Sob nova direção, Flu para o líder

Sob nova (e retrô) direção, o Fluminense pegou o Atlético-MG em momento mágico e lhe arrefeceu os poderes.

O líder do Brasileirão tentava o recorde de dez vitórias em sequência e vinha de um épico contra o River Plate (ARG).

Do lado do Flu, depois da demissão de Roger Machado, Marcão reestreava à frente do time, num São Januário com gramado tão ruim quanto o do Maracanã, provisoriamente fechado justamente para a reforma do campo.

O empate em 1 a 1, gols de Fred e Sasha, freia a arrancada do Galo e quebra a série de jogos sem pontuar do Fluminense, que renova o ânimo.

A duas rodadas do fim do primeiro turno, e com um jogo a menos que a maioria, o Tricolor deve mirar os nove pontos, porque serão disputados contra adversários que também não vêm bem na tabela – Bahia, Juventude e Chapecoense, os dois primeiros no Maracanã.

Se tiver êxito, terminará a metade inicial do campeonato com 27 pontos, um aproveitamento próximo ao da edição passada, 32, quando virou em quarto, e ganhará fôlego para projetar o returno.

O Flu andou – e anda – vivendo momentos de muita pressão, por isso o empate com o fortíssimo time do Galo, treinado por Cuca, não deve ser desprezado – ainda que o gol do time mineiro só tenha saído aos 38 da etapa final.

Em que pese a gritante diferença de qualidade entre os elencos (que atuação a de Nacho Fernández), o Fluminense fez partida equilibrada, embora excessivamente recuado no segundo.

E teve a bola do jogo, nos pés de Gabriel Teixeira, que tinha tempo de dominar e escolher o canto para o 2 a 0, mas que, em vez disso, preferiu pegar de primeira e chutar tão longe que fez até a estátua do Romário dar risada.

O Baixinho, por sinal, foi alcançado por Fred na corrida pela artilharia do Brasileirão. Agora só Roberto Dinamite (190) tem mais gols que o craque tricolor (154).

O capitão do Flu, dias atrás, já havia se tornado o segundo jogador brasileiro com mais gols na história da Libertadores (25), atrás apenas de Luizão (29).

Fez bom primeiro tempo, até sair machucado no intervalo (espera-se apenas que tenha preferido se preservar para o duelo de quinta, contra o mesmo Atlético-MG, pela Copa do Brasil).

André (outro que jogou muito), Martinelli e Yago, escolhas do Marcão no meio para conter as investidas de Guga e Arana, ficaram ainda mais sobrecarregados sem o atacante, que exercia bem a função de pivô e explorava a velocidade de Luiz Henrique e Lucca, formando uma linha de cinco ao lado do trio de volantes.

Em certa medida, funcionou, pois o Flu também contou com a sorte, ao levar duas bolas na trave, de Vargas e Hulk – quase três, porque a de Sasha acabou entrando, embora em momento em que a formação inicial já estivesse descaracterizada.

Registre-se, contudo, que as alterações de Marcão não foram nada conservadoras. Pelo contrário: ao colocar o estreante Nonato, Nenê, Gabriel Teixeira e Bobadilla (Abel Hernández já havia substituído Fred no intervalo), mostrou, sem se deixar intimidar, que queria ganhar o jogo.

O Flu recupera o moral e chega inteiro para o duelo das quartas da Copa do Brasil.

***

Foto: UOL

***

Tem alguma dúvida, crítica ou quer simplesmente trocar uma bola?

Respondo a você pelo e-mail joaogarcez@yahoo.com.br

***

Tem mais Terno e Gravatinha, no Instagram. Siga-nos lá: @ternoegravatinha

Curta também a nossa fanpage no Facebook. É só clicar: https://www.facebook.com/BlogTernoeGravatinha

T&G no Twitter: https://twitter.com/blogdoflu

106 thoughts on “Sob nova direção, Flu para o líder

  1. Foi só tirar o treinador perdedor, com aquele seu constante semblante desanimado, que o astral parece ter mudado. Ontem vi o time marcando como nunca tinha visto nesse ano. Todo mundo correndo e dando o máximo que tem. Foram recompensados com um ponto valioso, diante de um dos melhores times do Brasil, interrompendo a terrível sequência de 4 derrotas consecutivas.

