A 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, concluída na noite de segunda-feira com mais um escândalo em Itaquera, praticamente definiu o campeão, classificados e rebaixados.
Serviu também para alijar em definitivo o desavergonhado Fluminense de qualquer chance de G6. Merecidamente, registre-se.
Ao Palmeiras, virtual eneacampeão, a taça está a um empate, embora a Chapecoense, que ainda briga por Libertadores, esteja longe de ser presa fácil.
Além dele e do Santos, também garantido, o Flamengo, mesmo tropeçando pela terceira vez no Maracanã, praticamente fincou bandeira na fase de grupos da Libertadores.
Na parte de baixo, o Figueirense teve seu rebaixamento confirmado, e o Internacional, garfado em São Paulo, ficou muito perto de um inédito rebaixamento – 90% de chances, segundo os matemáticos.
Suspense mesmo só entre os que disputarão a pré-Libertadores. Destes, apenas o Atlético-MG está garantido. As outras duas vagas serão disputadas por cinco times, com favoritismo para Atlético-PR e Botafogo, sobretudo se o Galo faturar a Copa do Brasil, o que faria o G6 virar G7.
A duas rodadas do fim, o campeonato ganha seus contornos finais e perde em emoção.
Diferentemente da Série B, onde o Vasco de Eurico vive um drama provocado por ele próprio, depois de ter aberto até 11 pontos do quinto colocado, o primeiro fora da zona de classificados à elite.
Caso não vença o Ceará no Maracanã, corre o risco de ser superado pelo Náutico, o que deflagraria uma crise sem precedentes na Colina.
No outro extremo da cidade, nas Laranjeiras, só não há crise porque há eleições, o que sempre abre novas perspectivas, embora, na opinião da coluna, nem Celso Barros, nem Mário Bittencourt, nem Pedro Abad representem um sopro de renovação.
Mas seja quem for o eleito, a única certeza que temos é da necessidade de ampla reformulação no futebol do clube, desgovernado na gestão do atual presidente, Peter Siemsen.
Não tivesse conquistado o troféu da Primeira Liga, seu segundo mandato teria passado em brancas nuvens, com o time fazendo figuração em praticamente tudo o que disputou.
Sua atuação no futebol, de inúmeros erros e micos sucessivos, foi absolutamente melancólica.
Como a falsa briga com a Ferj, para inglês ver, já que, internamente, o movimento foi sempre de aproximação com Rubens Lopes.
A aliança com o Fla era mesmo de papel.
A rodada 37 para o Fluminense será jogada nas urnas.
Ao futuro presidente, toda a sorte, competência e responsabilidade do mundo.
Que já foi do Inter, em 2006.
Hoje, virtualmente na Segunda Divisão.
Para onde nunca mais desejamos voltar (foto).
Sem ambição, planejamento, organização, o futebol afunda em três tempos.
Ao Football Club, um time vitorioso, campeão.
É o que ardentemente desejamos.
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Leia também “Lágrimas de esguicho”, artigo deste colunista no portal NETFLU.
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Senhores,
Assisti, desde o início, ao importante programa de entrevista do Globo Esporte, já que debate propriamente dito, não houve.
A lamentar, para mim, a compreensão de um candidato participante, o Mário, que, até onde sei, também o é daquele candidato que não participou, o Celso, no sentido de que a estruturação do futebol do Fluminense deve se fazer necessariamente sobre grandes jogadores, com o que até concordo, mas citando como exemplo o Fred.
Afinal, dizer que o Fred é o artilheiro atual do campeonato, apenas ratifica um modelo que privilegia um jogador, mas que não leva o clube a lugar nenhum ou leva a lugar aquém de onde deveria se encontrar.
Percebi que o próprio Pedro Abad também teria entendimento semelhante, salvo engano, apenas não se referindo ao Fred. Falou em jogador “cascudo”.
Eu quero é jogador que se dedique, corra o tempo todo, se ofereça para receber passe, corra e marque para impedir a jogada ofensiva adversária, que consiga fazer marcação de saída de bola com acerto, com disposição. Eu quero é direção que saiba exigir isso dos jogadores. Não adianta ter jogador “cascudo”, tão “cascudo” que chegue próximo de enquadrar a própria direção.
Afinal de contas, melhor modelo, então, é o do Palmeiras, que tem o Gabriel Jesus como atacante, mas que mostra maior equilíbrio na equipe. O Atlético não será campeão. É o equilíbrio, com jogadores de qualidade, que leva ao sucesso. Aí, com equilíbrio, pode ter Fred ou qualquer outro “cascudo”.
Vamos esperar.
ST
Caro Julio
Mais um comentário sensato.
Falar em retorno de dom fredom é piada de salão…..não pode ser sério.
Melhor deixá-lo no galo ganhando seu milhão com garantias……quase 1 milhão por gol marcado, nada de titulo e muita firula.
