Logo que chegou à coletiva que marcou o fim de sua extensa história no Fluminense, Fred não escondeu a consternação. Com a testa franzida, olhar compungido, procurava enterrar a cara entre as barras inimagináveis da dor. Talvez não visse nada, talvez não visse ninguém. Quando um casamento assim acaba, as chagas são inevitáveis. O mundo parece saltar e voltar. E embarcam todos – atleta, clube e torcida – na reverberação da relação, que parecia ser para sempre.
Ainda assim, Fred será eternamente uma bandeira tricolor, independentemente do que vier a fazer até o fim de sua carreira. Sua trajetória a partir da sua chegada às Laranjeiras lembra um pouco a de Ézio (a quem homenageou quando morreu, em 2011 – foto acima), que ficou por muitos anos no Fluminense e também se transferiu para o Atlético-MG logo após conquistar o título mais importante de sua vida – o inesquecível Campeonato Estadual de 1995. Como havia construído um roteiro de sucesso nas Laranjeiras (é o décimo maior artilheiro de todos os tempos), jamais deixou de ser conhecido como o Ézio do Flu. Tal como se repetirá agora com o ex-capitão.
Fred também cometeu erros. E não foram poucos. Como sua trajetória no Flu se confunde um pouco com a trajetória deste Terno e Gravatinha, há nove anos no ar, durante este tempo, o blog acompanhou e opinou sobre os deslizes do capitão. Fred é humano, por vezes, mimado. Bateu de frente com outras lideranças. Não queria ser ofuscado. Seu temperamento às vezes difícil ocasionou saias-justas para o time e para ele próprio – a mais grave delas na decisão da Copa Sul-Americana de 2009, quando uma cabeçada no juiz resultou em sua expulsão, freando a reação pela busca do título, que, graças ao destempero do atacante, ficou no quase.
Sua contribuição para o Fluminense também foi de valor formidável. Dois títulos brasileiros e o posto de terceiro maior artilheiro do clube dão a medida de seu legado, que antes mesmo de construído já levantava a torcida e inspirava este colunista.
Fred ficou feliz – muito feliz – quando escrevi um texto em sua homenagem em 2010, depois que propôs um contrato vitalício à diretoria. Chegou a reproduzir a postagem, intitulada “A lenda”, em seu site oficial. Coincidentemente, tomei conhecimento quando estava próximo de sua terra, em Minas Gerais, e compreendi que minhas palavras o tinham tocado, contribuindo, direta ou indiretamente, para seu sucesso nos anos subsequentes.
Tentar entender agora o que aconteceu para que Fred saísse é direito de todos, mas não mudará em nada o fato, consumado na noite de sexta 10. Embora, ultimamente, de forma mais contundente, andasse fazendo restrições à sua conduta e também pensasse que seu custo-benefício já não compensava, jamais deixarei de reconhecer a importância de Fred para o Fluminense. E vice-versa.
Ao fim da coletiva, encaminhou-se para a saída. Deixou o Salão Nobre pela última vez. Encerrava-se uma era.
Quando uma bandeira deste tamanho parte, nosso mundo não fica menor, nem pior.
Mas, ídolo que foi, certamente diferente.
Adeus, Fred!
***
Era uma vez… o Grêmio. Uma vez, não; três.
Nos últimos 11 meses, o clube gaúcho tem sido uma espécie de coadjuvante de luxo na história do Fluminense.
Três “eras”, três vezes o Grêmio pela frente.
E ele tem até trazido sorte ao Fluminense. Na estreia de Ronaldinho, em 1º de agosto, deu Flu, no Maracanã: 1 a 0. Nas quartas de final da Copa do Brasil, em 1º de outubro, primeira partida após a passagem meteórica do Dentuço, o empate com gols eliminou o time de Roger Machado: 1 a 1, na Arena Sul. Por fim, neste 11 de junho, ao fim da longeva Era Fred, de novo o Grêmio como primeiro oponente: como aquele, 1 a 1, em Volta Redonda.
