O Flu e o estrangeiro

Um estrangeiro desavisado que chegasse hoje ao Rio de Janeiro, soubesse de alguns números, diria que o Fluminense é um dos líderes do Campeonato Brasileiro. Quarto time menos batido (dez), segundo melhor ataque (44), tem ainda o artilheiro da competição, Henrique Dourado, com 17 gols. “Então, este Flu é um colosso?”, diria.

Diria.

Não fosse ele apresentado à outra metade da realidade tricolor: quase um turno inteiro de empates (13) e defesa vazada na mesma proporção com que marca (44).

Contra o Coritiba, quinta à noite, o Fluminense não jogou com o mesmo vigor de suas últimas jornadas. O 2 a 2 lhe caiu justo, sobretudo pelos reiterados e intermináveis erros defensivos no jogo aéreo. Destaques no Clássico Vovô, Sornoza e Scarpa só foram notados pela falta mal batida do meia que resultou em contra-ataque do Coxa e na suspensão do equatoriano. Já sem Richard, lesionado, o Tricolor estará ainda mais desfalcado contra o Cruzeiro – e sem seu goleador, já que o Ceifador também levou o terceiro amarelo.

A parada contra o campeão da Copa do Brasil é dura, mas o Flu tem histórico de bons jogos como visitante. A gangorra tricolor perdura e deverá se manter assim até o fim. Que neste domingo, às 19h, esteja ela de novo, sem sustos, na parte mais alta.

Para a alegria do estrangeiro desavisado.

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