Pianistas (nem tão) íntimos

Certa feita, em tempo tão remoto quanto essa expressão, hoje em desuso, um aluno do então professor da Unicamp Rubem Alves foi ter com ele em sua casa. Desejava saber como o mestre havia planejado a sua vida para que tivesse chegado aonde chegou. Rubem notou, então, que seu discípulo o admirava, tinha-o como referência, queria ser como ele. Contudo, respondeu de tal maneira que fez desmoronarem as expectativas do visitante. “Eu estou onde estou porque todos os meus planos deram errado”.

No decorrer de sua trajetória, Rubem percebeu-se obrigado a procurar caminhos não pensados, viu, uma a uma, as pontes que construía ruírem. Lutou para ser pianista. Queria ser como Nelson Freire. Para tanto, trabalhou duro por horas a fio. Não conseguiu, claro. “Pianista bom não precisa fazer força”, diz ele. “É dom de Deus”.

Rubem não se tornou pianista, mas, intelectual polivalente, fenômeno editorial, um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, além de cofundador da Teologia da Libertação. “A diferença entre nós é que, enquanto eu tentava colocar dentro de mim um piano que estava fora, o problema do Nelson era colocar para fora um piano que morava dentro dele desde o nascimento.”

A Teologia da Libertação talvez não tenha muitos adeptos entre o elenco de hoje do Fluminense, de muito credos. Mas há trajetórias que se confundem com a de Rubem Alves, como as de jogadores que só estão nas Laranjeiras porque seus planos pessoais deram errado, casos de Gerson (regresso da Itália, mas que já vai sair) e Robert (que acaba de voltar da Espanha).

Também entre os atletas há aqueles que tentam colocar dentro de si um piano que estava fora, e outros tantos que colocam para fora um piano já nascido com eles. Ou alguém duvida de que os meias tricolores Cícero e Gustavo Scarpa não sejam pianistas natos? Quando não lançam mão de sua arte, o Fluminense fica assim, insosso, sem imaginação, composto apenas por aqueles que tentam pôr o piano dentro de si.

Fred hoje é um destes. Tem saído mais da área para cooperar com o esquema de Levir. Contra a Chapecoense, o treinador disse ter sido circunstancial o recuo do atacante, para que não ficasse isolado na frente. Richarlison é aprendiz. Tem o piano dentro de si, ao que parece, mas falta-lhe elegância, pensar o jogo, e seu futebol, por vezes, acaba por se assemelhar ao do pianista esforçado.

Ao notar que o time não se comportava nem como pianista esforçado, mas como preguiçoso, sem ambição, Levir Culpi deveria ter feito outras tentativas, em vez de ter promovido só a substituição de Richarlison, que perdeu um gol feito, por Magno Alves.

Há outra categoria ainda no Flu, além das descritas por Rubem Alves – a de carregador de piano, representado por Edson, embora Douglas, mais técnico, o acompanhe nesta função. Foi um dos campeões de desarmes, facilitando o trabalho da defesa, que não chegou a sofrer.

Mesmo sendo Atlético-MG e Chapecoense adversários geralmente com ótimos aproveitamentos em seus campos, pela pouca inspiração dos mandantes, o segundo empate fora de casa deixou a sensação de que a excursão tricolor poderia ter sido bem mais proveitosa.

A Rubens Alves escritor, nunca faltou ambição, pecado fatal de quem perde o foco e não se concentra em seu objetivo final.

***

Pianistas 2

O torcedor tricolor que, ao fim de Chapecoense x Fluminense, se atreveu a assistir ainda a Brasil x Equador, pela Copa América Centenário, amargou mais um 0 a 0 de poucas emoções. Ao todo, foram 180 minutos sem um só gol na noite de sábado, embora, em duas ocasiões, as bolas tivessem entrado, com Cícero e Alisson (contra). Em ambas, porém, os bandeiras salvaram o time catarinense e a Seleção Brasileira, ao assinalarem, respectivamente, impedimento e saída pela linha de fundo – neste, um erro grosseiro.

