, cujo placar de 3 a 0 marcou a vigésima vitória tricolor na competição — só o Palmeiras ganhou mais —, Cano fez o primeiro e igualou a marca de Neymar (2012) e Gabriel Barbosa (2019) ao chegar aos 43 gols num mesmo ano no Brasil. O artilheiro estará em campo domingo, contra o Bragantino, e pode se isolar como principal goleador do país — quiçá do planeta (está a três gols do francês Mbappé).

A torcida, que contou com a presença luxuosa do ídolo mais do que irreverente Fred — foi de metrô do Leblon até o Maracanã, subindo a rampa no meio da torcida —, teve a alegria de ver a joia da base Alan marcar pela primeira vez desde que voltou ao clube, e Michel Araújo dar números finais à despedida do Flu no Rio de Janeiro, diante de 35.040 tricolores, que, brindados com mais uma grande atuação, fizeram muita festa e desceram as rampas do estádio já ansiosos pela abertura do calendário de 2023.

Como outros milhões, claro, estão otimistas até dizer chega com a consagração do time em tempos vindouros.