Depois de vencer Santa Cruz, Grêmio e Corinthians como visitante, o Fluminense perdeu o aproveitamento de 100% ao sofrer a sua primeira derrota em campo adversário no returno do Campeonato Brasileiro.
O oponente foi o difícil Santos, quarto colocado, na Vila Belmiro – a Vila Famosa.
O 2 a 1 manteve o Tricolor em quinto, ainda dentro da zona de classificação para a Libertadores, que agora abriga os seis primeiros.
Em tese, para efeito de classificação, não há qualquer diferença entre ser quarto, quinto ou sexto.
É que, embora com o passaporte carimbado, estes terão de passar por duas fases preliminares antes de chegar à etapa de grupos da principal competição da Conmebol.
O risco é enorme, o que faz da terceira colocação um baita negócio.
O atual ocupante do posto, o Atlético-MG, nem venceu – ficou no 0 a 0 com o Corinthians, na Arena.
Bom duas vezes para o Flu, que manteve o Corinthians ainda distante de seu encalço (quatro pontos) e não deixou que o Galo se afastasse tanto, embora a diferença de sete pontos, a nove rodadas do fim, seja significativa.
Melhor ainda para o Peixe, que venceu. Está agora a apenas dois pontos do terceiro.
Para o Flu, que por muito tempo estagnou-se no meio da tabela, chegar na reta final dentro da área azul é mais do que lucro.
O clássico Fla-Flu, que será disputado na próxima quinta, em Volta Redonda, talvez seja a derradeira oportunidade do time de Levir Culpi se manter na briga pelo G3.
Derrota aniquila as esperanças, mas o empate, dependendo das circunstâncias em que se der, pode ser visto como bom para efeito de G6.
A partir de então, o Fluminense saberá que campeonato estará disputando nas oito rodadas finais.
Será um clássico de definições, portanto.
Talvez, até mais para o Fla.
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Curtinhas: sem penetração, o Fluminense demorou a se encontrar. No primeiro tempo, salvo nos últimos 15 minutos, pouco ameaçou; A entrada de Richarlison (no lugar de Pierre, logo depois de sofrer o gol), a exemplo do que já havia acontecido contra o Sport, deixou o time mais insinuante (chegou a atacar com seis jogadores); O atacante, entretanto, perdeu o gol da virada, cara a cara com o goleiro Vanderlei, quando o jogo estava empatado em 1 a 1; Gum teve sim responsabilidade no lance do segundo gol do Santos, marcado por Ricardo Oliveira (bom como o vinho), mas tem razão em reclamar, já que três jogadores do Fluminense não marcavam ninguém quando o escanteio foi batido; Perder o embalo é ruim, mas o Fla-Flu está aí para acender a pira olímpica das Laranjeiras e tacar fogo no campeonato.
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Nesta semana (4), é comemorado o Dia Mundial dos Animais e de São Francisco de Assis.
A Revolução Copérnica ainda não se deu no coração do homem.
Vivemos como se o centro do mundo fôssemos.
Como se a Criação Divina que nos cerca existisse para nos servir, apenas.
Precisamos despertar para a urgente necessidade de uma Real Convivência – alicerçada no respeito e no amor – com “toda” a Natureza.
Não há outro caminho a seguir. Apenas este.
Do contrário, o egocentrismo humano se transmutará em severo desafio para o nosso próprio existir.
E a prevenção, sabemos, é sempre melhor do que a cura.
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