Noite (alvi)negra

Enfastiado com uma temporada em que teve muitos problemas e a irregularidade como ponto alto, o Fluminense parece torcer para que o tempo passe depressa até o dia 3 de dezembro, data da última rodada do Brasileiro. No confronto que deu o heptacampeonato ao Corinthians, a partida seguiu o mesmo roteiro de três dias antes, contra o outro campeão nacional de 2017, o Cruzeiro.

Em que pese o alarmante número de gols sofridos no jogo aéreo, o Tricolor padece de grave fragilidade emocional, intensificada agora com a reta final da maratona de jogos (mais de 70) e com a ainda não afastada possibilidade de não se manter na elite. Com 43 pontos, o Flu terá de juntar os cacos para o decisivo duelo contra a Ponte Preta (39), adversário direto, na próxima segunda-feira, às 17h, feriado da Consciência Negra.

O Fluminense sofreu também com a arbitragem tendenciosa de Bráulio da Silva Machado (SC), parcial desde os primeiros minutos no caldeirão corintiano. Viu ainda o principal perseguidor de Henrique Dourado na artilharia, Jô, marcar duas vezes e ultrapassá-lo na contagem (18 a 17). O terceiro do Corinthians, marcado por Jádson, sem qualquer aproximação, soou desrespeitoso à torcida.

O Flu tem premente necessidade de fechar para balanço ao fim do Brasileiro. Mas, antes disso, tem de se ligar que o ano ainda não acabou.

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