    Se jogarmos sempre com esse empenho acredito que dê para escapar do rebaixamento. Marcão terá muito trabalho para reorganizar o time, já que a passagem do Roger foi desastrosa. Entregou um time completamente sem intensidade, organização, esquema tático, eliminado da Libertadores e na porta de entrada do Z4.

    O Atlético-MG continua sendo amplo favorito a vaga da Copa do Brasil, mas o principal é o Flu voltar a ser competitivo, mesmo com as conhecidas limitações do elenco. Não dava para continuar jogando aquela bolinha medíocre, marca registrada do Roger Lexotan.

    OBS : Não dá para continuar perdendo gols feitos na frente do gol adversário, ouviu Gabriel Teixeira ??? Coloca essa galera para treinar finalizações até o anoitecer, Marcão !

    1. Perfeitamente colocado.
      O espírito da derrota foi embora. Logicamente ainda iremos tropeçar, mas que não seja da forma como vinha acontecendo, que seja jogando de forma competitiva, pois Certamente virão vitórias também.
      Sinal de alerta ainda gritando, mas já com perspectivas de ver luz no fim do túnel.
      Vamos torcer.
      ST

      1. O Flu do Roger era um time que não conseguia apresentar evolução, Andrei. O time sempre jogava muito mau e o treinador dizia que gostou do que tinha visto. O Flu despencou na tabela, foi eliminado da Libertadores e está com um pé no Z4. O presidente demorou muito a agir. Mais do que pontos, perdemos muito tempo com um treinador que, claramente, não apresentava nada nos jogos.

        Vamos torcer para o Marcão dar certo !

        ST

  2. Se tiver um mínimo de sensatez, a mulher do Gabriel Teixeira pedirá divórcio se ele perder outro gol como ontem, pois desse jeito foi cilada a promessa de segurança financeira

  3. STT.

    Atacantes do Fluminense perdem gols, que se fossem feitos poderiam levar o time a outro nível nas disputas de passagem de fases. Perdemos para times que na real não são superiores ao nosso. Dentro de campo antes dos jogos, não existe favoritismo, só na opinião de comentaristas comissionados.

    Saudações Tricolores.

  4. STT.

    Por que o Ailton saiu do sub-23 para ser auxiliar técnico do Marcão? O Fluminense está sendo comandado por uma facção que não tem nada com o futebol.

    Saudações Tricolores.

  5. Quase que acertei o placar.

    Que pecado aquela bola do Biel que pegou de primeira e poderia alí ter sido os 3 pontos para o Fluminense…

    Vimos uma postura do time marcando muito e o André é titular absoluto.

    O time pelo menos lutou e soube reconhecer a inferioridade técnica diante de galo que tecnicamente é melhor.

    Mesmo assim reafirmo, o Fluminense se jogar com postura de marcação como foi e aproveitando a oportunidade que surgir de gol, tem todas as condições de eliminar o galo na Copa do Brasil.

    É fazer o dever de casa lá no Engenhão na primeira partida pela Copa do Brasil e buscar a recuperação no campeonato brasileiro.

  6. Uma grata surpresa a atuação do Fluminense hoje. Jogamos muito bem.
    Todos jogaram muito bem, inclusive Egídio e Luca, que eu sempre critiquei, inclusive antes do jogo.
    O perfil do time mudou, organizado, defesa boa, André jogou pra caralho, Martinelli e Yago jogaram bem e Fred estava comendo a bola, até sair. Aliás, ele saiu e o time caiu de produção.
    Endosso a crítica de alguns companheiros: LH e GT são muito fominhas, individualistas, sem visão de jogo, querem passar por todo mundo na base do drible e não olham o companheiro melhor colocado.
    Esse porra do Gabriel Teixeira, mais uma vez, perdeu um gol feito e tem de levar uma comida de rabo do Marcão, não pode deixar barato.
    Melhor do que o empate com o líder do campeonato, que tem um timaço, é perceber que a era Roger já ficou pra trás e felizmente os jogadores não se contaminaram com o joguinho de merda que lhes era proposto.
    Nosso plantel é muito modesto, especialmente quando comparado ao do Galo, mas, se continuarmos jogando como hoje, colheremos bons frutos até o final do campeonato.
    Que chegue logo a 5a. feira e seja o que Deus quiser

