É peroba no campo, é o nó da madeira

As águas de março chamaram o Fluminense à realidade. Fechando o verão, aproveitaram para lembrar o clube da proximidade de seu maior desafio na temporada – o Campeonato Brasileiro.

Depois de enfileirar goleadas contra Salgueiro, Bangu e Flamengo (à exceção do Fla, clubes de menor expressão, respectivamente, da Série C e sem divisão nacional), o time teve dificuldades ao duelar com uma equipe da Série B, mesmo jogando no aniversariante Rio de Janeiro.

A derrota de virada por 2 a 1 para o modesto Avaí não elimina o time da Copa do Brasil. Uma vitória simples em Florianópolis leva a decisão da vaga para os pênaltis, já que gol marcado como visitante deixou de ser critério de desempate, de acordo com o seu novo regulamento.

Porém, a desclassificação na competição nacional seria o menor dos problemas perto do que mais preocupa os tricolores – o rebaixamento no Brasileirão.

Em recente entrevista à Rádio Globo, o diretor de futebol, Paulo Autuori, disse que não venderia ilusão à torcida, mas que, por ora, estava feliz por ver que Abel deu (atenção) “um mínimo de competitividade à equipe”.

Promete contratações até o início do Brasileiro, mas, como o dinheiro anda escasso nas Laranjeiras, há dúvidas quanto à qualidade dos futuros atletas.

Contra o Avaí, o “mínimo de competitividade” foi visto no primeiro tempo, quando o Fluminense teve o controle da partida e, vacilante nas conclusões, deixou o campo com um injusto 1 a 1 (o bom zagueiro Ibañez, que acaba de ter seu contrato renovado por cinco anos, marcou seu primeiro gol como profissional).

Renato Chaves levou amarelo e, suspenso, não joga dia 15, na Ressacada

Mas o time se viu desorientado no segundo tempo quando foi pressionado pelo Avaí, que colocou a bola no chão e chegou até com certa facilidade ao gol de Júlio César, situação que ainda não havia experimentado na temporada. Dois gols evitados quando o goleiro já estava batido poderiam ter complicado ainda mais a situação tricolor.

Uma observação ou outra sobre as substituições de Abel poderiam ser feitas, mas não seriam justas neste momento, em que o técnico vem engendrando esforços para fazer do Fluminense “minimamente competitivo”.

Mas sem promessa de vida no seu coração.

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184 thoughts on “É peroba no campo, é o nó da madeira

  1. Reis de paus – o tarefeiro da Flu Ócio – até agora não justificou seu salario … deve estar com dificuldades para encontrar argumentos que justifiquem o injustificável…

  2. Reclamam de Los Larios.
    E alguns ainda reclamam porque o clube pretende arrendar apenas o vão inferior das arquibancadas do Maracanã.

    Será necessário desenhar ?

    ” Assim como na goleada por 5 a 0 contra o Salgueiro, o Fluminense voltou a ter prejuízo no Estádio Nilton Santos.
    O público pouco acima dos 7 mil pagantes no confronto contra o Avaí (8,214 presentes) pela terceira fase da Copa do Brasil não foi o suficiente para cobrir o rombo de mais de R$ 279 mil.” Globoesporte

    19:32>03MAR

    1. Não precisa desenhar!

      Se fosse uma administração Celso Barros seria maracanã lotado todos os jogos, porque teríamos um timaço e a torcida compareceria.

      ST

      1. Limonta, você sentia que o Celso Barros pegava bem mais forte e com mais jeito que Peter e Abad?
        (04/03 – 8:00)
        huhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhuhhuhuhuhuhuhu

        1. Paulo Cesar Araújo protege Amaury e vice versa. Fazem tabelinhas.
          Um está sempre dando moral no comentário do outro.
          Não tem erro … qdo um escreve alguma coisa o outro prontamente já aparece dando ibope. É quase uma simbiose.

      2. Interessante, sua fixação no CB.
        Você deve ter perdido muito com o fracasso dele.

        Por que não cita, por exemplo, Manoel Schwartz, Francisdo Horta e outros que só fizeram o bem e promoveram o crescimento do clube respeitando seu patrimônio ?

        Fala sério, Limonta.
        10:54>04MAR

        1. Amaury,

          Ele não fracassou.

          Pelo contrário. Levou o seu plano de saúde da última para primeira posição.

          Ele apenas cedeu a vez para um novo candidato, eleito de acordo com as normas vigentes do Estado democrático de direito.

          ST

  3. Caros,

    Parece que numa reunião na CBF o Abad aceitou e concordou em levar mais jogos para fora do Estado durante o Brasileiro. Vamos ver com esta coisa vai se o time precisar lutar contra um rebaixamento, sem um caldeirão e sem torcida.

    Começo a concordar com tese do Marcelo Caetano, de que o “planejamento” deles (Flusócio) é mesmo cair e, supostamente com menos pressão, “arrumar a casa” – o que não fizeram até agora depois de oito anos – para voltar menor mesmo, com um o Flu, mas como um Fulham brasileiro. Para ficar ali, não mais entre o “décimo e o décimo-quinto” como agora, mas de volta ao “entre o oitavo e o quinto”, da era Bittencourt.

    Pobre Fluminense.

    SDs T

  4. “Por menos custos, Flu estuda abrir apenas o anel inferior do Maracanã para a torcida”.
    Fonte: NetFlu

    PCA,

    Fosse vc o presidente do Fluminense agiria assim também ou abriria o anel todo?

    ST

  5. Estava dando uma olhada em uma das diversas ‘páginas’ do Fluminense e fui alertado q o campeonato brasileiro começará daqui a menos de 1 mês e meio…
    Estou totalmente convencido de que, independente do resultado do jogo contra o Avaí e da sequência do campeonato carioca, esse elenco será rebaixado no Brasileirão. Todos, com um mínimo de senso crítico, sabem q esse time será eliminado mais cedo ou mais tarde da copa do Brasil, e q o carioca não serve de parâmetro pra nada. Tá na cara q esse time será presa fácil para galo, Cruzeiro, curintcha, Palmeiras, Santos, Inter e Grêmio. Só aí, são 42 pontos em disputa. E ainda tem os clássicos regionais, os outros como São Paulo e patético/PR e os q nós somos fregueses, como América/MG e Chapecoense.
    É assustador!
    O Fluminense é um arremedo de time. Tem um grupo de piscineiros que não gosta de futebol, que se apossou do clube e colocou um Pateta, omisso e mentiroso, na presidência.
    Tem um treinador gente boa, mas paneleiro, ultrapassado, acomodado , ‘paizão’, q nunca irá criticar a diretoria e nem cobrar como deveria dos seus comandados.
    Não tem sequer um ‘onze’ pronto, tem posições em q conta com jogadores na ‘conta do chá’, como meia de criação e centroavante, q nem de longe são indiscutíveis…
    O minimo q se poderia exigir, era a contratação de um treinador mais atualizado que não fosse tão ‘paizão’ é q fosse totalmente motivado e ‘desafiado’ (insisto no Jorginho) e a barração de J.Cesar, Chaves e Pedro (pelo menos), além da contratação de pelo menos 5 reforços de bom nível.
    Mas isso não irá acontecer, pq o presidente e seu grupo querem rebaixar o clube, já que as prioridades pra eles são a piscina, o parquinho, o chá das cinco, os esportes olímpicos…menos o futebol.
    É hora de todos os blogueiros respeitados, como o João, o cara da globo , os portais como Netflu, Flu News, etc…e os torcedores de uma maneira geral, intensificarem as cobranças…
    Do jeito q está, vai cair…

    1. É para isto que todos nós estamos torcendo.

      Qualquer resultado que não seja o rebaixamento, será premiar a incompetência.

      Depois das eleições de 2019, aí sim, já com um presidente que entenda e muito de administração (de preferência, que já tenha exercido altos cargos executivos em grandes empresas e não servidorzinho público), poderemos alçar vôos maiores.

      ST

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