Não sei se o Grêmio atentou para esta coincidência. Mas, com certeza, o que não lhe escapou foi a presença ostensiva do carequinha Marco Júnior em sua área. Grande algoz dos gaúchos, o atacante marcou em todos os jogos, exceto no empate do ano passado. Mas até naquele foi decisivo, já que foi dele o cruzamento na cabeça de Fred, que finalizou com estilo.
No confronto do Raulino de Oliveira, contudo, a expectativa de todos no Flu “era” de vitória. O time lamenta não ter aproveitado a chance de ter jogado a maior parte do tempo com um a mais, depois que o volante Ramiro foi expulso por reclamação, ainda na etapa inicial.
Mas o campeão da Primeira Liga não enfrentou qualquer equipe. Do outro lado, um dos líderes da competição até o início da rodada: o forte e bem-armado time do Grêmio, que, como o Flu, só perdeu uma partida na competição – e para o mesmo adversário, o Palmeiras.
É o típico clássico nacional, em que qualquer resultado pode ser considerado normal. Como também o será o bicho que der contra o Corinthians, quinta, em Brasília. Apenas com a diferença de que o Flu estará um pouco mais pressionado.
Não entendi a opção de Levir por Maranhão. Pareceu-me um tanto quanto temerário lançar o menino recém-contratado logo de saída contra o Grêmio. Sentiu a pressão do desafio e de ter sido logo o primeiro substituto de Fred. Não correspondeu. E ainda falhou na marcação no gol de Marcelo Hermes. Levir, então, tirou-o para a entrada de Marco Júnior, que deveria ser, como Magno Alves, o herdeiro natural da vaga.
Embora sem brilho, o Flu jogou bem, martelou, criou e, de novo, pecou na finalização. Cícero e Edson perderam oportunidades incríveis de dentro da pequena área. Tivessem os laterais em jornadas um pouco mais inspiradas e evitassem o excesso de bolas levantadas na área – jogada “viciada” do Flu nas últimas temporadas para que Fred resolvesse sozinho –, o time teria mais chance de sucesso.
O Fluminense não perde há quatro jogos e não ganha há três. Mas é bem possível, nos jornais e sites por aí, que a mídia amiga só faça questão de mencionar esta última.
Uma vitória contra o atual campeão Corinthians, porém, ratificará a sequência invicta – contra adversários difíceis, registre-se – e servirá de impulso para que o motor tricolor, cujo veículo anda misturando muita água à sua gasolina, engrene de vez.
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Leia também as opiniões deste colunista, bem como todo o noticiário tricolor, no portal NETFLU (www.netflu.com.br). Para falarmos por e-mail, joaogarcez@yahoo.com.br
Penso que o futebol é um negócio para profissionais, acabou a era do amor à camisa. O que vale são as citações para vender e criar a imagem de bom moço, aqui ou acolá. A diferença é que acolá, a maioria das pessoas fazem sua parte, aqui a maioria espera que os outros façam a parte a que lhes cabe. A diretoria da maioria dos clubes brasileiros é formada por amadores em potencial bélico, não tem a menor noção de que futebol é um grande negócio, e é para Profissionais, não para amadores.
Em minha opinião, o jogador de futebol é um insumo.
O título é o produto.
E todas as coisas e ou pessoas que não sejam o jogador, são as despesas indiretas, fazem parte do produto final, mas não tem a importância do insumo. Portanto, podem e devem ser substituídas imediatamente, à menor demonstração de falta, seja qual for.
Um insumo – jogador -, de um time na atualidade deste futebol, tem prazo de validade dentro de um clube, para dar bons resultados.
Em minha conta é de no máximo um ano para quem quer que seja; dois para os caros, rentáveis e dedicados; três para os rentáveis, caros, dedicados e de alto valor agregado; quatro para aqueles que chegaram aos três anos, mas que demonstrem algum respeito pelo clube. É tempo bastante para os dois – clube e jogador -, saberem se podem ir adiante.
