Um bi com autoridade e a autoria de Diniz

O futebol do Fluminense, bicampeão estadual, é fino como o traje que veste os tricolores.

Foi a consagração do estilo revolucionário de Fernando Diniz, adepto do jogo que encanta, que enche os olhos, o colírio do futebol.

O técnico que morre agarrado às suas convicções mostrou que ser fiel a elas é mais que uma boa ideia — é uma “loucura”, como disse Messi na festa do título argentino no Catar.

Uma loucura que só os autênticos são capazes de bancar, sem se curvar à opinião pública ou à chamada imprensa especializada.

Com ele, quase todo mundo evolui, tem a atuação desabrochada — renascido para o futebol, o antes encostado Ganso é o exemplo mais contundente da assertividade do comandante.

Fernando Diniz é uma espécie de Rei Midas entre os treinadores da nova geração.

O baile de gala no Fla-Flu decisivo, num domingo de Páscoa, coroou a performance do time que mais jogou bola no campeonato, cujo estilo vem suscitando comentários até de profissionais estrangeiros.

Para o jornalista Dan Lerner, do diário “As”, do Peru, o Fluminense, em nível assim, poderia participar da Premier League, a primeira divisão inglesa.

Exagero? Para Fernando Diniz, com certeza, não.

“A melhor coisa que aconteceu no futebol brasileiro nos últimos 30 anos”, como disse o mandatário tricolor, Mário Bittencourt, não deixa que freiem seu entusiasmo nem a convicção de que sempre dirige o melhor plantel do mundo.

E acreditar que algo não seja possível já é meio caminho para não o alcançar.

Portanto, jamais diga ao treinador do Fluminense que sua ideia não dará certo ou que ele e sua equipe não podem chegar a determinado patamar.

A escalação de Felipe Melo na zaga, depois de o jogador sofrer críticas pela falha no jogo de meio de semana, soou como uma bofetada em quem acreditou que ele “não repetiria o erro”.

Pois Diniz não só o bancou, como o Pit Bull teve uma atuação primorosa, sendo, seguramente, um dos melhores da final.

Em que o Flu entrou em desvantagem de dois gols, mas que não demorou para, ainda no primeiro tempo, liquidá-la, com o cracaço Marcelo e o “cão chupando manga” Germán Cano — dois golaços que jogaram o Flamengo a nocaute.

A imposição física, técnica, moral e emocional do Fluminense era tão avassaladora que a impressão entre os quase 70 mil presentes no Maracanã era de que o Tricolor faria na etapa final tantos gols fossem necessários para levantar a taça.

E Cano e Alexsander, num chutaço que quase furou a rede, deixaram os tricolores em êxtase e os rubro-negros atônitos. 4 a 0.

A atuação completa e insinuosa do Fluminense foi uma verdadeira expressão de arte com os pés.

Que já entrou para a história do Maracanã.

Pudesse emoldurá-la, eu a entregaria de maneira póstuma ao Rei Pelé, como homenagem àquele que mais encantamento levou aos públicos do estádio.

E que, com tanta competência e autenticidade, Fernando Diniz parece agora querer resgatar.

O Fluminense é o legítimo bicampeão, e com carimbo de “com louvor”.

Parabéns, Diniz! Parabéns, tricolores!

E, como diria Nelson Rodrigues, “vamos agora tratar do tri”.

58 thoughts on “Um bi com autoridade e a autoria de Diniz

  1. Caramba! Caramba!

    Hoje, 4 dias após o grande feito do nosso amado Fluminense, qual seja: conquistar o bicampeonato estadual, antes já tinha conquistado a Taça Guanabara e o blog registra apenas 52 posts. Uma vergonha!

    É ou não é o latente Complexo de vira-lata?

    O sujeito, infeliz, desocupado, afundado no seu ócio, utiliza o blog, para no insucesso do Flu, poluir o espaço iminentemente cultural e repetidamente insultar, esculhambar com mais 300 posts o Fluminense.

    Cadê o papo tosco de q o Fluminense/Diniz nada ganha? E o papinho besta/furado de reizinho/Angioni e do sofá? Q o Fluminense faz doação dos jovens?
    E o chilique/presepada com às saídas de Dodi/LH/JP/MP/MM? Ao q consta falta nenhuma. ZERO!!
    A nossa torcida sempre para que ambos conquistem suas independências financeiras e sucesso em suas carreiras, tal qual já aconteceu apenas com o Richarlysson!