Agora é rezar para quem entrar fazer um trabalho decente….
ST
Andrei,
O Galo até pode ser campeão da Copa do Brasil, apesar de ser difícil.
Nem acho que a culpa seja do Fred. Mas acho que a afirmação de alguns candidatos sobre a necessidade de jogador cascudo está vinculada a uma ideia antiga de se jogar bola.
O jogador “cascudo” é importante, mas o futebol solidário e competitivo é essencial. O “cascudo” é bem vindo quando se enquadra neste tipo de jogo.
Então, prefiro o modelo do Palmeiras, que tem um atacante com boa movimentação e de jogo coletivo.
Veja que o próprio Palmeiras não se mostrou aquela equipe consistente todo campeonato. Fez jogos em que faltava esta competitividade. Mas teve uma média alta de jogos em que o time todo estava jogando.
Faço uma proposta: Mantenham o time do Palmeiras e mudem a direção. Troquem o pessoal da festa de futebol, do vestiário, para ver se o Cuca vai segurar o time.
Aliás, toda hora aparece uma evidência de que nossas queixas quanto à gestão do futebol tricolor não era lá bem feita.
Isto também explica a razão pela qual um jogador rende em um clube e não rende em outro. Tem que saber resolver problema da equipe, problema de vestiário, do dia a dia.
ST
Será que o Barcelona não tá precisando de um jogador cascudo como o Fred, pra deslanchar de vez?
KKKKK
Tudo normalizado.
Na verdade, se o G4 não tivesse virado G6 o campeonato já estaria bem sem graça nas últimas dez rodadas. Esse absurdo de mudar as regras com o campeonato em disputa acabou dando vida ao Brasileiro desse ano.
Crônica de PVC, de hoje, sobre o Internacional:
“O diagnóstico é o de que o vestiário está doente. Não porque exista uma
crise de relacionamento, mas porque durante anos o Internacional não
cuidou de que os jogadores soubessem quem manda.”
Trocando “Internacional” por “Fluminense” PVC mostra, também, a realidade do Tricolor carioca.
a minha unica expecativa e saber quais perebas que farao parte da barca que tem que sair lotada, o resto nao me interessa.
quanto aos reforços para 2017,sugiro contratar todo time da chapecoense do goleiro ao ponta esquerda e mais uns tres do atletico -pr, dois do foguinho e pronto.
vamos assumir de vez que viramos time pequeno e nossa maior gloria sera sempre permanecer na serie a., o resto e lucro.
No “Brasileirão de Pontos Corridos” o Fluminense, Flamengo, São Paulo, Santos e Cruzeiro serão os únicos clubes que nunca disputarão a série B.
Não se manter na série A em um campeonato de 38 rodadas é consequência de uma administração muito ruim.
Permita-me discordar em parte, caro Luis:
1 – em 2013, o mulambo não caiu porque comprou a Portuguesa, para cair em seu lugar;
2 – também em 2013, o Fluminense não caiu porque tanto a Portuguesa, que de fato caiu, quanto o mulambo escalaram jogadores irregulares e, por consequência, perderam pontos e ficaram atrás do Flu.
Caro João e amigos tricolores,
Ontem foi um dia de grande felicidade para a torcida tricolor, pois confirmamos, matematicamente, nossa participação na série A do BR2017 e,acreditem senhores, com fantásticas 2 rodadas de antecedência!
Passei a noite em claro comemorando este feito incrível. Não podia deixar de enfatizar a competência de nossa diretoria na gestão do futebol, sem eles esta incrível marca não seria atingida. Grande destaque para a garra, determinação e qualidade técnica no nosso elenco onde destaco craques do nível de Henrique Dourado, Oswaldo, Gum, Dudu, Marquinhos, Wellington Silva, Willian Matheus, Giovani, e outras estrelas de qualidades inquestionáveis. Não podemos esquecer a grande contribuição do nosso inesquecível camisa 9, que nos deixou de forma repentina para aquele time alvinegro. Todos, é claro, já sabem de quem estou falando… Lógico do Wellington Paulista!
ST!!!
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Top!
O Fluminense errou demais nas contratações, gostaria muito de ver os números dos “SCOUTS” elaborados pela comissão encarregada de avaliar os jogadores, pois não vemos nada dentro de campo que sugiram as contratações de jogadores como o William Matheus, Dudu, Maranhão, entre outros menos cotados e pra ficar somente nestes que demonstraram não ter as mínimas condições de vestir a camisa do Fluminense, nem vou falar daqueles que pouco jogaram, pra não ser injusto com eles.
Mas, contratações desastradas à parte, o time se perdeu ainda mais a partir do momento que chegou o Levir Culpi, sua chegada afastou o Marlon, Diego Souza e Fred, simplesmente os melhores de seus setores, defesa, meio e ataque, isto sem que tivéssemos jogadores perto dos seus níveis para compensar.