***

Rubem Alves faleceu a 19 de julho de 2014. Por coincidência, foi neste dia que morreu o único peixe de que cuidei na vida, um beta. Foi deixado em minha casa por meu irmão, que viajaria com a família. Gustavo o ganhou numa destas festinhas de criança cujos temas trazem seres infantis do mar.

Um absurdo que “coisifiquem” um ser vivo pleno, tirando-o de seu habitat, para dá-lo a crianças, como se um brinde fosse!

Quantos pais, em casos assim, não devem se livrar dos peixinhos na primeira oportunidade, já que o recebem num pequeno saco plástico com água, dependendo, naturalmente, da aquisição de um aquário para conservá-lo em casa. Se não o fazem, descartam-no, ainda no asfalto ou no vaso sanitário, sabe-se lá.

“Deus criou os pássaros; e os homens, as gaiolas”, dizia Rubem Alves. No caso dos peixes, os aquários, o cativeiro dos peixinhos “sobreviventes” – alguns, minúsculos, sem espaço até para que movam suas nadadeiras ou barbatanas.

beta2

Godofredo viveu por quase um ano mais, depois que chegou à minha casa. Pedi ao Gustavo que o deixasse de vez. Meu irmão se ausentaria da cidade outras vezes, e achei que o peixinho estaria mais bem assistido comigo.

Sempre que o alimentava, observava-o. E me entristecia. (“Para haver compaixão, é preciso estar triste. Porque compaixão é sentir a tristeza de um outro.”) Gustavo colocara pedras e um túnel de madeira no aquário para simular o fundo do mar, numa tentativa de deixar sua “casa” minimamente acolhedora. Mas qual o quê. A solidão e o sofrimento de Godofredo eram indescritíveis. Jamais experienciaria a amplitude e a intensidade de um lago natural. Estava condenado a viver para sempre entre quatro paredes de vidro.

Quando morreu, finalmente experimentou a liberdade. Lembro de ter acariciado suas escamas e reparado como nunca antes em quanto era bonito. Mas sua beleza pertencia à Natureza – não a mim ou a qualquer dos homens. Enterrei-o com dignidade num vaso de plantas de minha varanda. Não sem antes mentalizar uma oração em sua homenagem.

Godofredo foi o primeiro peixe de minha vida. E o último também.

Desde então, quando quero encontrar outros Godofredos, vou a um lago natural. E percebo-os ainda mais belos. Estão felizes!

Agora, mesmo sem ter nenhum, tenho todos os peixes do mundo.

______________________________________________________________

Leia também as opiniões deste colunista, bem como todo o noticiário tricolor, no portal NETFLU (www.netflu.com.br). Para falarmos por e-mail, joaogarcez@yahoo.com.br

394 thoughts on “Pianistas (nem tão) íntimos

  1. Outra partida em que jogamos fora de casa melhor que o adversário, mas infelizmente não ganhamos. O bom que eu vejo no Flu do Levir é que não fica acuado jogando fora de casa como ficava com os técnicos anteriores.
    E no futuro próximo com CT e a volta do Maracanã o Levir tende a fazer um Flu mais forte ainda.

  2. Bom resultado conquistou o Fluminense, porque a Chapecoense é difícil de ser batida em seu campo. E se tivéssemos um pouco mais de sorte no gol perdido pelo Richarlison e pelo impedimento milimétrico do Cícero teríamos ganho.

  3. Rendimento e resultado normais para um elenco pessimamente montado pelo pigarreante.

    Este ano não haverá Portuguesa!

    A propósito, estava eu tomando umas geladas com um amigo ontem, quando chegou um conhecido dele que trabalha no Fluminense há anos e fez uma afirmação que me deixou estarrecido:

    – Segundo ele, se fizerem uma delação premiada no Flu, envolvendo jogadores, administração e empresários, só escapa o Celso Barros.

