Liderança geral e bom aproveitamento em clássicos mascaram realidade do jogo tricolor

Com justos protestos dos envolvidos, o Fluminense derrotou o Vasco na rodada sem-noção do Campeonato Estadual. Ao sobrepor os interesses comerciais ao coletivo e à saúde dos profissionais que trabalharam no fim de semana, a Ferj, na realidade, em nada surpreendeu. Dela, no que diz respeito a qualquer assunto, mas, principalmente, sobre altruísmo e respeito ao próximo, espera-se muito pouco.

No Maracanã sem público, o Tricolor elevou para 75% o percentual de sucesso em clássicos na temporada – venceu Flamengo, Botafogo e Vasco na fase classificatória das Taças Guanabara e Rio. Suas últimas atuações, porém, não animam tanto quanto os números amigos.

Depois do apagão em Florianópolis, o Flu voltou a jogar mal, mesmo diante de um adversário fragilizado, escalado com oito reservas, o que fez com que o técnico vascaíno, Abel Braga, pagasse de ingênuo (não havia uma alma que não esperasse pelo cancelamento dos jogos deste meio de semana da Copa do Brasil, o que foi confirmado pela CBF, em nota, horas antes do clássico).

O time, que parecia ter se acertado com a escalação de volantes mais leves e técnicos – Hudson e Yago – e com Nenê no meio de campo voltou a ter problemas na criação de jogadas. A experiência do trio, acrescida da boa atuação de Matheus Ferraz, foi ótima para neutralizar a afobação vascaína, mas tornou a se mostrar frágil na coordenação de jogadas.

Os gols tricolores saíram de um momento de lucidez de Nenê, com Evanilson finalizando com categoria à altura do passe que recebera, e do oportunismo de Fernando Pacheco, já no fim, quando o Vasco tentava desorganizadamente o ataque. Foi o primeiro gol do peruano pelo clube.

O clássico, portanto, valeu mesmo só pela vitória. Apesar da esquiva de Odair Hellmann, o Flu segue devendo e sabe que a liderança geral no Estadual é muleta que a torcida não quer nem pensar em ouvir para a defesa de um plano de jogo que claramente ainda não evoluiu.

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242 thoughts on “Liderança geral e bom aproveitamento em clássicos mascaram realidade do jogo tricolor

  1. Fala pessoal ! Hoje o meu post não tem nada a ver com o nosso amado Fluminense, mas sim com esse momento histórico pela qual o mundo está passando. Não tenho dúvidas de que, quando o vírus for controlado e descobrirem a vacina, tudo o que está acontecendo irá diretamente para os livros de história. Nunca vi uma doença parar o mundo inteiro como aconteceu com o coronavírus. Tudo parou ! Futebol, NBA, Fórmula 1, escolas, trabalhos, comércio, viagens…enfim, o momento é de reclusão.

    Espero, sinceramente, que os companheiros de blog estejam se cuidando, juntamente com suas respectivas famílias. Lavem bem as mãos e nada de aglomeração. Vamos rezar para que isso passe o mais rápido possível e possamos voltar a vida normal, fazendo nossas coisas e, também, acompanhando os jogos do nosso Fluzão.

    Saudações tricolores

  2. A quem interessar possa!
    Especial atenção dos senhores Guilherme, Nando e demais boquirrotos.

    Dívida por ex- jogador Luiz Henrique, da década de 90, faz Fluminense ter que desembolsar R$ 5,2 milhões a credor
    Por GUILHERME ABRAHÃO E NELSON LIMA NETO

    25/07/15 04:00 | Atualizado: 24/07/15 23:54

    Luiz Henrique jogou no Fluminense em 1993 vindo do Mônaco, da França.

    O cofre do Fluminense sofreu um rombo significativo na sexta-feira. O clube teve que fazer um depósito R$ 3 milhões em nome de Luiz Antônio Nabuco de Almeida Braga, ex-presidente da Icatu, por causa de um empréstimo feito pelo empresário no fim de década de 1990.
    O valor refere-se ao acordo entre as partes para arcar com o empréstimo de R$ 1,3 milhão, feito em 1999 por Nabuco, que serviu para pagar com uma dívida Tricolor, junto ao Monaco, da França, pela negociação do meia Luiz Henrique, contratado em 1993.

    O problema é que o valor emprestado em 1999 foi ignorado pelas administrações seguintes.
    O Jogo Extra apurou que a paciência de Luiz Antônio acabou em 2006, quando tentou negociar com a diretoria da época a dívida e não houve acordo. Assim, o empresário, cujo pai é sócio benemérito do Fluminense e toda família é tricolor, procurou os direitos na Justiça. Nove anos depois, a pendência corrigida totalizou R$ 16.058.789,82 milhões.

    Em 9 de fevereiro, uma decisão judicial iniciou as penhoras mensais de 10% das receitas oriundas do sócio-futebol, da Adidas e da renda de jogos. Quatro meses depois (9 de junho), uma nova decisão acrescentou ainda a mesma porcentagem sobre os contratos com a Frescatto e Viton 44.

    Atolados com as penhoras, o Tricolor
    buscou um acordo e pagará a Luiz Antônio e a Siqueira Castro Associados, pelos custos do processo, os valores de R$ 5.232.000,00 milhões. No acordo, ocorrido no dia 16 de julho, o Tricolor já pagou, à vista, R$ 3 milhões, e tem 17 meses para quitar o restante. Caso atrase alguma parcela, os credores podem recorrer à Justiça novamente e cobrar o valor integralmente, com juros e correções.

    Procurados, os advogados da Siqueira Castro não quiseram se manifestar. Por meio da assessoria de imprensa, o Fluminense confirmou que o acordo foi feito e que a dívida será paga normalmente.

    A pancada financeira vem um momento que era de estabilidade para os cofres do clube. Tanto que a chegada de Ronaldinho Gaúcho não foi considerada um sacrifício, mesmo com os altos vencimentos que serão pagos. Além deles, nomes como Fred, Cícero, Diego Cavalieri e Jean, fazem com que o valor da folha salarial totalize aproximadamente R$ 5 milhões por mês.

    Aí, temos que aturar os amiguinhos Guilherme, Nando e demais desinformados (torcedores marca bufa) maledicentes profissionais, de modo patético, tentando atribuir tudo de mal que ocorre no Fluminense ao período 2010 até 2019. Fala sério!!

    1. Parece, ONI, que esse Luiz Henrique, bom de bola quando apareceu, veio para o Flu já meio baleado por ter sofrido uma contusão meio séria, não foi assim? Não lembro bem dessa era dele, nem o que ele fez de positivo em Laranjeiras.
      Mas custa a crer que essas diretorias tenham sido tão irresponsáveis com negócios na conta do clube que era dever deles cuidar com afinco. E há neguinho que pensa que isso começou depois do ano 2000.
      (22/03/20)
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    2. “Luiz Henrique jogou no Fluminense em 1993 vindo do Mônaco, da França.”

      Uma grande mentira. Ele não jogou no Fluminense.

      Só vivia machucado.

      Se alguém deve alguma coisa, é ele ao Fluzão.

      Não entrou em campo.

      Se alguém pagou alguma coisa nesse processo, tem que ser cobrado por isso.

      Quem deve é ele.

      Mundim,

      Como vc é um brilhante advogado, vai lá, senta na vara no dia do julgamento e defende o Fluzão.

      ST JB

      1. Pera aí Jacques, dá um tempo para o seu baianinho.
        Esse negócio de sentar em vara… é com o nosso Ajuri.
        Luiz Henrique, jogou sim, no Fluzão, fez gol na estreia e pediu um bolo para festejar!

    3. Vou adjetivar como “irresponsabilidade”, embora o correto seja outro adjetivo.
      São muitos anos, mais de um século, e a situação é de falência.
      E os únicos que não tem nada a ver com essa situação, são os torcedores, como o atual prisidentizinho quer fazer crer.

  3. Meu time, para a pós-quarentena :

    ° Muriel (M Henrique)
    três zagueiros :
    Nino – L Claro – Ferraz
    dois alas
    Gilberto – Egidio
    três meias :
    Hudson – Nenê – M Paulo
    Dois atacantes :
    Pacheco – Evanilson

    E será só ………………….. correr para o abraço, turminha !!!!!!!

    1. Só uma pergunta.
      Você realmente e de verdade sem ter ingerido álcool em nenhuma forma, acredita que o bêbê, é capaz de dar dinamismo e qualidade, em um setor crucial do time, fazendo o que ele faz hoje e fez ano passado?
      Apenas sim ou não.

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