Isso não ocorre porque os dirigentes cuidam do clube como se fosse seu. Como se a torcida não existisse. Como se um jogador fosse indispensável. E porque os dirigentes quando não são corruptos, são ignorantes, mesmo sendo bons profissionais em suas áreas de atuação na vida anterior à presidência do clube. São como os políticos.
O Fred chegou nesse ponto, não por sua culpa, embora tenha produzido os fatos positivos e negativos, suas ações negativas que contribuíram para toda essa paródia, foram acalentadas por muito tempo, por um ou por outro dirigente, que achou em algum momento, que sem o Fred, o Clube deixaria de existir. Isso porque em sua cabeça de camarão, um jogador é mais importante que o clube.
Tudo de bom que o Fred produziu, foram nos anos até 2012. Em um clube com diretoria tecnicamente profissional de futebol, ou o Fred seria alçado a uma condição melhor que até ali, ou teria que ser vendido. Não aconteceu nenhuma das duas coisas. Pior para o clube e para a torcida. Fred começou a se sentir dono, claro que a complacência de seus superiores.
O resto sabemos.
Para mim o Fred não tem culpa de nada embora seja responsável pelos seu atos. A culpa e responsabilidade das más ações do Fred é a diretoria do FFC que deixou chegar nesse ponto. E a meu ver, esse estado de coisas não acaba com a saída do Fred. Ainda tem muita merda para feder, muito jogador para ser jogado fora. Talvez esse seja o momento do FFC se refazer, na parte futebolística, talvez criando um tábua com as regras a serem seguidas doravante, no que for relativo aos insumos, produtos e despesas indiretas.
Como o tempo não volta, tudo o que aconteceu já faz parte do passado. Fred faz parte da história do clube, Fred é o melhor pivô que tem o futebol brasileiro atualmente, mas futebol é para profissionais 100%. Fred não é profissional 100%. Problema dele.
João Garcez, você colocou as coisas nos seus lugares.
Meu abraço e carinho, José!
Fred, durante 2009, foi grande. Muito grande! Porém, a partir de 2010, foi caindo, embora sempre paparicado. Todo o mundo sempre disposto a desculpar suas falhas, porque se tratava do grande Fred. Só que Fred já não era tão grande assim. Até que chegamos a 2016, quando Fred, pela primeira vez, não viu seus caprichos plenamente atendidos. Aí, veio ao de cima quem ele, realmente, é. Amava o Flu? Claro, ganhando um dinheirão, muitas vezes para ficar semanas e semanas sem pisar o campo e tendo seus caprichos todos atendidos… De há um tempo para cá, Fred passou a ser nocivo ao Flu. Fico satisfeito com sua saída. O time não mais vai ser obrigado a jogar para ele. Certamente em poucos meses o Flu crescerá muito!!!
Como sempre um belo texto do João.
Infelizmente, o “bibelô”, como muitos por aqui o chamam, como pessoa, acaba não sendo digno de tantos elogios, mas é indiscutível que, como jogador, se trata de um ícone da história recente do clube e vai ficar na memória.
As presepadas do dito cujo mancham um pouco sua trajetória, mas não apagam que o mesmo foi uma peça importante nas conquistas recentes.
Achei a saída uma ótima por acreditar que, desde 2013, mas intensificando-se em 2015, Fred já não correspondia em campo o que recebe em sua conta bancária. Sem contar que seu intervencionismo nas decisões da diretoria, na contratação de técnicos, nos esquemas táticos e nas escalações foram responsáveis por muitos dos nossos últimos vexames.
De qualquer forma, o Fluminense lucrou com a venda, já que se trata de um jogador de 32 anos (valor de mercado baixo) que não vinha correspondendo o esperado e passa longe de ser o melhor centroavante do Brasil, como um dia já foi.
Abraço,
ST
Importante sua participação e opinião. Obrigado por sua contribuição, James!
Caro Garcez, excelente texto, como de hábito.
Valorizado ainda mais pelo equilíbrio e senso de oportunidade, de momento, de ocasião.
Parabéns.
Obrigado, meu amigo!
Como sempre, texto impecável Garcez, expondo toda a sua fidalguia e elegância!