    ST

  4. E lá vamos nós desqualificar o Levir e fritar o cara…. Depois de tanto tempo sem um técnico decente, a torcida que nunca vai ao estádio já começa a destilar seu ódio depois de 1 mês de trabalho…. Inacreditável !!
    Já que a torcida não faz sua parte de torcedor, poderia para de encher o saco e deixar o cara trabalhar em paz.

    SDS

  5. Enquanto tivermos jogadores do nível de Giovanni e Jonathan como titulares desse time, esperar o que mais além dessas atuações bisonhas??? O Cícero e o Scarpa ou estão com uma tremenda má vontade em jogar no Fluminense, ou estão mostrando suas verdadeiras faces de jogadores de medianos pra ruins, que vivem de lampejos. Está tudo errado nesse time desde que houve o desgaste entre o Levir e o fred, que foi apoiado pela diretoria em desmerecimento ao Levir. Com isso o time que já estava contra a titularidade desse ex-jogador em atividade, parou de correr atrás ao ver que o Técnico não tinha mais poder do que o CHINELÃO no time. E aí o Levir finge que dirige o time, que finge que joga e assim vão passando os jogos. Cavaliére não tem mais a mínima condição de ser titular no Fluminense, idem Fred, Cícero e W. Silva. Já Oswaldo, Giovanni, Marco Jr e Jonathan não eram nem pra fazerem parte do elenco de um time da série A ou B.
    S. T. Sempre.

  6. É complicado mesmo.
    Depois, alguns ficam dizendo que há patrulhamento no blog, que não podem expressar a sua opinião livremente porque são contestados, que muita gente já saiu dele por causa de críticas etc.
    Vou repetir mais uma vez como já fiz antes. Uma grande maioria não dava nada pelo time, queria todos esses jogadores fora, e jurava que ele ficaria sempre lá pelas últimas posições se continuasse com eles, e torcia para isso escancaradamente, por que não?
    Ora, pois, pois; o time está aí pela ação desses jogadores, quer gostem deles ou não, e essa neurose de achar que Fred é o culpado por isso, que atrapalha o time, não se está confirmando nesses primeiros cinco jogos, pois tenho ouvido muito comentarista elogiando a sua postura atual, e até o técnico tem feito isso.
    Todos estão jogando no mesmo nível, estão acertando e errando, e todos que viram esses jogos até agora, devem ter percebido como adversários grudam no cara mais do que em outros, como dão porrada nele, e, ontem, foram várias que o juizinho parecia não ver.
    Curioso é que ele tem lavado por todos os lados e tem ficado calado, faz só uns gestos de desaprovação, mas está evitando se exasperar, certamente consciente de que se fizer cara feia para o juiz levará cartão.
    O time que temos é este que tem jogado, não tem faltado vontade, e esse papo de que alguns fazem que jogam não está se confirmando, todos têm pegado firme, e o que se sente é exatamente que falta mais habilidade em certos momentos, mais coragem de encarar o adversário sem esse medo de perder a bola, de ultrapassa-lo e ir para frente, em vez de recuar a droga da bola, naquele toque de futsal irritante.
    Se o jogador está no bolo da defesa adversária, de costas para o gol dela, e dá uma corrida para trás para receber um bola do seu colega, tem que saber ou não se pode dominá-la, e não receber e devolver de primeira mesmo estando livre. Isso é o técnico que tem que ver, treinar e ensinar se souber.
    É aquela história: tenho visto nego de outros times fazer gols mais improváveis possíveis, e tenho visto a defesa do sobrenatural salvar gols feitos nossos. Ontem, foi mais um.
    O time não está essa decepção toda, não; se vai ou não vai, não se pode dizer com certeza.
    fffffffffffffffffff

