Flu esmaga Cruzeiro, e torcida reverencia Luiz Henrique, de saída

Insinuante, o Fluminense fez o que dele se esperava, partiu para cima do Cruzeiro e deixou o Maracanã em vantagem no confronto de ida das oitavas da Copa do Brasil.

Esmagador, o time de Fernando Diniz teve 70% de posse de bola, chutou 31 vezes ao gol de Rafael Cabral e acabou premiado por seu futebol compacto e vistoso, contemplado por quase 50 mil tricolores, que deixaram o Maracanã com a fervura certa.

O 2 a 1, por isso, acabou por não traduzir a avassaladora superioridade tricolor em campo, mas não há o que lamentar.

No Mineirão, precisando de gols (dois, para evitar os pênaltis), o Cruzeiro vai oferecer ao Fluminense exatamente as armas de que o Tricolor precisa para definir o duelo: espaço para ultrapassar a marcação e ser frenético na chegada ao ataque.

Verdade que o Flu já não poderá contar com a joia Luiz Henrique, que se despediu em grande estilo da torcida, com o estádio cheio, ao completar 119 jogos com a camisa do seu clube de coração. Vendido para o Betis (ESP), o meia-atacante ainda jogará domingo, mas longe dos tricolores, em minoria no Engenhão.

Justamente homenageado pela torcida ao fim da partida, LH disse que deixar o Fluminense vai lhe doer muito, mas que tem certeza de que, como Alan, anunciado esta semana, voltará um dia: “Sou moleque de Xerém”.

Quem não é, mas também decide partida atrás de partida, é Germán Cano, em fase esplendorosa, agora só atrás de Doval (39) como artilheiro estrangeiro do Flu numa mesma temporada (23).

Na noite de quinta, precisou fazer dois para que valesse um (por intervenção do VAR, que também solicitou revisão numa agressão a Nonato que resultou na expulsão de Geovane), ambos com participação de Jhon Arias, outro que vem tomando conta do meio de campo. Ao lado de André, Nonato e Ganso (cruzou para o gol de Manoel, ex-Cruzeiro), o colombiano compõe um quarteto dos mais interessantes do País.

Que Fábio deseja conquistar, como vociferou em sua preleção pré-jogo. “Queremos ser campeões”, gritou na roda o goleiro, um dos personagens da noite, por enfrentar pela primeira vez o clube que defendeu por 17 temporadas e completou quase mil partidas (976).

Fábio, sabe-se, deixou a Raposa magoado com o que considerou um descaso da SAF de Ronaldo Fenômeno, que só lhe ofereceu três meses de contrato, justamente para que completasse a marca.

Em campo, sua noite não foi das mais felizes: cedeu, numa bola que sairia, o escanteio que resultou no gol de empate de Oliveira aos 51 do primeiro tempo — àquela altura, uma baita injustiça —, e colocou a mão fora da área numa saída atabalhoada, por sorte ignorada pelo árbitro.

Fotos Cano: André Durão / ge.globo

O Flu segue invicto contra o Cruzeiro na Copa do Brasil. Em cinco confrontos, venceu agora três e empatou dois.

Se mantiver a escrita, dia 12, estará nas quartas.

Mas até se não o fizer, poderá estar também.

Caso o Flu seja derrotado por um gol de diferença e leve nos pênaltis.

Para a agonia — ou realização — de Fábio.

76 thoughts on “Flu esmaga Cruzeiro, e torcida reverencia Luiz Henrique, de saída

  1. Gente, chega de maledicência, precisamos conhecer às coisas antes falar bobagens. O Marcos Felipe, está de conjuntivite.

    Fluminense é para os fortes!

  2. Outra interessante:
    Marcos Felipe não está relacionado para o jogo, mas o Muriel é o Pedro Rangel.
    Estranho.
    Por mais que todos [-2] peçam um revezamento com o Fábio, a cria da casa está cada vez mais sendo posta de lado.