É claro que o Fred escreveu seu nome na história do clube, fará parte dela como um de seus maiores artilheiros, mas creio eu chegou a seu limite e o clube ao dele.
Sendo assim, a saída por mais consternante que seja, foi melhor para ambas as partes.
Que ele seja feliz aqui em Minas Gerais, onde se lançou na carreira e que o Flu escreva novas e felizes páginas daqui para a frente com outros artilheiros que por certo surgirão e envergarão o manto tricolor!
ST
E que todos sejam felizes 😉
Amém!!!
ST
Fala Garcez!
É meu amigo, me lembro muito bem daquele dia 05 de Março de 2009, meu aniversário quando eu completava meus 18 anos quando assisti no Globo Esporte a apresentação do Fred no Fluminense, me lembro quando ele comandado por Cuca e tendo a companhia de Mariano, Rafael, Conca, Marquinho, Diogo, Dieguinho (Hoje no Macaé) lideraram aquela fuga do rebaixamento e no ano seguinte sendo campeão. Mesmo machucado e tendo a companhia de Emerson Sheik e Washington Coração Valente. Em 2011 fez muitas besteiras mais depois deu a volta por cima quase sendo artilheiro, ficando apenas atrás do Borges que era do Santos e hoje está no América-MG. Me lembro de suas grandes partidas no Engenhão contra Corinthians (1 a 0 gol dele), Grêmio (5 a 4 com 4 gols dele) e contra o Figueirense no Orlando Scarpelli (4 a 0 com 3 gols dele)
Em 2012, o cara arrebentou de fazer gols e comandou o time nos títulos do Campeonato Carioca e do Brasileiro, em 2013, naquele ano maldito ficou devendo, em 2014, foi esculaxado depois da Copa e deu a volta por cima sendo artilheiro do Campeonato Brasileiro, em 2015 fez uns golzinhos e em 2016 lamentavelmente resolveu sair, com alguns gols principalmente em cima do Botafogo que era sua maior vítima e terminou sua passagem aqui no Fluminense fazendo gol em cima do Botafogo.
Mas enfim! Que ele seja feliz lá no Atlético-MG e que o Fluminense encontre esse novo camisa 9 e quem sabe fazer uma nova história, tem quatro jogadores que podem assumir a livre camisa 9 ou os jovens Richarlison e Pedro, ou Samuel (Não é tão jovem assim, tem 25 anos) ou o veterano Magno Alves. É isso agora se preparar hoje para o difícil duelo contra o Grêmio, mesmo desfalcado pra caramba vai ser um jogo super difícil contra o tricolor gaúcho. Boa sorte e que Levir Culpi tenha sucesso no Fluminense, pois é um ótimo treinador.
Abraços Garcez! Essas são minhas apostas para a camisa 9, Richarlison, Pedro, Samuel ou o Magnata. Que venha a vitória mais tarde nesse primeiro duelo sem o Fred que agora é do Galo e tá certo em comemorar contra a gente até porque ele é de um rival. Agora meu apoio está ou no Magnata, ou no Samuel “O cruel” ou nos garotos Richarlison e Pedro que vão dar bastante alegrias para a torcida.
ST!
Vamos torcer por dias alvissareiros, meu bom Tadeu! Aquele abraço.
Sou Fluminense, torço para o jogador que vestir a camisa.
Quanto ao Fred, o investimento foi muito grande e o retorno títulos foram poucos.
Parabéns pelo belo texto de despedida, João. Foi com a sua habitual inspiração e com o devido merecimento do homenageado.
Sinceramente desejo que o Fred tenha toda sorte do mundo lá no Galo, mas não acredito. E digo isso porque acho que ele não combina com a velocidade do jogo dos atleticanos. A torcida vai perceber isso e vai pegar no pé do Fred. E se ele for para o banco aí é que que a coisa vai desandar de vez. Acredito que o efeito Fred no Galo será semelhante ao do Ronaldinho no Flu: vai travar o time e dividir o grupo.