    1. Se esforçou muito para defender o indefensável, PCA. Feche os olhos, pense no Fluminense jogando e durma. verás os mesmos jogadores, as mesmas jogadas, os mesmos resultados, os mesmos pesadelos de sempre. Aquele que se repete. Somando todos os subs, o Clube deve ter por volta de trezentos a quatrocentos jogadores, mas o que se vê ou assiste são os mesmos jogadores de sempre, como as repetidas e chatas novelas da Globo. Parece aquelas repartições públicas na qual o funcionário leva o dia inteiro para redigir uma carta, sempre cometendo os mesmos erros. Se eu fosse um engenheiro, nunca faria a mesma obra de sempre, porque se uma caísse, todas desmoronariam. O técnico precisa mudar de mentalidade, trocar jogadores, conhecer as características de cada um, formar um conjunto homogêneo. Não existe nada disso no time do Fluminense, é como aqueles times de jogo de botão preferido de alguém, sempre os mesmos jogadores. Precisamos de um técnico que saiba usar o elenco, ter várias formações, colocar em campo aquela que anule as características de cada adversário a ser batido. Precisamos de alguém com o mínimo de QI que saiba mexer as peças como em um jogo de xadrez, e não de queimada.
      Abraços Tricolores.

      1. Bem, Juarez, para quem não vive dizendo que o time é uma merda, de safados, que tem que trocar todo mundo, este plantel está na média do que é o futebol jogado no Brasil hoje.
        É só ver que não tomou sufoco, não ficou o tempo todo acuado e correndo atrás de adversários nesses 6 jogos, e isso já representou alguma melhora.
        Quanto a esse técnico que você quer para saber mexer em todas as peças, depende da peças que ele tenha, e se for no Flu, são as que estão aí no momento.
        Eu concordo e insisto que ele, ou qualquer outro que se diga técnico, tem obrigação de saber usar a característica de cada jogador, e digo mais que tem obrigação de ensinar e treinar várias jogadas com eles, exigir que eles desenvolvam habilidades individuais com as quais possam entrar nessas defesa fechadas que viraram moda parece que só contra nós.
        Vi boa parte do VT de Curitiba e Chapecó, e havia espaços absurdos para quem quisesse aproveitar, e saiu aquele placar todo.
        Incrivelmente vejo todos os times se defendendo ferozmente contra o timeco do Flu. Por que isso? ST
        aaaaaaaaaaaaaaaaaa,

        1. A camisa do Fluminense pesa muito, PCA. Somos multicampeões. Lembro de ter lido que em 1975, o Bayern Munchen time base da seleção alemã campeã do mundo, esteve no Brasil e jogou contra o Fluminense no Maracanã, perdeu por 2 X 1 (o Corinthians convidou para um amistoso e foi prontamente recusado). Ganhar do Fluminense da muito prestígio.
          Abraços Tricolores.

  7. Se fosse o Oswaldo fazendo estas partidas bisonhas que o Richarlisson vem fazendo o mundo cairia em sua cabeça, no entanto, vejo uma paciência além da conta com o garoto, mesmo ele não conseguindo sequer manter a bola perto dos seus pés. É incrível a dificuldade que ele tem em dominar uma bola, seu negócio é só jogar a bola na frente, baixar a cabeça e tentar ganhar na corrida, quando pára pra pensar, perde todas as jogadas.
    Tomara que o futuro queime a minha língua e o Richarlisson ainda arrebente mais pra frente, mas pelo que tem jogado, acho difícil.
    Saudações Tricolores!

  8. Caros,

    É uma questão de se saber realmente qual é o problema.

    Caso um dia este panorama mude, talvez se tenha a visão adequada do problema, que faz com que a equipe, mesmo quando tinha seus medalhões, não jogasse um futebol proporcional ao nome e aos salários pagos pelo clube.

    Para mim, a reunião entre direção, Fred e Levir, convocada pelo clube, é um claro exemplo de como se pode errar na forma de abordar certas questões no futebol. Há outros exemplos mas no mesmo sentido.

    Não se trata de alguém impor a outra pessoa o que fazer ou não fazer, mas ainda assim, a simples convocação, deixa consequências que fazem “desandar a maionese”.

