Desde cedo, eu só via símbolos na minha frente.
Tudo o que o Fluminense representava na minha presente encarnação ia tomando de assalto os meus pensamentos.
Meu pai, meu avô, minha infância, meu primeiro lançamento literário, os pores do sol de tardes poéticas do antigo Maracanã, minha filha, meu casamento, minha tia Vera…
Com nervos trancados, minha memória fervia.
Lembranças, pessoas importantes, momentos alegres e outros profundamente tristes.
Meu avô Garcez foi enterrado sob a bandeira do Fluminense em 1998, no mais duro período da história do clube.
Vinte e cinco anos depois, ele emergiu do limbo para estar conosco no mais sublime dos momentos.
“Eu vi meu pai em uma nuvem de pó de arroz”, escreveu Pedro Bial no prefácio de meu livro sobre a campanha de 2008.
Desta vez era meu avô quem dançava entre os coreógrafos na homenagem aos finalistas da Libertadores, antes do jogo.
Vi o escudo do Fluminense bailando para mim, era uma imagem dos sonhos.
Meu pai, que seguiu a paixão de meu avô — e a nos transmitiu —, viveu o luto da perda do pai naquele 1998 e o luto da perda da Libertadores, dez anos depois.
Mas, graças a Deus, esteve comigo e meu irmão, Gustavo, de novo, neste 2023.
Era uma questão de justiça para conosco e com aquele que viveu as dores profundas do passado.
Queríamos porque queríamos estar com nosso velho, hoje um senhor de 73 anos, na mais sagrada das jornadas.
A reparação histórica viria, sabíamos.
Um homem com a camisa do Flu chorava em bares dos arredores antes do jogo, só de cumprimentá-lo.
Devia estar a ver símbolos também — seu pai, seu avô, algum grande amor.
Meu irmão também chorava.
Abraçados a meu pai, comemoramos a redenção.
Vimos o Fluminense ser campeão da América com o nosso herói, nosso grande tricolor, aquele que nos ensinou — e nos levou tantas a tantas vezes ao Maracanã — que o time do meu avô é a pureza entre os grandes símbolos da cidade, uma fortaleza nacional e a dignidade internacional, uma vez reconhecida pelo COI.
Lembrei de Francisco Horta, lendário presidente do clube — e meu avô postiço, por adoção do coração.
O homem que montou a Máquina viu, em vida, o título que, por essas coisas do destino, nem teve a oportunidade de disputar, com o mais forte esquadrão que já se teve notícia.
Já meu avô de sangue não viu em vida, mas em espírito mesmo — e ergueu a taça junto com Nino, Melo e Diniz.
Vimos nosso velho orgulhoso.
Ele talvez não tenha notado seu pai, mas decerto o sentiu.
Meu avô deu um beijo em seu rosto sem que percebesse.
Depois envolveu-nos com a bandeira tricolor e sumiu, com olhos sorridentes e lacrimejantes.
Nunca mais vou me esquecer deste 4 de novembro.
Vou sempre lembrar do choro compulsivo do meu irmão e do abraço com que envolvemos nosso pai.
Te amamos, pai! Obrigado por nos ter feito Fluminense, e por tanto!
Não teria sido tão especial sem você lá.
O Flu completou sua viagem maravilhosa.
Eu e meu irmão ainda não aterrissamos.
Estamos em algum lugar pela América.
Agarrados à taça.
À nossa Taça Libertadores.
O coração tricolor está em festa.
A reparação histórica, enfim, chegou.
***
Fotos: João Marcelo Garcez
A taça da Libertadores deste ano é mais bonita que as anteriores. É Linda, lindíssima. As outras parecem um caneco velho amassado e sujo
Fala-se do Kennedy, do Cano, do
Arias.
Com toda justiça.
Porém resta um reconhecimento a ser feito.
Ele destroçou a defesa do Inter, no 2° jogo, fazendo chover .
E contra o Boca foi o autor de duas assistências maravilhosas que resultaram nos nossos dois gols.
Baita jogador, o Keno, que o Flu deveria manter o elenco a todo custo.
Estava para comentar sobre isso.
No primeiro gol contra o Boca, após a troca de passes com o Árias, deu um cruzamento perfeito para o gol do Cano e no segundo, quando o Diogo lança a bola, John Kenedy se desloca por trás do marcador e o Keno de cabeça coloca a bola com açúcar par o belíssimo gol do moleque de Xerém.