  7. Não vi o Galo com o mesmo ímpeto do jogo contra o River Plate, mas também não vi o mesmo Fluminense de jogos anteriores. Por esta razão, acredito que será um ótimo termômetro as demais partidas entre Fluminense x Atlético Mineiro, especialmente para saber se o time terá forças de seguir com as próprias pernas no Campeonato Brasileiro ou se estará mais para chafurdar na zona de rebaixamento e contar com a sua sorte ou o azar dos adversários até as derradeiras rodadas! Tá chato esse roteiro (ou seria planejamento!?) em que o Marcão vem com a mesma missão pelo terceiro ano consecutivo – é notório que o cara espera mais do Fluminense e foi uma puta sacanagem a substituição do Marcão pelo Roger no início do ano no comando Tricolor. Espero que o ditado “1 é pouco, 2 é bom e 3 é demais” se faça valer nessa situação do Fluminense, caso contrário, podemos esperar outro pereba para comandar o time no começo de 2022 e terminar o ano com o Marcão para tirar o time da degola no Brasileirão!

  8. Caros,

    Já melhorou e dá par sonhar com uma classificação na Copa de Brasil e uma arrancada np Brasileiro. Agora, o menino recém-casado não pode perder um gol desses, num jogo desses… Simplesmente, nenhum jogador profissional pode.

    SDs T

  9. Para primeiro jogo com o Marcão foi bom.
    Biel perdeu a bola do jogo, mas admitamos que os ‘marajás mineiros’ também perderam as suas.
    Insisto no absurdo desgaste fisico a que estamos submetendo nossos ‘assessores de lateral.’
    Menos mal que agora temos o Arias e o Nonato.
    Estou estranhando o chá de banco dado ao Callegari. Ele é que deveria ter substituido o Luiz Henrique, e não o Biel. Mexemos em duas funções para trocar um homem.
    No frigir dos ovos creio que o Flu voltará a ser respeitado.

  10. Um bom primeiro tempo, no segundo recuou demais, mesmo assim achei que se portou bem, Nino um monstro e o Biel teve a bola do jogo, era só dominar escolher o canto e sair para o abraço, desesperou e bateu de primeira.
    A diferença de plantel é imensa, só ver as substituições do Galo e as do Fluminense.
    Um ponto bem vindo.

    1. O Nino deu uma arrancada com mais habilidade que Biel e outros.
      Está numa boa fase mesmo.
      Mas ao olhar para o banco o abismo fica mais evidente….
      ST

  11. Uma pena tomarmos o gol quase no final.
    Eles perderam gols, mas gabriel teixeira tem que tomar uma dura do Marcão. Não foi só omgol perdido, mas outras duas jogadas onde ele foi fominha e não passou para outro companheiro melhor colocado.
    Mas já dá para ter um pouco mais de esperança se o time manter esta pegada.
    No final, empatar com o galo não foi desastroso, mostra que temos time para encarar os demais.
    Só o Roger não sabia disso.
    Agora temos 3 chances de somar pontos, vamos Marcão!!!
    ST

  12. Empataram. Time medíocre este do Fluminense. Estes moleques de Xerém são outras m3rd4s. Bando de moleque desnutrido que chuta de qualquer maneira, que não pensa, que joga desesperado.

  13. Caramba , como é ruim este Luiz Henrique. O time tá ganhando, isto que importa ,mas é um time fraco demais. Jogadores incapazes que jogam aquele futebol de acaso .