    Repercute até mesmo na “leitura” silenciosa que a equipe faz do episódio. E o futebol depende muito da equipe “comprar” uma idéia.

    Então dá uma desanimada…

    ST

    1. Caro Júlio, será que aquela bola do Magnata em BH, foi consequência da reunião? e ontem, as bolas do Richarlisson e Cícero também? e pq o time não deu uma DESANIMADA contra América- MG e Botafogo-RJ? explica aí. Rapaz, até quando vc vai ficar procurando chifre na cabeça de cavalo? – ST

      1. Onivaldo,

        Já vi, pela sua resposta em meus comentários anteriores, que você não entendeu nada do que falei sobre o mal que penso ter causado aquela reunião.

        Nada a ver com o conteúdo da reunião, apenas em razão de ter o Levir dado entrevista clara sobre aquele episódio em que o Fred teria dito que não jogava mais com o Levir no comando, mas sem falar com ele.

        Segue, mais uma vez, o link: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/04/fred-diz-que-nao-joga-mais-com-levir-e-futuro-no-flu-sera-definido-ate-terca.html

        Recomendo que você reveja e tire as suas conclusões. Lembre também que o Levir havia dito publicamente que o Fred, pela idade que ele Levir tinha, deveria procurá-lo.

        Digo eu que o Fred deveria procurá-lo até porque ele é o treinador. O Levir foi bem educado. Para bom entendedor a mensagem foi clara.

        Você pode até não conseguir entender o que aconteceu, mas se reler todos os meus comentários certamente vai parar de dizer algo diferente do que eu disse.

        Leia com calma Marmund. O erro, no meu ponto de vista, foi a reunião final convocada pela direção e que, segundo publicado, foi tramada para que houvesse a ida dos participantes ao mesmo tempo no clube.

        Lembra-se?

        Para mim, os demais jogadores que estavam ali sob o comando direto estão vendo tudo e entendendo como o treinador segue uma linha de comando. Aí vem uma reunião criada pela direção, o Fred não tem que procurar o treinador e a solução encontrada é no diálogo.

        Mas o efeito da reunião pode não ter sido o melhor. A

        Acho que agora vc entenderá.

        ST

        1. Júlio, eu entendi. Desde a sua primeira postagem sobre o tema. Só não opinei antes para evitar polemica. Mas, como vc a cada resultado negativo do FFC, faz alusão ao ocorrido. Achei, oportuno opinar. E, é claro não concordando com o seu ponto de vista. Porém, deixo claro que respeito. Júlio, estamos sofrendo desde o segundo turno do brasileiro 2015. Mudamos o treinador e continuamos na mesma toada. Alguns companheiros do blog, afirmavam que EM e EB são estagiários e esse era o problema. Chegou o Levir, passamos a ter sorte. Mas, efetivamente mudou pouca coisa. Continuamos com um time sem confiança. Penso, que o problema não é de treinador, nem desse ou daquele jogador. O problema está no coletivo. ST

  9. Insuportável assistir ao Fluminense jogar como um timinho de terceira, sem vontade, sem técnica, sem tática, sem técnico. Confesso que cheguei a me iludir com o início dos trabalhos do Levir, mas depois daquele episódio com o mala 9 ele começou a nivelar por baixo como seus antecessores. O cara pode estar se arrastando em campo, como em quase todo jogo, sem produzir nada pro time, só atrapalhando, que o senhor Levir não o substitui. Mais um ano jogado fora, sem pretensão alguma, torcendo apenas para superar os 47 pontos. ST

  10. Nação tricolor

    Uma das partidas em que o futebol esteve ausente.
    Ninguém jogou nada.
    O FLUMINENSE mostrou que não quer nada com título ou Libertadores.
    Perdemos 1 hora e meia de nossas vidas. Fred sai mais rico e junto com ele um monte de jogadores medíocres.
    O Levítico Culpa sequer usou as duas substituições que tinha direito.