Duas perfeições de jogadas.
O Flu sai do jogo mais importante da sua história, pro menos importante. Será q o nosso herói Enner estará em campo? 🤔
E a torcida Flabokete sentiu mais esse título do q a própria torcida do Boca…agora esculhambaram o Pet, só porquê ele elogiou o Flu. Kkkkk
Isso só confirma um pensamento q eu sempre tive… framenguista (em termos de futebol e arrogância) é pior q argentino.
Felicidade que chego a estranhar, kkkkk, agradecimentos mil, é bom demais ser campeão, mas é muito melhor ser Fluminense! STC!!
São sinônimos, Fê !
Germán Cano (35 anos) entre todos os jogadores da Série A desde o início de 2022:
1º em gols marcados (81)
1º em participações em gols (91)
1º em grandes chances de gol (101)
1º em chances claras convertidas (60)
1º em chutes realizados (315)
1º em chutes certos (192)
Tá faltando algum item ?
Cano é um fenômeno !!!
ST.
Pois é!
Mais uma do MB e equipe!
Hoje, Hudson X Fluminense !
Acho que os rapazes da distribuição de“senha” faltaram ao trabalho.
Sobre a Reclamatoria Trabalhista – Processo movido por Hudson contra o Fluminense é julgado como improcedente.
Detalhe: o Reclamante teve a gratuidade da justiça negada e vai pagar honorários de sucumbência!
Viu aí!?!
Gostei muiiiitoooooo!
Também gosto qdo o Fluminense é condenado a pagar qdo é devedor! Justiça!!
Noticia-se que este time do Fluzão
é o Campeão com a maior idade média de toda a história da Libertadores.
Isso é para o Amaury nunca mais chamar este grupo de “masters” (pano rápido).
Kkkkkkkkkkkkk
Chispa, Amaury, chispa, rsrsrs!!!
Amanha era dia de reservas e preparar os titulares para sabado , nós temos que ter o gostinho de tirar os caras da Libertadores de 2024 , seria a única coisa a fazer no campeonato e depois brincar no Brasileiro rsrsrsr não é Renight Gaucho.
Só uma brincadeira pois foi sinistro essa final .
Tem alguns videos no youtube separando os lances da arbitragem claramente tendenciosos, faltas invertidas ou não marcadas, penalti não marcado, lance de expulsão clara sobre o Ganso…uma vergonha a arbitragem do Roldán e do VAR.
Esse Wilmar Roldán, um safado, tem que ser afastado, punido, foi uma roubalheira contra o FLUZÃO, e uma vergonha para o esporte.
A final da Libertadores tem que ter arbitragem europeia.
Importante compartilhar!!
Parabéns Fluminense!
Parabéns Mário Bittencourt!
Parabéns Fernando Diniz/atletas e comissão técnica!
Parabéns Torcida Tricolor!!
+1 record!!!!
“Fluminense x Boca Juniors bate recorde de renda em valores nominais entre clubes do futebol brasileiro
Com mais de R$ 31 milhões, final da Libertadores de 2023 assume topo de partidas com maiores arrecadações do Brasil
Por Redação do ge — Rio de Janeiro
04/11/2023 19h11 Atualizado há um dia”
STT.
A nova narrativa é que o Fluminense não tem nenhuma chance contra o Manchester City em uma suposta final na Arábia Saudita. Os clubes da Europa, sendo comprados por milionários russos, árabes e alguns empresários bem sucedidos, encheram o caixa de dinheiro e começaram a contratar bons jogadores do mundo inteiro, atletas que jogaram ou jogam em suas seleções de origem, e só. Se eles tem os melhores jogadores, por que querem contratar jogadores do Fluminense? O Manchester City nunca foi campeão da Champions League, conseguiram agora em 2023, o Fluminense também fez o mesmo com a Libertadores. Se os times da Europa são melhores que os nossos times, por que eles ainda vem aqui querendo os nossos jogadores? O futebol brasileiro e alguns de nossos times são tão bons quanto os deles, ou até melhores, como o Fluminense. Acredito que se o Fluminense conseguir passar para a final e o time Inglês também passar, temos totais condições de vence-los. Que assim seja.
Saudações Tricolores.