  3. Oi, turminha (-1), lamentavelmente não mais teremos o Luiz Henrique, depois de amanhã.
    Grande jogador e (parece) pessoa de notáveis qualidades comportamentais. Homi-rapaz muito educado.
    Alto, forte, espadaúdo (byPCA), inteligente, turbo-alimentado, resiliente, resistente, bom chute; uma pena !
    Já há um esquema de reposição à sua saida, pelo que percebo, que deve consistir em deslocar o Arias para fazer a função que ele (LH) vinha fazendo e entrar com o Matheus Martins ou o Araujo fazendo aquilo que até então era tarefa do Arias.
    Em suma, Arias na do LH e MMartins ou o Araujo na do Arias.
    Considerando que não teremos necessidade de apelar para o Bigode, creio que a qualidade será mantida, e ainda nos reforçaremos com a volta do Alan, baita jogador, caso não esteja bichado. Estou desconfiado porque este rapaz estava há 6 meses no mercado e ninguém se interessou por ele. Falta de bola não é.
    Em suma, para a era pós-Luiz Henrique, teremos provavelmente André, Nonato, Matheus Martins e Ganso, com o Arias e o Cano no ataque, tocando barata-voa.
    Continuo achando que dará caldo, se professor continuar no ‘feijão com arroz’.

    1. Quem vai jogar no lugar do Luiz Henrique será o Michel Araújo. Matheus Martins joga pelo lado esquerdo do ataque, falta muito ainda para ser titular. O Árias (oito gols e seis assistências) é titular absoluto, é o cara que flutua pelo campo, onde tem a bola estará ele lá para desafogar e evoluir as jogadas. É o desenvolvedor do time, tipo um 10 clássico. O Ganso (sete participações diretas em gols, são quatro bolas na rede e três assistências) é para dar mais rapidez na evolução da defesa para o ataque, entre as linhas, repare que ele sempre recebe os passes desmarcado. Todos esses que você citou como André, Nonato, Ganso e Árias, são jogadores de muita qualidade técnica e ainda vão evoluir muito. Sorte do Cano e nossa também. O Botafogo terá muito trabalho pela frente, eles é que tem que se preocupar com a partida, e muito! É isso, Amaury. Bom jogo a todos.

      Abraços.

    2. Me desculpe, mas discordo de qualquer deslocamento do Arias.
      Para mim, hoje ele é o jogador mais produtivo da equipe jogando onde ele está.
      Nosso time joga bem sempre que ele está em campo.
      Um abraço.

      1. Você tem um ponto : alguém (acho que o Zagalo) disse que não se mexe em duas posições para substituição de uma delas. O que faz sentido.
        Valeu !

  4. Apareceu a Margarida olê olê olá kkk
    E, claro, também na bronca com o nosso goleiro Fábio.
    Equivocadamente tbm acha que o Fábio falhou no gol do Cruzeiro.
    Não, não é verdade. O Fábio, pode até ser considerado culpado em ter cedido o escanteio. Mas, culpado pelo gol, NÃO!

    Bê a bá do futebol: bola parada, atacantes voltam para ajudar a defesa. Quem deu mole enorme foi o simpático Cano, mal posicionado, ficou atrás do adversário, jamais poderia antecipar o cabeceio.

    Aprendeu?
    Fluminense é para os fortes!

    1. O Cano jamais poderia estar ali.
      É baixo para os padrões de defensor em primeiro pau no escanteio.
      E é nosso goleador, deveria estar adiantado para um possível contra ataque.
      Então quem deu mole foi o Diniz.
      De qualquer forma acho que não foi falha do Fábio, mas no momento ele é um goleiro lento e possivelmente algum bom goleiro “não-vovô” poderia defender. kkkkk
      Um abraço.

      1. Está enganado, Goncere, tanto é q ele estava lá. Contudo, mal posicionado. Isso é o bê a bá do futebol, bola parada, atacantes recuam para ajudar a defesa.
        Observe o jogo de hoje contra o Botafogo. Só para lembrar o Cano é centroavante, idem Romário, idem Tostão etc.
        Fluminense é para os fortes!

      2. Concordo com você, embora deteste dar ouvidos à gracinha que seu interlocutor havia endereçado a mim.
        Não foi esta a principal falha do Fábio, mas a sucessão delas, algumas absurdas, tipo contra o Guarani, e que tiram a confiança nele.

    1. Pombas !!!!, gaviões e Águias. (Essa Águia aí com penas pintadas como manda a nova “ordem”)

      Mesmo num meio de gozações, sacanagens, a pessoa tem que saber interpretar uma coisa qualquer que leia ou que ouça para manter o alto nível desses eventos e não passar por otário. Né não.
      Mas, p*rra, onde foi comparado goleiro com carbono? Complicado, isso?
      PPPPPPPPPPPPPPPPPPP.QQQQQQQQQQQQQQQQQQQQQ.PPPPPPPPPPPPPPPPPPPP

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