Fomos felizes como nunca.
Mas jamais esquecemos o último ato.
Antecedido por uma festa apoteótica, comparável a uma cerimônia olímpica, a maior entre clubes da história do Maracanã.
A dor fisga a memória.
Lá estava a LDU.
Não era a mesma de 2008, nem de 2009.
Mas era a LDU.
Foi ela quem arrastou 50 mil torcedores ao Maracanã na noite de quinta.
Os tricolores assumiam os riscos da honestidade.
A ferida segue exposta.
Dois títulos brasileiros neste período tampouco nos pareceram suficientes para pulverizar algo que nos calou tão fundo.
A magnitude do Fluminense, de importância vital para o desenvolvimento do futebol no Brasil, não permite, contudo, que seu coração viva dessa forma.
A culpa é da sua grandeza.
Quatro vitórias em quatro jogos contra a Liga no Maracanã, a última com um gol de falta de Gustavo Scarpa, revelam a casualidade do acontecimento fatídico.
O Flu sobe de novo o morro em busca de um título internacional na temporada.
A Sul-Americana na alça de mira.
Já aquela Libertadores, bem, ela não teve o Fluminense como o seu campeão, qual novidade?
Pior para ela.
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