O dia, enfim, chegou.
O Fluminense eliminou a LDU de uma competição da Conmebol.
Não era uma final, mas uma fase aguda da Sul-Americana, que conta agora com apenas oito clubes entre os 44 que a iniciaram.
As taças da Libertadores de 2008 e da Copa Sul-Americana de 2009 jamais sairão de Quito.
Mas o Flu, mesmo com uma equipe bem mais limitada do que aquelas, notadamente a de 2008, com Gabriel, Thiago Silva, Arouca, Cícero, Conca, Thiago Neves, Washington e Dodô, está a dois passos de uma nova final.
Como próximo desafio, o Flamengo, a quem já eliminou na edição de 2009 desta competição sul-americana.
Mas o papo aqui é a LDU.
Que por duas vezes tirou o doce da boca de milhares de tricolores em Maracanãs igualmente abarrotados por uma massa pó de arroz confiante e esperançosa.
Em ambas, o Fluminense venceu bem (3 a 1 e 3 a 0), mas não levou.
Pois em 2017, o Tricolor fez a Liga provar do próprio veneno.
A LDU abriu 2 a 0, tinha o jogo controlado e a classificação encaminhada.
Foi quando o menino Pedro, que pela pouca idade ainda deve ser afeito a essas guloseimas, quis para ele o doce do alto do morro e escorou para o gol um escanteio cobrado por Gustavo Scarpa.
Com um “agravante”: o jovem atacante o fez aos 41 minutos do segundo tempo, quando o alimento açucarado já estava praticamente na boca dos equatorianos.
Comemorou muito. Como os tricolores de todo o Brasil, do Equador e do mundo.
“Fluminense despacha a LDU”.
Era a manchete tão ansiada há anos pelo Fluminense, que só aguardava por mais esta oportunidade.
Se tiver sucesso mais adiante, esta classificação será ainda mais valorizada.
O time jogou mal? Sim, muito.
Mas na noite de quinta, contra a algoz histórica, nada mais importava, só a vaga ante os equatorianos.
O Estádio Casa Blanca, enfim, foi todinho tricolor.
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