Por tudo isso, arrisco dizer que foi um ótimo negócio para o Flu e ruim para o Galo e para o Fred.
Seria uma pena ver um dos maiores ídolos do nosso Flu ter um final de carreira desprestigiado.
Qualquer que seja o seu desempenho no Galo, o Fred será sempre do Fluminense. Como você bem disse, João, ele faz parte da nossa bandeira. Não importa de onde ele veio e pra onde ele vá. Ele fez história aqui. Por isso, Fred, vá com Deus e não tire o Flu do seu coração, porque os Tricolores jamais esquecerão que você é o terceiro maior artilheiro da história do clube e foi duas vezes campeão brasileiro com o manto mais lindo do mundo. Boa sorte com o que lhe resta de tempo de futebol e com a nova família que você está construindo.
Bacana, Carlos! Parabéns a você também pelo que escreveu. Um grande abraço.
De pleno acordo com você João e com o Carlos Eduardo, nada mais a escrever a não ser que ele tenha muita sorte no Galo e que será sempre lembrado pela família Silva, de tricolores apaixonados que sempre considerarão o Fred o nosso ídolo.
😉 ST!
Fred, muita luz em seu caminho. A afinidade sua com o Fluminense é além do tempo, além de horas e aparências. Afinidade é estar por perto e por dentro… Afinidade sempre resiste ao tempo. João Marcelo, muita emoção em seu texto.
Muito obrigado, Vera! Um beijo carinhoso.
Perfeito João.
Fred já está na história do Fluminense.
Nos resta agora continuar e que venha logo um jogador que ocupe o espaço vazio, o de um ídolo, pois como comentei anteriormente, time grande tem de ter um.
ST
Quem sabe ele já não se encontra nas Laranjeiras? 😉
Infelizmente não vejo nenhum jogador do Fluminense que possa assumir está vaga, penso que este teria de vir de fora.
Caro João e demais tricolores, em que pesem os muitos acertos na relação Fluminense-Fred e também os erros, estes principalmente marcados pelas sabidas e perceptíveis vaidades do Fred, ainda assim não consigo vê-lo, nem entender, muito menos aceitar que vista a camisa de outro clube, que não a do meu amado Fluminense.
Pode-se dizer o que quiser, do jeito que for, com quais argumentos queiram utilizar, mas, para este torcedor o DIA 10 DE JUNHO é e será por muitos anos um dia de LUTO. Repito: não consigo aceitar vê-lo com outra camisa.
É sabido que dirigentes e torcedores europeus nunca esquecem os jogadores que passam por seus clubes, e os mantêm em fotos em suas galerias expostas em suas sedes, e sempre que esses jogadores aparecem por lá, são muito bem recebidos.
Bem que essa cultura europeia poderia grassar por aqui, porque parece que só no Brasil é que certos torcedores execram jogadores, e lhes desejam todas as pragas possíveis em suas vidas.
pelo fato de alguns não serem excepcionais, embora tenham bom caráter.
Ninguém pode criar scripts para denegrir honra de ninguém, e, embora a profissão do jogador seja pública, a sua vida particular não é, pois ele tem família e amigos, como todos nós.
Esse papo de que o clube permanece é o jogador passa, não pode ser real, pois quem faz a história do clube é o atleta, e se ele contribuiu muito ou pouco com isso merece respeito ainda assim.
É isso, João, desta vez concordo com tudo o que você disse.
Adeus, Fred, e que você seja muito feliz.
gggggggggggggg
Sem dúvida, Paulo! Como disse ao Pedro, abaixo, Fred sempre passará como um dos grandes personagens das Laranjeiras. Grande abraço.
A saída do Fred não me entristece tanto quanto a do T3 que, na sua despedida, com o Maracanã lotado, foi às lágrimas com a torcida gritando o seu nome e me emocionou muitíssimo também.
Parecido foi na saída do Conca.
Do W9 também!
Fred sempre me causou sentimentos contraditórios.
Fantástica atuação contra o Palmeiras, fazendo o gol do tetra, que me proporionou uma das maiores alegrias futebolísticas da vida.