A reformulação deve começar pela saída do Cícero, não se enganem com os seus gols, o time do Fluminense é travado por sua causa, vamos parar com esta improvisação dele de volante/meia/ataque, pois ele não tem rendido em lugar nenhum e ainda segura a evolução do time.
Saudações Tricolores!
Caro Julio Cezar Carvalho, parabéns pela lucidez e objetividade do seu post! Realmente, texto como o seu soma e ajuda a aumentar o nível de comentários do Terno e Gravatinha. Fico feliz por ter acertado, mais uma vez, quando afirmei que você é o “Julio” que faz comentários pertinentes. Mais uma vez parabéns! ST.
STT.
Fico intrigado com o termo continuação. Para uma pessoa que queira alcançar algum cargo de renome nacional, que seja relevante, lembra subalterno, sem poder, uma marionete. Sinto muito aos que não concordam, mas a história comprova. Tirando o cargo de presidente, governadores de São Paulo e Rio de Janeiro, prefeitos de São Paulo e Rio de Janeiro, o cargo de presidente do Fluminense é um dos mais importantes. Quando o país e nenhum estado brasileiro puderam bancar uma competição internacional super importante como o Campeonato Sul-Americano de seleções, veio a salvação de um Clube chamado Fluminense para que o evento acontecesse. Portanto, o cargo de presidente do Fluminense é algo acima de muitas pretensões. A pessoa que queira se candidatar a tal cargo, tem que desconhecer a palavra continuidade. Cada gestão tem que ter a sua identidade, fazer parte da história. Portanto, meu voto vai junto com o vice. Como disse acima, não sou marionete, e nem faço parte de conluios.
Saudações Tricolores.
Garcez, certeza que compartilho em relação às candidaturas.
É interessante como a FLUSOCIO consegue emitir nota em que revela algo correto, como o erro em se contratar por empirismo, mas se equivoca quando acha que existe fórmula matemática para se acertar em contratações.
Há, sim, pessoas do futebol, que estão “carecas” de saber como isso funciona e, até mesmo, porque um jogador rende em um clube e não rende em outro. Tem o antigo “olheiro”, que supera o scout. Afinal, estatísticas não servem de nada para quem não sabe usá-las.
Dificil é acreditar que há alguém que, eleito agora, saiba mesmo o que fazer com o nosso futebol.
O presidente Peter não é de ninguém. A situação não o “abraça” e a oposição, naturalmente, o repudia.
Está difícil acreditar..
ST
Meu caro, o problema do futebol brasileiro nos dias atuais é que ele, de forma geral, só é profissional no papel. Quando uma direção consegue algo diferente no sentido de realmente ser profissional, você vê campanhas excepcionais como eu cito agora , da Ponte Preta ou da Chapecoense. Eu escrevi excepcional, porque a relação custo/benefício que eles conseguem traduz de fato este termo em relação ao Fluminense, Internacional, cruzeiro e até mesmos aqueles que estão lá uns 15 pontos na nossa frente. Fosse o nosso futebol de fato profissional, o scout nos aproximaria muito mais dos esportes americanos como o basquete do que da baboseira que pregam por aí que no futebol é diferente e tudo pode acontecer, de um time fraquíssimo vencer o fortíssimo. O fraco vence porque todo pereba tem o seu dia de Pelé e todo Pelé tem o seu dia de pereba. É por causa desta falta de profissionalismo que acreditam ser aceitável que um jogador possa cuspir no escudo do Fluminense e depois de um tempo voltar ao clube numa boa como se nada tivesse acontecido e acabar cuspindo novamente (um Diego Souza da vida como exemplo). Mérito é algo que passa longe das Laranjeiras por incompetência ou canalhice mesmo. Ah tá, não estou defendendo Flusócio nem porr@ nenhuma, até porque justamente analisando números,espero que o Celso Barros vença.
Julio Cesar, realmente não existe nenhuma fórmula para contratar jogador, existe. sim, o bom olheiro, este que vê qualidades num garoto, aposta nele e acerta, e isso é empírico.
O Zito disse, numa entrevista, que viu o Neymar jogando futsal, a convite de outra pessoa, e saindo dali foi direto à diretoria do Santos e disse que era para contratar logo toda a família, e o Peixe fez exatamente isso.
Está faltando esse tipo de olheiro no Flu, diferente desse que só vê jogadores já rodados. .
Eu já acho que jogador bom rende em qualquer time, e mesmo que o grupo seja bem ruim, ele se sobressai, demonstrando a categoria que tiver.
Mas esses caras que assumirão o clube não podem mais errar com contratações lastimáveis como algumas que foram feitas pela gestão que está saindo.
ST
(ter. 22/11/16 – 12:02 pm)
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