    Nesse sentido saúdo o nosso companheiro PCA e o seu famoso: “ Pois é “ – PCA, parabéns! Parabéns bicampeão!
    Cidadão de caráter, calçou chuteira e sabe que no futebol ganhar/perder/empatar é normal.

    Homanagem também ao nosso Garcez, mais uma bela coluna. Garcez, parabéns! Pela coluna e pelo bicampeonato!

    Abaixo, fragmentos…

    “O futebol do Fluminense, bicampeão estadual, é fino como o traje que veste os tricolores.

    Foi a consagração do estilo revolucionário de Fernando Diniz, adepto do jogo que encanta, que enche os olhos, o colírio do futebol.

    O técnico que morre agarrado às suas convicções mostrou que ser fiel a elas é mais que uma boa ideia — é uma “loucura”, como disse Messi na festa do título argentino no Catar.

    Uma loucura que só os autênticos são capazes de bancar, sem se curvar à opinião pública.

    Fernando Diniz é uma espécie de Rei Midas entre os treinadores da nova geração.

    O baile de gala no Fla-Flu decisivo, num domingo de Páscoa, coroou a performance do time que mais jogou bola no campeonato, cujo estilo vem suscitando comentários até de profissionais estrangeiros.

    Para o jornalista Dan Lerner, do diário “As”, do Peru, o Fluminense, em nível assim, poderia participar da Premier League, a primeira divisão inglesa.

    Exagero? Para Fernando Diniz, com certeza, não.

    “A melhor coisa que aconteceu no futebol brasileiro nos últimos 30 anos”, como disse o mandatário tricolor, Mário Bittencourt, não deixa que freiem seu entusiasmo nem a convicção de que sempre dirige o melhor plantel do mundo.

    E acreditar que algo não seja possível já é meio caminho para não o alcançar.

    Portanto, jamais diga ao treinador do Fluminense que sua ideia não dará certo ou que ele e sua equipe não podem chegar a determinado patamar.

    A escalação de Felipe Melo na zaga, depois de o jogador sofrer críticas pela falha no jogo de meio de semana, soou como uma bofetada em quem acreditou que ele “não repetiria o erro”.

    Pois Diniz não só o bancou, como o Pit Bull teve uma atuação primorosa, sendo, seguramente, um dos melhores da final.

    Em que o Flu entrou em desvantagem de dois gols, mas que não demorou para, ainda no primeiro tempo, liquidá-la, com o cracaço Marcelo e o “cão chupando manga” Germán Cano — dois golaços que jogaram o Flamengo a nocaute.

    A imposição física, técnica, moral e emocional do Fluminense era tão avassaladora que a impressão entre os quase 70 mil presentes no Maracanã era de que o Tricolor faria na etapa final tantos gols fossem necessários para levantar a taça.

    E Cano e Alexsander, num chutaço que quase furou a rede, deixaram os tricolores em êxtase e os rubro-negros atônitos. 4 a 0.

    A atuação completa e insinuosa do Fluminense foi uma verdadeira expressão de arte com os pés.

    Que já entrou para a história do Maracanã.

    Pudesse emoldurá-la, eu a entregaria de maneira póstuma ao Rei Pelé, como homenagem àquele que mais encantamento levou aos públicos do estádio.

    E que, com tanta competência e autenticidade, Fernando Diniz parece agora querer resgatar.

    Parabéns, Diniz! Parabéns, tricolores!

    E, como diria Nelson Rodrigues, “vamos agora tratar do tri”.

    Repito: o Fluminense depois de quase 40 anos, conquista o bicampeonato estadual, dando um chocolate no Flamengo e o blog, registra apenas 52 posts.

    É a confirmação de que a melhor definição para a palavra “inveja “ é dizer: “a inveja é uma m*rda”

    A atuação completa e insinuosa do Fluminense foi uma verdadeira expressão de arte com os pés.

    E que, com tanta competência e autenticidade, Fernando Diniz parece agora querer resgatar.

    Parabéns, Diniz! Parabéns, Reizinho, Angioni e o sofá verde! Parabéns, tricolores!

    E, como diria Nelson Rodrigues, “vamos agora tratar do tri”.

    Fluminense é para os fortes!!!

    1. Bom, só tive a paciência de ler seu primeiro parágrafo e aí fiquei curioso e fui pesquisar todos os comentários.
      A verdade é que os outros trocentos que estão faltando, são os seus enchendo o saco de todo mundo, uma vez que só postou quatro.

  2. Poizézézézézézézé…
    tem um cara aqui do blog que não tira o meu da boca… pqppqppqppqppqppqppqppqppqppqppqppqppqp
    mas, passados 2 dias de euforia (agora sim com direito a muitos fogos, confetes e serpentinas), eu gostaria de saber pq cargas d’água o Cano bateu o pênalti decisivo, tendo o (ex) Canso e Árias em campo? Já pararam pra pensar o risco enorme q o Flu correu? Não q ele não seja um grande goleador, mas segundo consta, é o terceiro cobrador e não bate bem.

    No mais, dou nota 9,5 para Fábio, Nino, Marcelo, André, Alesxander, Cano e Árias (praticamente os mesmos de sempre), além do Diniz que (ufa, ufa) finalmente conquistou seu primeiro título, e 7,5 para todos os demais, já q ninguém comprometeu dessa vez.
    Ah, e nota O pra Alice que, em vez de comemorar, fica com a velha mania de Patrulhar os Comentários Alheios.

  3. Em relação a lateral direita do Tricolor, gostei da atuação do Guga no jogo da decisão, não estou dizendo que deve ser titular, mas que a briga vai ser boa com o Xavier, vai.

  4. Pouco tem sido dito sobre o desempenho do Keno nestas últimas partidas.
    Confesso que o gajo me surpreendeu e impressionou coo pont esquerda.
    Fez grandes jogadas com dribles de Lula e de Assis e passes muito inteligentes e precisos para companheiros que entravam na área, tocando verdadeira “barata-voa” no sistema defensivo dos “homi”

    Em suma, ele de um lado e o Arias de todos os lados estão escangalhando com as defesas adversárias.

    Portanto, palmas para o Keno !!!

    1. Concordo com você disse e também a equipe da Band a respeito do Keno, especialmente, do último Fra x Flu ter sido a sua melhor partida desde que chegou nas Laranjeiras. Verdade seja dita, foi só o Lêle mostrar as caras em Lima pela Libertadores que o gajo viu que se não mostrar futebol, tem gente para assumir os espaços no time principal… Pelo visto, quem não manter a pegada da “toquera” e movimentação intensa no campo do adversário, sai e periga não brilhar no time que joga o futebol mais bonito atualmente no Brasil! 🇮🇹

    2. Concordo, realmente o Keno jogou muito, mas o que me deixa irritado com ele é que quando jogava pelo Galo, ele cortava para o meio e metia a bola lá no ângulo do goleiro, no Fluminense só corta para esquerda e dificilmente chuta a gol.

  5. Caros,

    “Fluminense não receberá premiação em dinheiro por título do Campeonato Carioca
    Ausência de remuneração por título se deveu à falta de unanimidade entre os clubes, segundo à Ferj””

    F(erj)DP

    Será que não dá para processá-los na justiça desportiva que seja?

    SDs T

  6. Temos o melhor goleiro do rio , melhor zagueiro, melhor volante , melhor centro avante, alguns melhor do Brasil , e escrevi se jogar o que sabe ninguém segura e jogamos , parabéns Fluminense e a todos aqui dos comentários
    O malvadao e o FLUZAO

  7. Diniz merecidamente conquista seu primeiro titulo como treinador , o Flu deu uma exibiçao de gala principalmente no primeiro tempo , a insistencia com Felipe Melo ao meu ver foi uma temeridade mas Graças a Deus foi bem deu uma entregada perigosa e levou um lençol quando perdeu na corrida contra o jovem atacante do urubu por sorte Fabio abafou o lance.
    Nao entendi o time terminar o jogo com 03 volantes e 03 zagueiros quando fizemos 4×0 era para ter entrado com John Kenedy no lugar do Keno.
    Quando perdemos o primeiro jogo vi muitos aqui jogando a toalha duvidando da capacidade de reaçao do nosso time , tenhamos mais fe e acreditemos mais nesses caras.
    Alguem sentiu saudades da avenida Samuel Xavier ?
    Parabens a todos !

  8. Na conquista do título do Fluminense, tem que destacar o coletivo do time onde mesmo com o gol de honra, não se pode contestar a boa apresentação em toda a partida.

    O placar poderia até ter sido mais elástico e não seria surpresa pela bola que o Fluminense jogou.

    Vem a Copa do Brasil e o Fluminense tem todas as condições de brigar lá em cima nessa competição de mata-mata.

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