  14. Faz tempo que não víamos um bom primeiro tempo.
    Time aplicado e saindo com mais velocidade.
    Nenhum segredo, tudo que todos comentavam aqui.
    Placar merecido do Fluminense, e esse time do galo é muito forte e habilidoso.
    Parada dura.
    Vamos que vamos.
    ST

  15. Então, Marcão já viu tudo o que não deve imitar. Assim, esperemos ver algo diferente hoje.
    >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

  16. E o Marcão herdou um time sem padrão algum de jogo e logo no primeiro confronto pega o lider do campeonato, não dá para esperar nada de novo.
    Mas to com ele e não abro, Roger vai sair de bolso cheio e deixando o time na merda.
    Então, nos primeiros jogos apoio incondicional, se ele acha que o Lucca vai se dar bem, torço para que ele esteja correto.

  17. Pois é!
    Saiu a escalação do Flu com Gidão e principalmente Lucca.
    Se fosse o Roger, iria estar todo mundo criticando pela mesmice e por colocar um horror no time titular como esse Luccagol, mas é o Marcão churrasqueiro, gente boa…vamos aplaudir. 👏👏👏.
    Sinceramente, a piada é velha, mas acompanhar o time de guerreiros de araque atualmente deixa o torcedor mais triste que eunuco no bordel.

      1. Pô, Flu/Tô…esse negócio de ‘dar um tempo’ eu deixo pra dupla dinâmica e sem noção. Eles dão um tempo pra todos, até pra Egídio, Roger, Mário…
        O Flu precisa urgentemente de vitórias e títulos.

  18. STT.

    Lendo a lista de relacionados para a partida e vejo que nada mudou, só o nome de quem assina a lista. Espero e desejo sorte ao Marcão. Se a peça continuar com os mesmos atores não adianta mudar o diretor, o espetáculo vai ser o mesmo e as vaias continuarão sendo as mesmas.

    Saudações Tricolores.

  19. A única troca de técnico admitida nesta temporada já foi utilizada pelo Fluminense. Então, é apoiar Marcão ou aceitá-lo qq que sejam os resultados que obtiver. Torço pelo sucesso de Marcão!

    1. Ajurica, se eu não estou enganado, o Flu ainda teria direito a mais uma troca, pois no caso o Marcão entraria como funcionário do clube e interino e não como o Renato no framerda, por exemplo, que veio ‘de fora’.

  20. Pois é, Amaury.

    O “sucesso” da Holanda de 74 se deveu muito também ao timaço que conseguiram formar lá e que não tinha nenhum jogador que não fosse excepcional. O Rinus Michels só encaixou as peças no lugar, e deve ter dito “vão lá e façam o que vocês sabem e não me perguntem muito” .

    O time base: Jan Jongbloed; Ruud Krol, Arie Haan, Wim Rijsbergen e Wim Suurbier; Van Hanegem, Johan Neeskens e Wim Jansen; Rob Resenbrink, Johan Cruyff e Johnny Rep.

    É até bobeira querer destacar algum, mas lembro dos zagueiros Krol e do Rijsbergen. Meio-campo Neeskens, e os atacantes Rosenbrink, Cruyff, e Rep. Era uma coleção de monstros.

    Mas, citando só como curiosidade, um bom tempo depois, vi uma entrevista do Neeskens, jogador fantástico e modesto, né, que disse, para surpresa do entrevistadores e de quem viu aquilo como eu, que eles não dormiram direito na véspera do jogo contra o Brasil. O técnico não conseguiu formar um plano real par eles enfrentarem a seleção brasileira já bem desfalcada do que foi em 70. E tramaram por jogar daquele jeito sem muita preocupação com tática , e ganharam , né. Era um timaço, né. Nunca mais formaram outro igual, né.

    Oxalá, Marcão peça para ver o tape desse jogo, o estude bem e consiga fazer o time jogar daquele modo, né não? Aquele vai e vem com Nenê, Casares, Ganso, o Capitão, e mais quem?
    (23/08/21)
    ppppppppppp.ooooooooooo.mmmmmmmmmmm.bbbbbbbbbbb.aaaaaaaaaas.ssssssssssssssssssss.