  11. Se muito me engano, estamos diante de mais um ano perdido. Podíamos ter vencido tanto o Galo quanto a Chape, mas o time é muito acomodado, além de depender em demasia do desempenho do Scarpa que hoje desapareceu do jogo. Precisamos de um meia de criação, já que esse meio de campo sofre de indigência futebolística. Parece-me necessário a contratação de jogador tipo Conca. Sei que não há no mercado brasileiro esse tipo de jogador, mas na América do Sul existem algumas opções. O que sobra é falta de iniciativa.
    Se ficarmos em décimo lugar podemos nos dar por satisfeitos. Infelizmente… parece ser esse o nosso destino no Brasileiro deste ano.

  12. Larguem do pé de DOM FREDOM, o cara está ali brigando sozinho com os zagueiros, o time não tem jogadas, tabelas, evolução coletiva. Qualquer um que jogar ali tambem não vai pegar na bola. O MAGNATA sempre entra bem, dá movimentação ao ataque, mas o time não tem CRIAÇÃO de jogadas no meio-campo, lançamentos, toques precisos.

    Coitado do SCARPA, corre como um condenado, tenta fazer a criação, mas não é bem a dele. SCARPA é um excelente e dinâmico jogador, mas nunca será o cérebro de um time.

    O problema é coletivo, tático, técnico. LEVIR sempre foi isso aí, time pra ficar no meio de tabela, sem ousadia, sem grandes ambições.

    1. Dom fredom esta errando muitos passes. Esse negocio dele sair para ficar jogando no meio só faz com que fique cansado mais rápido.
      Ai na hora que precisa dele na área…….tem Edson e cia…..rs.
      Dom fredom é opção para o segundo tempo.

      ST

  13. O futebol brasileiro está perdendo espaço no cenário mundial por culpa de técnicos como o Levir. Eu não entendo essa birra com o Richarlison, o tira todo jogo. É um dos poucos jogadores que parte pra cima do adversário, por isso é punido com seguidas substituições. O Fluminense deveria conversar com o Guardiola, sondar se poderia existir alguma possibilidade de ele treinar o time. Não é impossível! Ele é estudioso do futebol brasileiro, e, principalmente da história da seleção brasileira, que é intimamente ligada com a do Fluminense (deve conhecer o Clube). Ele está milionário, a questão de dinheiro não será problema, o desafio seria a solução. Chega de técnicos ultrapassados! Aí ficam conjecturando por que os estádios estão vazios? Não existe mais os dribladores, somente os passadores de bola. Quando aparece algum, os técnicos adeptos do futebol troglodita dão esporro para não driblarem ou os substituem. Pela volta dos jogadores dribladores e artista da bola. Fora os brucutus!
    Saudações Tricolores.

  14. Fred é uma âncora que segura o time do Fluminense. Triste constatar, mas é a pura verdade.
    Na minha opinião, iremos a lugar algum com ele. Dá até pena vê-lo em campo. Não tem mais folego pra nada, Perde todas as jogadas que disputa, além das poucas oportunidades de marcar, que tem surgido.
    O faro de gol desapareceu e a bola foge dele como o diabo foge da cruz. Posso considerá-lo um ex-jogador em atividade!
    Vejo-me na situação de torcer pra que a velha panturrilha ele tenha pena de nós e volte a doer. Uns 60 dias de Departamento Médico mais 60 de transição mais 60 de preparação física e o Brasileiro já terá acabado.
    Está evidente pra mim que o Levir Culpa foi enquadrado e aquela macheza inicial acabou dando lugar a uma submissão incontrolável e irreversível.Não é possível que ele continue a sacrificar o time em função do Fred.
    Magno Alves em campo e o Richarlison começará a marcar gols, podem apostar.
    Cicero precisa ir pro banco urgente. Nem de longe é aquele que jogou em 2008 e foi o melhor do campeonato paulista pelo santos, recentemente.
    Então é assim: 11 menos Fred menos Cicero menos Giovanni = 8. É isto. temos jogado com 8.
    Volto a dizer: Levir Culpa não é O CARA! Velho teimoso, mais um pangaré a trotar no gramado esburacado do Laranjal.
    Quem sai pra jogar fora duas vezes seguidas e volta pra casa com apenas 2 pontos não será campeão brasileiro NUNCA! Nem tampouco G4.

    1. Caro Pedro, o Fred é um ex jogador desde 2013.
      Alias é o ex jogador em atividade mais caro do mundo….rs

      E o Levir já percebeu que perdeu a queda de braço. Agora vai ser o arroz com feijão de sempre….

      ST

    1. Levir Culpa foi tesão de mijo. Aquele matinal que a gente pensa que é, mas não é!
      Depois que ele fez xixi no episódio do Fred brochou de vez!
      Precisamos de um novo técnico, porque esse já era!

  15. Pelo que parece não precisa colocar 11 jogadores no banco.
    Jogamos para empatar, mentalidade de time pequeno e é o que estamos nos tornando.
    Não sou técnico, não estudei tática, mas minha opinião de torcedor é de que não adianta trocar atacante se a bola não chega, o problema é no meio de campo, na armação.
    Magnata até entrou bem, mas o único armador não jogou, Scarpa foi uma lástima, quem poderia ajudar seria o Cícero, outro zero a esquerda, enquanto isto, Daniel no banco, só pra fazer número.
    Fred voltando para buscar a bola e atrapalhar mais ainda este meio campo horrível.
    E o Levir olhando e satisfeito, não muda o time e quando muda é a mesmice de sempre.
    Tá difícil de ver os jogos do Fluminense, pelo que parece, mais um ano perdido.

  16. Caros, como é medíocre esse nosso time! Falta ambição, falta gana, falta vontade de ganhar, falta vontade e ambição de ser grande de verdade. Já demonstrou isso no jogo contra o Atlético Mineiro quando poderia (e deveria) ter ganho a partida. Tão cedo não vai ter tanta facilidade de bater o galo dentro do outro como no jogo de quarta-feira. Hoje então foi um time ridículo novamente, apático, sem ambição de mostrar quem é time grande.

    PQP! Tô puto mais uma vez com tanta mediocridade.

  17. Time se arrastando em campo, Scarpa jogando nada, Fred, de armador, jogando porra nenhuma, Edson errando passe de meio metro, Cícero, e o Cícero?…e o Levir só faz uma substituição no jogo: Richarlison!
    Tem que explicar, e bem explicadinho!
    ***
    Mas sem gracinhas, por favor!

    1. Pois é, outra pergunta que precisa explicação. Por que seu Levir Culpi, em todo jogo, só tira o Richarlison? E por que esse M. não tentou outras substituições? Será que dois empates, pra ele, são o supra-sumo do futebol?

      O Fred, hoje, só atrapalhou o time e esse b. de técnico não o tira?

      P., tô puto da vida de ver e sofrer com tanta mediocridade.

  18. Esse Fred pode até vir a fazer o gol da vitória. Mas ele é péssimo. Mais uma vez estamos jogando com um a menos. E ainda tem blogueiros e torcedores que puxam o saco desse pulha. ST!

  19. E o Levir, mais uma vez, tira o Richarlisson!
    Uma porrada deles não está jogando porra nenhuma, mas com o garoto a tolerância é zero!
    Burro com sorte do cacete!

  20. E Levir tira richarlison, põe magnata e deixa dom fredom.

    Vamos rezar para dar certo, mas me parece uma substituição queimada.

    A ver.

    ST

  21. Coisa horrorosa este primeiro tempo…..
    Não sei para que gastar dinheiro com passagem aérea e hospedagem para dom fredom.
    Zero a esquerda. Alem de errar passes como de costume, sua unica participação foi a entrevista na saida para o intervalo.

    Levir tem que tirar dom fredom e colocar magno alves.

    ST

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *