Vamos buscar lá

Em tese, é um cenário até mais vantajoso que o do ano passado, quando, também como mandante, o Fluminense perdeu a primeira partida das quartas de finais por 1 a 0, contra o Flamengo. O 3 a 3 no jogo da volta não serviu para classificar o time às semifinais da Copa Sul-Americana, mas seria o bastante desta vez, contra o Nacional. É fato que, diferentemente do clássico local, o time terá agora que decidir fora do Rio de Janeiro; por outro lado, o adversário uruguaio é tecnicamente inferior àquele.

Inegavelmente, o gol de empate sofrido nos minutos finais foi, para os tricolores, uma ducha ainda mais gelada que a chuva que caía desde o fim da tarde. O 1 a 1 é incômodo, mas longe de ser definitivo. Em sete jogos como visitante no biênio 2017/2018, o Fluminense só deixou de marcar em duas ocasiões: contra o Liverpool (URU) e Nacional Potosí (BOL), ambos adversários de estreia. Nas outras cinco partidas, o time tricolor balançou a rede 11 vezes, o que mostra que o fator casa não é algo que lhe venha sendo determinante.

Um dos personagens da noite, o VAR evitou que, pela terceira vez no ano, um gol legal do zagueiro Gum fosse incorretamente invalidado. Ou outros foram marcados contra o Flamengo, em jogo semifinal da Taça Rio, e contra o Corinthians, pela 20ª rodada do Brasileiro. Nas duas ocasiões, o capitão já havia aberto o placar quando a arbitragem lhe roubou o segundo doce.

O técnico Marcelo Oliveira mostrou precipitação ao tirar Sornoza de campo, quando o time deveria forçar o 2 a 0. Matheus Alessandro na lateral também aparentou ser uma decisão equivocada. A lesão de Gum e a saída do meia deixaram o time vulnerável, já sem poder de articulação, e o gol de Zunino aos 42, depois de cobrança de escanteio, não foi algo que chegou a surpreender.

Em Montevidéu, 1 a 0 será suficiente, ou até mesmo o empate, desde que a partir de dois gols. Apesar de carente de recursos (técnicos e financeiros, já que o clube lhes deve salários e direitos de imagem), é louvável a disposição deste elenco tricolor, que honra a camisa, morde o adversário, equilibrando as forças muito na base da entrega. A classificação em Montevidéu é bem possível, desde que turbinada pela raça que os caracteriza.

Seria um prêmio à superação deste grupo.

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42 thoughts on “Vamos buscar lá

  1. Hoje é dia de testar a molecada, nada de Mjr, Kaique e Dutra. Vai de molecada que tenho certeza que não vão fazer feio.
    1Rodolfo
    2Julião
    3Frazan
    4Paulo Ricardo
    6Marlon
    5Dodi
    8Zé Ricardo
    11Gabriel capixaba
    10 Danielzinho
    7 Calazans
    9 Marcos Paulo
    Já acho esse time até melhor que o titular.

  2. vamos com um time alternativo amanhã, olha o provável time:
    1 Rodolfo
    2 julião
    3 Frazan ( Digão)
    4 Paulo Ricardo
    6 Marlon ( Aírton Lucas)
    5 Aírton
    8 Zé Ricardo
    11 Calazans ( Sornoza)
    10 Danielzinho
    7 Marcos Paulo ( Everaldo)
    9 João pedro
    sou mais mandar esse time para o Uruguai, só para ilustrar que temos peças melhores no elenco, só que a mula desse técnico não usa, se estivesse colocando a moleca para jogar , hoje teríamos um time, ainda falta o André que joga muita bola, o Cabezas que ninguém sabe se joga, o Fernando Neto tem vaga no meio campo também, temos um moleque chamado Luiz Henrique, liso, liso, liso. Wallace bom jogador, o que precisa para esses moleques jogarem? eles são nosso pohha, coloca eles para jogarem, vai poupar o Richard e o Jadson para serem titulares no Uruguai? pra que? Richard e Jadson formam a pior dupla de volantes da séria A, eles não tem saída de bola, o Richard quando pega na bola da calafrios. Zé Ricardo e André coloca Richard e Jadson no bolso, se entrar não sai nunca mais.

    1. O problema Rodrigo são 2.

      Uma gestão que se desfaz facilmente de qualquer dos destaques é um treinador que tem suas opções equivocadas quanto a escalação não sabendo rodar o time do Flu como deveria.

      Depois é o torcedor o maior culpado da situação pela qual o Fluminense atravessa.

      ST

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