Raiva incontida quando nos sacaneou em jogos importantes, sendo expulso infantilmente e nos causando um prejuízo irreparável.
Ganhamos alguns jogos graças a ele, perdemos muitos por culpa dele.
Fez muitas declarações de amor ao Fluminense, beijou a camisa e o esquimbau, quase convencendo que o dinheiro não era o mais importante.
Era sim, sempre foi, a gente sabe disso, então ele devia ter ficado na dele
Sempre disse que, na relação entre duas pessoas, no confronto das virtudes com os defeitos, o que vale é o resultado final da relação.
Qual foi o resultado para você, João e meus companheiros de blog?
Para mim, eu ainda não sei, não posso dizer, preciso de um tempo.
Quero ver o que acontecerá com o desempenho do time agora e ouvir as notícias, relatos e informações que, escondidas até então, emergirão como um míssil submarino, após a saída do Frederico.
Estatisticamente, Fred já tem seu nome gravado. A questão da idolatria é subjetiva, como você descreveu. No fim das contas, de forma inquestionável, terá sido um dos grandes personagens do Fluminense. ST, Pedro!
Com a desconfiança de sempre, acabo de ler no Netflu uma declaração atribuída ao Fred de que ele comemorá especialmente gol que venha a fazer contra o Fluminense
João, se for verdade, o próprio Fred já começa a responder a pergunta que eu me faço.
Parabéns pela nova casa, Garcez! É bonita, combina com você. Com todo respeito.
Quanto ao texto, entendi que você mandou o cone tomar na olhota com a classe e a elegância que o distingue dos inúmeros zerruelas que ousam escrever sandices sobre o Fluminense pela internet.
Quando eu crescer, quero ser igual a você.
Dê um beijo na família e receba um especialmente carinhoso do MR. 😛
Olha ele aí! Quem é vivo sempre aparece! Dou sim, claro que dou. E retribuo seu carinho, Marcio!
Marcio rocha, se vc for o cara que escrevia no NetFlu, me diga onde tu continua escrevendo, pois gostava mt dos seus textos. Abraço!
Yes, brother, it’s me. Mas parei de escrever para me dedicar ao que realmente sei fazer, ou seja, varrer o chão e servir cafezinho. Anyway, I am glad to hear you. 😛
Ei ! MR, é você, … o nosso ‘ Coringa ‘?
Some não, amigo ! Some não !
Aqui no novo espaço do Terno e Gravatinha você não apenas é querido como bem quisto !
Haha !!
Quero dizer, com a redundância, que você é mais do que querido : é admirado !
“Tu te tornas eternamente responsável por todo aquele a quem cativas”.
Esquece do Saint’Exupéry não, admirável criatura !
Assim, eu choro, meu amigo, meu irmão, meu brother Amaury, o cavalheirismo tornado homem. Beijo grande. 😃
Obrigado Fred, pelo seu profissionalismo, comprometimento, sinceridade, amizade e amor pelo clube e sua torcida. Siga seu caminho em paz e feliz. Que Deus te proteja e aos seus…
E um abraço ao meu querido irmão tricolor Garcez.
Outro a você, Paulo!
Belo texto de despedida ao mais recente idolo tricolor que deixou seu nome marcado na Historia Tricolor
ST
Valeu, garoto! 😉
Sabias palavras João, espero que ele assim como fizeram outros jogadores de outros clubes até mesmo de outros esportes, não retornem ao Flu, pois sua imagem será melhor assim, pois se voltar estará mais velho e dificilmente irá produzir algo parecido com o que tornou ídolo. Obrigado por tudo Capitão.
Penso da mesma forma, James! Meu abraço.
Nao penso assim… O Washington voltou mais velho, longe daquela fase de 2008 e ainda conquistou um brasileiro e se tornou um “idolo”…
Petkovic no Flamengo tambem conseguiu jogar bem mesmo aos trinta e tantos anos… Se voltar, seria bom, a torcida faria uma grande festa. Stt e belo texto João.
Obrigado, Joaquim! Meu abraço e carinho.
Caro Garcez sobre o que o amigo expusestes com a categoria que lhe és peculiar com as palavras sobre a passagem do Fred, podemos fazer uma analogia com a fase da UNIMED onde chegaríamos a uma conclusão de que ambos poderiam ter feito muito mais nas Laranjeiras pelo Clube, mas muitos fatores atrapalharam como sabidamente sabemos.
E o que importa é sempre vermos o Fluminense Grande, embora alguns queiram o contrário!
S4T.
Sim, dava para ter sido ainda melhor. Mas o que foi construído também não pode ser desprezado, meu caro Washington! Um grande abraço a você.
É, João. Uma grande e linda história no Flu, mas lamento acabar como acabou. Fred agora é parte da nossa história e poderia ter sido o maior não se perdesse no labirinto das vaidades. Vai com Deus, Fred. Obrigada por tudo e o Flu foi a vitrine mais linda que vc teve na sua história.
Perfeito. Haverá mesmo de ter sido. E ele sabe disso. Grande beijo.
Parabéns amigo. Brilhante como sempre.
Valeu, Junior! E vamos torcer logo mais.
Garcez, vc como sempre brilhante!!!
Obrigado, Ronaldo! Grande abraço.
É triste ver um ídolo partir, mas todos sabemos que o ciclo do Fred já estava se encerrando. Aconteceu na hora que tinha que acontecer. E foi de uma forma tranquila. Sinceramente lamento que não tenha dado todo o retorno financeiro que poderia ter dado se fosse negociado com a China. Mas o Fred não queria sair do Brasil, também por isso ficou tanto tempo no Flu.
Desejo ao Fred que ele reencontre a sua melhor forma de jogo, que faça muitos gola, nenhum deles contra o Flu!
Garcez, belo texto o seu. Parabéns!
Isso, Leandro! A vida seguirá para todos. Obrigado por seu carinho.
Garcez, como de hábito sempre muito inspirado. É o nosso Nelson Rodrigues contemporâneo em sua melhor fase. Parabéns!
(risos) Bondade sua, Guilherme, mas bem longe disso! Muito obrigado!
Caríssimo Garcez,
Também sou reconhecido a algumas situações em que Fred ajudou o Fluminense no cenário nacional. Mas fazendo uma retrospectiva de sua passagem pelo Fluminense, não posso deixar de lembrar os inúmeros problemas e situações ruins por criadas. O seu ápice em matéria de “mimos” e de se achar o “dono do time”, foi quando tínhamos o renato gaúcho e o abel no comando da equipe, pra mim sujeitos fracos em matéria de comando, enganadores da maior estirpe do futebol, movidos a “panelinhas”, onde só os “amigos” tinham o direito de serem titulares, independente de com estavam em suas fases ruins de jogadores. Com isso, ele cresceu e criou inúmeras situações constrangedoras dentro e fora do clube, mas sempre acobertadas pelo CB e pela diretoria do Fluminense. Temos inúmeras situações, cito algumas para relembrar: Fernando Henrique com segurança armado ameaçando torcedores dentro das Laranjeiras, em que fred saiu em sua defesa por terem ambos o mesmo empresário e assistente de marketing; a quase briga com torcedores, quando estava se dizendo lesionado e ficava nas nights tomando todas; o boicote ao luxemburgo e depois ao rené simões; a escolha de técnicos conforme os seus perfis de subserviência a ele (enderson, eutrópio, drubscky, batista e outros); os inúmeros casos de chantagem emocional pra conseguir aumentos de salários; o imbróglio envolvendo o Dep. Médico e o Simoni, as diversas “supostas” contusões, que as mídias desmentiam diariamente mostrando a sua falta de comprometimento com o clube, time e torcida; o caso marco jr que dizia ser obrigado a passar as bolas pra fred nos jogos e pior “ganhava din din” por isso, mostrando que também ele (marco jr) é um jogador mau caráter; o racha com o grupo que apoiava cícero, situação já vivida à época de deco e conca (pra mim, esses sim ídolos) por causa de sua vaidade, o que hoje ocorre em relação ao scarpa, que aparece mais positivamente nas mídias do que ele, e findando com a batida de frente com o Levir, um cara que não se curvou a ele, mas que a diretoria novamente errou dando a entender que estava ao lado de fred, mas sabíamos que agia pelas sombra pra se livrar desse peso morto, que ele se transformou.
Tenho a sensação que o ciclo de fred como jogador de futebol se encerrará definitivamente nessa temporada, não duvido que com o caráter que ele demonstra ter ao final do ano resolva encerrar sua carreira, deixando o Atlético e seu investimento na aquisição se eu passe ao léu.
S. T. Sempre.
Excelente texto!!!!!
Fiquei com a nítida impressão que ele não queria sair e foi forçado a fazê-lo. Não vou criticar a escolha feita pelo Atlético, pois qualquer trabalhador que estivesse nessa situação agiria o mais rápido possível. O presidente achou melhor fazer economia o mandando embora e ficando com cicero e o possante Pierre, de contrato renovado, sendo que o salário dos mesmos equivalem a um do Fred, o que me leva a crer que além da economia, a dispensa foi de cunho pessoal. Perdemos um ídolo e o maior atacante que o clube teve após o mito super Ezio, espero que não voltemos aos anos 90, onde os mais velhos irão lembrar que fomos obrigados a engolir atacantes sofríveis, no mais vence o fluminense e um obrigado ao Fred, pelas alegrias proporcionadas. ST
Agradeço. Aquele abraço, Eduardo!
Você é o único que eu faço questão de ler, pois sei que lerei coisas boas e sensatas. Adoro seus textos e sempre me emociono com eles. Siga fazendo a diferença.
A melhor maneira de se fazer ler é sendo honesto com o leitor, não o subestimado em sua inteligência. Obrigado pelo que disse, Adriana!
Excelente texto, mas de fato, o ciclo dele no Flu já estava no fim fazia tempo. O Fluminense é imenso e vai sobreviver a mais essa perda. Vence o Fluminense !!!
Querido João, mais um texto seu, entre tantos outros, que traduzem com singeleza e muita emoção a saída de Fred do Flu…
Perfeitas suas colocações.
Grande beijo!
Muito obrigado, querida! Outro pra você.
Garcez,
Em algumas situações há um lado que é bom e merece ser revelado.
Ao separarmos o futebol jogado daquele que envolve a vida, as relações, a própria pessoa, temos que admitir que se encerrou no clube um ciclo marcante de uma pessoa que soube bem ocupar o seu espaço no Fluminense.
Inteligente, Fred sabe muito bem que a própria imagem construída por ele deve ser preservada.
Você o fez com este belo artigo. O clube o fará em suas memórias e os torcedores deverão entender que a vitória se torna mais bonita quando se preserva certos valores.
ST
Verdade cristalina, Julio!
Fantástico!!!
Obrigado, Almir!
Obrigado por iluminar nossos corações Querido Poeta do Bom Senso!
Obrigado por tecer os caminhos das reflexões serenas.
Sim, o ídolo Fred fará falta em termos da referência dentro do campo. Em diversos momentos como em 2010 e em muitos outros, com sua luz, Fred sabia que tinha o amor como seu aliado. Sua fala, e ombro de amizade será lembrado por muitos que conviviam com ele.
Mais uma semente está plantada e muitos frutos a colher para todos aqueles que vistam e representem o manto Tricolor.
Pois sabem que cada momento alí vivido deve ser abraçado com total doaçāo e gratidāo.
Pois, como ilustrastes, Querido Poeta do Bom Sendo, seus feitos ficam e fazem parte da história e do Legado do nosso imenso Fluminense.
Fiquem com Deus, e vamos no dia-a-dia tocando firme.
Avante Naçāo!
Obrigado novamente nosso Querido Poeta do Bom Senso.
Sou eu quem lhe agradece, querido amigo! Rica contribuição a sua, muito obrigado! Um forte abraço.