    1. Pois é, PCA. (Haha!!!).
      O Neeskens certamente não estava ‘no melhor de seus dias’ quando falou esta sandice, PCA.
      Aquele time e sua revolução tática assombraram o mundo de futebol, com efeitos benéficos até hoje.
      Eu fiquei encantado com o que via, na ocasião.
      Quem, como ele, disse q aquilo foi obra do acaso …….. sei lá !!!
      Valeu, meu caro.

      1. Você está duvidando o Neeskens ?

        Ele falou isso, sim, em nome dos companheiros.
        Veja bem que, se fosse por tática pura e simples, pombas, eles estariam até hoje nas cabeças. Por que não ganharam mais nada? Por falta de craques como aqueles, né..
        Vai ver, eles tinham a confiança que têm certos torcedores do TG quando o Flu vai jogar contra qualquer adversário que lhes meta medo. ahahaha
        >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

        1. Sim, estou duvidando do Neeskens.
          Como duvido do Pelé com sua Lei.
          Do Gerson, ‘vantagem em tudo.’
          E de muita gente mais.
          Não são Papas. São jogadores de futebol que às vezes nem sabem falar, pois não se notabilizaram nisso.
          Meu caro PCA, eu simplesmente dei uma opiniao sobre futebol.
          Nada mais.
          Continuo com ela e entendo que você fique com a sua, discordante.
          ST

  21. Na minha humilde opinião, o desafio do Fluminense encarar o galo mineiro e conseguir uma vitória não será surpresa que até por gol cagado pode ser.

    Essa de ficar achando que pelo fato do rival ter uma condição financeira melhor e que está contratando quem eles querem, não significa que já saiam vitoriosos.

    Nos bons tempos de UNIMED, quantas foram as vezes que o Fluminense mesmo com bons times conseguia a proeza de ressuscitar adversários que estavam na merda?

    Portanto, futebol é jogado e peixe é pescado.

    Se o Fluminense jogar o feijão com arroz, vence o galo mesmo que seja com gol do Egídio.

    O importante é se afastar do Z4.

  22. Um campo de futebol tem 105m de comprimeiro, por 88m de largura.

    Logo, considero uma idiotice submeter um lateral e um “extrema” (ou “atacante de flanco”, ou “atacante de lado” como se diz hoje) a cobrirem (ambos) os 105 m de comprimento, em mútuo auxilio, como se um fosse a muleta do outro.
    Esta orientação tática expõe os dois jogadores à exaustão e a sérias contusões, tal como ocorreu com o Caio Paulista (um cavalo de raça) e o Biel, para ficarmos só nestes dois nomes. Só não aconteceu com o nosso lateral esquerdo porque ele não é um cavalo de raça, mas um burro de carga. E olhe lá !

    Alguém que procura pensar em futebol usando a inteligência já havia sacado essa, faz tempo.
    Se não me falha a memória, seu nome é Rinus Michaels, holandês, que na década de 70 assombrou o mundo com o que foi intitulado “Futebol total”, ou “Carrossel holandês” ou ainda “Laranja mecânica”.

    Ver o time deste homem jogar era uma aula de tática de futebol. Os jogadores se revezavam nas posições, à medida em que um saía ao encalço do adversário que tinha a bola.
    Em basquetebol este esquema existe há décadas, conhecido como ” homem na zona “, no bom sentido, claro. Significa que o adversário que tem a bola recebe marcação homem a homem, enquanto os demais flutuam, mantendo a marcação por zona de quatro homens.

    O que havia de inteligente nisso ?
    Resposta : Não víamos nenhum dos jogadores correndo como um desesperado para ‘recompor’ o time.
    Como assim ? : Isso mesmo, Amaury ; o lugar do que saía era ocupado por aquele que lhe estava mais próximo, e assim sucessivamente, tal como de fosse uma roda gigante em plano horizontal ao campo.
    O time fazia um verdadeiro “ballet”. Era lindo, vê-lo jogar. Uma grande ” brincadeira de roda “.

    Acho (do verbo “não tenho certeza) que aquele sistema deve ter sido inspirado em uma simples visão do gramado e suas dimensões.

    E por isso eu coloquei as dimensões de um campo de futebol, ao inicio deste texto.
    Pergunto :

    ° Sendo você um jogador profissional, preferiria correr 105 metros de ponta a ponta no campo, jogando como lateral ou (tanto faz) atacante de flanco, em dupla que se socorre ‘e corre’ por 90 minutos(?) ,
    ou,
    acharia mais sensato que um volante (ou meia, tanto faz) desse a indispensável cobertura ao lateral, chegando um pouquinho ali, na lateral do campo, que, considerando sua posição tática, seria percorrer a distância entre o eixo do campo e sua linha lateral , ou seja, a metade de 88m, ou seja, 44 metros, ou seja, 40% menos que a outra hipótese ?.

    Então viria a pergunta : mas, …… e o ‘buraco’ criado no meio, com a saída do volante, em cobertura ?
    Resposta : a cobertura seria dada pelo jogador que lhe estivesse mais próximo.
    E assim sucessivamente !!!!
    Até que, provavelmente, chegaria a vez do atacante de flanco ocupar o espaço daquele que, próximo a si, saíra do espaço dele para cobrir um terceiro companheiro.

    Ainda vejo algo parecido a isso aí acima, quando vejo um jogo de gigantes da Europa.

    E nossos ‘fessores’, Amaury ?
    Bem, amigos, de tudo aquilo que está alí acima nossos ‘fessores’ assimilaram e copiaram fielmente a necessidade de ocupar os espaços. Só não perceberam como e quando. Aí, nasceu o tal “volta !!!!”,
    “cerca”, “olha a recomposição”, etc. etc. etc.
    Ou o maior desastre de todos, na minha opinião : surgiu o “ponta assessor de lateral”.

    Dando tratos à bola : será que é tão difícil assim perceber essas coisas ?
    Ou será que são ignoradas porque implantá-las exigiria muito treinamento, muito trabalho ?
    Juro que não sei a resposta.

    1. Corrigindo :
      ” seria percorrer a distância entre o eixo do campo e sua linha lateral , ou seja, a metade de 88m, ou seja, 44 metros, ou seja, 60% menos que a outra hipótese ?
      I.e., 60% a menos, ao invés de 40% a menos, como redigido antes.

    2. Ilustrando com extremos, voce -leitor- acha que qualquer destes ‘fessores’ de hoje teria peito para ‘converter’ em assessor de lateral qualquer destes pontas (?) :
      Jairzinho, Telê, Lula, Cafuringa, Joel, Babá, Julinho, Búfalo Gil etc, ?

  23. Não percam hoje em Tela quente, a eterna luta do ‘bom contra o mau’…
    Hulk x Gidão…
    preparem os seus corações pra muitas emoções.

  24. Não consigo entender a falta de oportunidade para o Marlon jogar uma única partida.
    Se há clubes interessados nele, é porque algum bom futebol ele vinha apresentando. Aliás, foi comprado exatamente por isso.
    E a gente continua com Egídio Baranga no time.
    É foda!

    1. Pô Pedro, Marlon teve várias oportunidades antes de ser emprestado, nunca demonstrou um mínimo de futebol.
      Se juntar ele, Egídio e o Barcelos não dá um lateral.
      O cara a ser testado é o Jefte.

    2. Existe algo que não agrada a ninguém no futebol deste rapaz.
      Creio que nem é a questão técnica, pois ele não é nenhuma baranga.
      Pode ser o tal do ‘drive’, que alguns chamam de ‘garra’, outros de ‘tesão’, e daí em diante, Pedro.
      Noto que ele joga como se fosse um ‘filhote de ganso’.

  25. Aí eu parei e pensei :
    Bolas, se o Ceará empatou com o Fla,
    o Cuiabá traçou o Palmeiras,
    …….. por que o Flu não pode vencer o Galo ?
    Por que não ?
    Hein ?
    Por que não ?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *